O Estágio Curricular Supervisionado em Educação Infantil
Por: Lívia Cunha • 16/5/2022 • Trabalho acadêmico • 479 Palavras (2 Páginas) • 164 Visualizações
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Nome Completo: Lívia | RGM: |
Instituição: Unifran | Data: 20/11/2021 |
Curso: Pedagogia | |
Disciplina: Estágio Curricular Supervisionado em Educação Infantil |
Educação Inclusiva: aspectos e desafios
A educação é um direito inalienável de todos os cidadãos brasileiros, garantido pela Constituição Federal, como consta no artigo 205 (BRASIL, 1988). Partindo desse princípio, é essencial problematizar a questão da Educação Inclusiva, uma concepção de ensino que visa o acolhimento de alunos com necessidades especiais no ensino regular, proporcionando-lhes a oportunidade de aprender e conviver com os demais alunos.
Ainda hoje, percebem-se distorções na compreensão do conceito de Educação Inclusiva e, até mesmo, uma tendência a confundi-la com a Educação Especial. Para Oliveira e Araujo (2005, apud MARINHO e OMOTE, 2017, p. 635) “A Educação Inclusiva deve ser compreendida a partir de pressupostos democráticos, em que o direito à educação pressupõe um ensino básico de qualidade para todos, não (re) produzindo mecanismos de diferenciação e de exclusão social”.
Para além do atendimento especializado e suporte aos alunos com necessidades específicas tal qual a Educação Especial, a inclusão requer que a escola seja “[...] um espaço de todos, no qual os alunos constroem o conhecimento segundo suas capacidades, expressam suas ideias livremente, participam ativamente das tarefas de ensino e se desenvolvem como cidadãos, nas suas diferenças” (ROPOLI et al., 2010). O educador deve ajustar a prática pedagógica a essas diferenças e às diversas deficiências.
Além disso, a Educação Inclusiva revela desafios de cunho político, como a desvalorização dos profissionais de educação e a distribuição ineficiente de recursos por parte dos órgãos públicos, pois o fato de alunos com deficiências e outras necessidades estarem na escola, “[...] não significa que estão efetivamente sendo contemplados e tratados como sujeitos de direitos, como sujeitos da educação” (SIEMS-MARCONDES e CAIADO, 2013, apud DAINEZ e SMOLKA, 2019, p. 5).
É preciso que haja comprometimento do Estado com a inclusão, para que sejam feitas as devidas adaptações pedagógicas e de infraestrutura, não só no âmbito escolar como nos demais espaços públicos. Cabe às escolas definirem propostas pautadas na responsabilidade social, visando o pleno desenvolvimento de todos. Dos profissionais e formandos da educação espera-se a reflexão sobre o acolhimento educacional na ótica da inclusão, buscando conhecimento que permita a melhor prática possível.
Referências
BRASIL. Constituição. República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Senado Federal, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 10 nov. 2021.
DAINEZ, Débora; SMOLKA, Ana Luiza Bustamante. A função social da escola em discussão, sob a perspectiva da educação inclusiva. In: FAPESP. Educação e Pesquisa. 45. ed. São Paulo: Fapesp, 2019. p. 1-18. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ep/a/Sjfzqqk3cBv47szKzLpdJWD/?lang=pt. Acesso em: 18 nov. 2021.
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