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O Jogo e As Culturas Lúdicas Infantis

Por:   •  31/12/2024  •  Trabalho acadêmico  •  690 Palavras (3 Páginas)  •  22 Visualizações

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O texto “O Jogo E As Culturas Lúdicas Infantis” dos autores, Nair Correia Salgado De Azevedo, José Milton De Lima, é um trabalho proveniente do 8° Congresso Norte Paranaense de Educação Física Escolar. Eles discutem a importância dos jogos no contexto escolar, e como a cultura lúdica do jogo é vista e promovida nas escolas através do currículo.

Na introdução os autores apontam as principais definições do termo “jogo”, para eles citam a conceituação de Huizinga, que aponta as diversas teorias sobre o jogo como parciais, pois todas apontam para seu caráter quantitativo sem levar em conta o sentido da socialidade do jogo. O jogo vem desde os primórdios inserido em um contexto cultural, sendo inegável sua importância.

Também expõe o ponto de vista de Utrecht Buytendijk, que o termo jogo possui pouca compreensão, mostrando a necessidade de se levar em conta na sua interpretação o contexto histórico, social e pessoal de cada um. Assim como Brougère que o vocabulário jogo é banalizado, sendo aplicado a diversas atividades distintas entre si.

Ainda para Huizinga, o jogo é “uma função da vida”, o jogo se manifesta de forma voluntária, desinteressada e limitada. Tendo em si sua própria ordem, começo e fim. Na mesma perspectiva para Caillois, o jogo por si mesmo define suas regras, o que é permitido e proibido. Sendo a vontade humana de seguir as regras a motivação do jogo. Para Buytendijk, o jogo captura e um espaço de tempo, tomando a liberdade humana, prendendo o ser em um êxtase de sentidos.

Refletindo até que ponto a instituição escolar coloca o jogo como um meio para atingir determinados objetivos. Na visão de Durkhein, possuímos o ser individual e o ser social, sendo o segundo diretamente relacionado ao que a sociedade espera de cada um. Nesse contexto a escola atende a interesses sociais, que em tempos atuis deseja formar o homem digital, que tenha habilidades de trabalho para correlacionar o mundo digital ao mundo do trabalho.

A subjetividade do jogo e sua exclusiva atenção não é bem vista nas escolas, já que arrebata os sentidos da criança, entretanto o lúdico deveria estar presente na formação escolar, afim de desenvolver a imaginação e a argumentação oral. O jogo historicamente é atribuído a prática infantil. A interferência do pensamento adulto dentro da nossa sociedade se reflete nas escolas que utilizam o jogo apenas como um meio de preparar nossas crianças para o futuro mundo do trabalho.

Com a definição dos termos cultura e infância, a partir das visões de Bauman, Cuche e Ariès, surge o conceito de cultura infantil, que envolve os jogos e brincadeiras como espaço de desenvolvimento da criança, o lúdico é o universo onde a criança aprende. Em uma cultura lúdica infantil, os jogos e brincadeiras, se modificam de acordo com os tempos e espaços, idosos revelam através de pesquisas brincadeiras que vivenciaram na infância em um ambiente mais rural, assim como vemos pesquisas de brincadeiras realizadas por crianças nos dias de hoje em ambiente urbano, e, também a interferência da mídia na disseminação das brincadeiras.

Tendo a certeza de que as crianças têm direito ao lúdico em sua formação escolar, exercido através de jogos e brincadeiras. A visão dos educadores nas escolas no desenvolvimento de atividades lúdicas, principalmente após a saída da educação infantil, esta diretamente

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