O JOGO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E A ATUAÇÃO DOS DOCENTES
Por: dragu • 4/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.211 Palavras (5 Páginas) • 283 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 4
2 DESENVOLVIMENTO 5
3 CONCLUSÃO 7
4 REFERÊNCIAS.........................................................................................................8
- INTRODUÇÃO
O jogo tem uma grande importância na vida dos seres humanos. Muito mais do que uma diversão ou passa tempo, ele permite que novos caminhos cognitivos sejam abertos, e que a criatividade tome ampla dimensão. Além disso, os jogos permitem um ensaio para as questões da vida, já que neles é preciso fazer escolhas, optar e criar estratégias de atuação, como enfatiza a autora Eliane Maria de Oliveira Araman: “Ao manipular objetos a criança desenvolve sua capacidade de observação, formula hipóteses, compara e testa essas hipóteses até atingir alguma conclusão, mesmo que em caráter preliminar” (2009, p. 103). É necessário, portanto, que na infância essa oportunidade de jogar esteja ao pleno alcance de todas as crianças. As brincadeiras é um modo pelo qual ela completa seu amadurecimento.
De acordo com o estudioso francês Gilles Brougére, em uma entrevista à Revista Escola, o professor tem uma atitude específica e importante para melhorar o ato de brincar, além de observar e prezar pela qualidade do espaço:
Outra reflexão importante é sobre como o professor pode favorecer esse enriquecimento. O professor deve ficar de fora da brincadeira? Em que casos podem intervir ou participar do jogo? Não há uma verdade única para essas questões. Tudo depende da percepção do educador, da idade das crianças, das circunstâncias e das condições da escola. Se em algum momento o professor sente que deve propor uma ideia ou indicar o uso de um material capaz de deixar a brincadeira mais interessante, ele não deve se privar disso - desde que tenha em mente que não se trata de obrigar as crianças.
Pode-se perceber a partir da citação acima que o professor ou professora terá que ter um bom preparo e percepção crítica para saber qual o momento que precisará fazer alguns manejos nas brincadeiras das crianças. É preciso principalmente que o conhecimento pedagógico relacionado ao tema esteja aguçado para proporcionar ás crianças a melhor maneira de aprender brincando.
Desenvolvimento
Título do jogo: Trocando figuras.
Objetivos: O objetivo desse jogo é primordialmente elaborar nas crianças uma ação combinatória entre raciocínio e atitude. Ao pedir que uma figura seja trocada por outra e ao receber a oferta de troca, os alunos criam estratégias de negociação. Além disso, é possível trabalhar com algumas formas geométricas, cores, animais, objetos em que terão que saber identificá-los. Da mesma forma, também identificarão várias imagens que podem servir de reflexão. Trabalharão ainda com o desenvolvimento da fala, enquanto modo de interação, juntamente com a noção de se trabalhar em equipe.
Material necessário: Impressora colorida, folha sulfite, tesoura, cola, papelão (ou outro tipo que permita sustentar a figura impressa para que os alunos possam manusear sem risco de rasgar), balas (ou outro tipo de recompensa).
Tempo estimado do jogo: Em média 1 hora.
Faixa etária: Crianças de 5 a 6 anos.
Número de jogadores: O jogo é para ser realizado em grupo. A mediadora ou mediador verá quantos grupos em quantidades iguais de pessoas podem ser formados na sala de aula.
Regras: Distribuir para cada grupo a mesma quantidade de figuras (animais, formas geométricas, objetos da era digital, imagens que crie reflexões como um rio poluído, etc.) As figuras devem variar para cada grupo, embora possa repetir algumas. O docente decidirá quais são as figuras que poderão ser repetidas, e as que terão um único exemplar.
A professora mediará à brincadeira. Ela passará de grupo em grupo e sorteará uma figura (que deverá ter seu correspondente na forma escrita para o sorteio). Se o grupo não tiver, ele poderá negociar com outro grupo que tenha, em troca de outra figura. A professora aguarda. Quando o grupo lhe entregar a figura correta ela acrescentará uma bala para o grupo (ou para cada pessoa do grupo). Para trabalhar com as cores, pode-se fazer, por exemplo, círculos de diferentes cores, um azul e outro amarelo. Na hora do sorteio há de se especificar a cor, não valendo se for outra.
Pode atribuir duas ou mais balas a uma figura específica, que só tenha uma para toda a classe, por exemplo. E quem sair com figuras como a do rio poluído e for sorteado perderá uma bala. Assim, dará um sentido negativo para a imagem.
A brincadeira encerra quando todas as figuras forem sorteadas. O grupo que sair com mais balas vence, mas de qualquer modo todos ganharão balas.
Relato do desenvolvimento do jogo
No princípio as crianças ficaram curiosas para saber qual o novo tipo de brincadeira. Ao formar os grupos, dois de sete alunos, e um de 8, e distribuir as figuras ainda em silêncio, esperando o que havia de acontecer. Ficaram empolgadas com as várias figuras, observando-as. Em seguida, anunciamos o início do jogo e dizemos de forma simples que iríamos sortear uma figura, se eles tivessem cada pessoa iria ganhar uma bala. As demais regras eles iriam aprender com o decorrer do jogo.
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