O ENSINO DESEJA ALCANÇAR UM OBJETIVO PREVIAMENTE IMPOSTO?
Por: Diego Augusto • 27/6/2020 • Abstract • 1.426 Palavras (6 Páginas) • 128 Visualizações
Nome: Diego Augusto Ribeiro Teruel Sales Disciplina: Didática
Professora: Dra.: Flávia Curso: Geografia Unesp
1)Porque ensinar? O ensino deseja alcançar um objetivo previamente imposto?
Para inaugurarmos a resposta de nossa indagação iniciamos com o pensamento sobre o ensino desenvolvido por Skinner o qual o mesmo já nos orienta, que o entendimento sobre ensino deve seguir como parâmetro uma preparação do alunado para um futuro vindouro.
De acordo com a orientação proposta pelo texto “O que é ensinar?” vemos que de uma maneira acessível Paul H. Hirst nos apresenta que a prática do ensino é Polimorfa, ou seja, existem várias formas que podem proporcionar o ensino. Assim sendo, o mesmo acrescenta que não devemos nos prender a uma ordem seqüencial pré-determinada de práticas de ensino, mas nos atentarmos a multivariadas formas com a qual podemos construir esse aprendizado.
Assim também o referido autor norteia que é necessário o professor apresentar um conhecimento da atividade profissional com a qual ele está envolvido, e da importância do ensino para os seus alunos. Seguindo ainda sua orientação, o mesmo também no leva a compreensão de dois tipos de ensino: O empreendimento do ensino como um todo, e atividades especificas de ensino.
Para que um empreendimento seja considerado ensino é necessário que contenha dentro do seu arcabouço atividades que sejam voltadas especificamente para o ensino-aprendizagem, isto é, elementos que estejam ligadas exclusivamente com o intuito de produzirem o conhecimento empírico.
De uma maneira mais inteligível e ao mesmo tempo menos técnica, no sentido do senso comum, o ensino seria a transmissão de uma vasta gama de conhecimento cientifico com a qual o professor tenta transmitir ao seu aluno, utilizando-se dos mais variados tipos de empregos técnicos, com a finalidade de promover a esse individuo o conhecimento. Já Na ciência da biologia ensinar seria conhecido como um processo bioquímico.
Cumpre salientar em nossa resposta a posição do renomado autor conhecido no mundo da educação Paulo Freire, sedo o nobre muito mais que um educador, mas um homem voltado com um olhar de preocupação para uma educação que pudesse produzir a liberdade e caráter mais humanista no individuo receptor. Onde o mesmo diz que a importância do ensinar seria uma fonte de libertação do oprimido para com o seu opressor. Diante de tal situação e conhecendo a ciência ele poderia reivindicar seus direitos usando do próprio conhecimento como arma a fim de promover uma igualdade social mais justa e fraterna.
Paul H. Hirst vai nos orientar que toda a intenção de quaisquer atividades que sejam voltadas para o ensino tem o interesse de produzir a aprendizagem. Além do que ensinar não é uma atividade especifica de fácil identificação. O ensino ele tem um objetivo próprio, algo a qual ele tenta alcançar de uma maneira mais inteligível, um propósito já predestinado pelo ensino. Isto é, o ensino será promissor de uma intenção com a qual ele se desenvolve, por meio dessa explicação é que podemos diferenciá-lo de um mero entretenimento.
Ter objetivos é de sumula importância na vida de um docente, onde graças a tal fator ele pode traçar o seu modus operandi de como realizar um projeto, de como construir da melhor maneira possível um verdadeiro ensino-aprendizado. Encerro tal justificativa de minha questão valendo-me da seguinte frase de um filosofo “Nenhum vento sopra a favor de quem não sabe pra onde ir” Sêneca.
2) É possível evitar uma constante dispersão?
Diante da nossa indagação se é possível evitar uma constante dispersão, iremos juntamente com o texto provar que, sim é possível tal êxito. Diante da realidade vivida por inúmeros docentes do Brasil, dada as condições de trabalho, a as multivariadas funções que um profissional da educação tem no seu cotidiano, a dispersão se tornou algo concreto na vida de muitos. Tal realidade se manifesta de maneiras distintas em cada tempo utilizado pelo professor, sendo possível tirar do educador o foco com que ele deseja empreender no momento em que ele se encontra.
O texto nos orienta para a prática da organização de uma rotina diária, onde seguiremos arrisca tais orientações para que possamos dividir nossas tarefas, e assim realizar de uma maneira mais eficiente nossas atividades. Tal rotina garante ao profissional maior segurança na realização de suas funções, pois as mesmas estarão sendo cumprida cada qual no seu devido tempo já pré-estabelecido.
Com um movimento repetitivo organizacional o próprio docente adotará uma visão de costume de sua práxis, ou seja, será parte de sua realidade cotidiana com a qual ele mesmo já se encontra habituado em realiza – lá.
Diante do exposto, a realidade em nossas escolas permitem uma massiva dispersão do professor, uma vez que o mesmo realiza diferentes atividades e de acordo com as condições de trabalho a ele oferecidas isso ocorre como se fosse algo natural e que já faz parte da atividade profissional.
Cumpre salientar que dentro da profissão existe a famosa hora atividade, entretanto muitas delas não correspondem nem metade da hora de trabalho do professor, e em alguns casos se converte em apenas 6 horas do total de 40 horas destinadas ao trabalho. Tal pergunta se transforma em uma possibilidade do próprio mestre tentar se organizar melhor, uma vez que o empregador não irá lhe conceder menos horas dentro de sala, para que o mesmo se dedique mais a atividade extraclasse.
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