O Jornal do Pedagogo

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SISTEMA DE ENSINO À DISTÂNCIA 100% ONLINE

MARÍLIA GRAZIELLA DANTAS PALMA GOMES

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL

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Birigui

2016

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JORNAL DO PEDAGOGO

Trabalho do curso de Pedagogia apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de Educação Inclusiva e Libras; Pedagogia em Espaços Escolares e Não Escolares; Educação e Tecnologias; Educação, cidadania e diversidade:relações étnicas raciais.

Profs. Sandra Cristina Malzinoti Vedoato; Vilze Vidotte Costa; Amanda Larissa Zilli; Aline Vanessa Locastre.

Tutora eletrônica: Elaine Cristina Mateus

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Birigui

2016

INTRODUÇÃO

Na realidade escolar atual, o pedagogo enfrenta diversos desafios que acompanham os da sociedade, pois novos padrões e metodologias de ensino surgem para atender alunos e suas necessidades.

Cabe também ao professor saber lidar com problemas sociais, como o preconceito, discriminação, falta de acessibilidade e recursos para o bom desenvolvimento do ensino.

Este trabalho consiste em quatro temas, trazendo em formato de reportagens informações e discussões a respeito do uso das tecnologias, o preconceito nas escolas, a educação inclusiva e um dos assuntos que envolvem o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Através das pesquisas nos livros das disciplinas do semestre e em fatos divulgados na mídia, foi possível discorrer sobre os temas propostos, ampliando o conhecimento e desenvolver o pensamento crítico, colaborando em minha formação como futura pedagoga e educadora.

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Reportagem 1 – O uso das tecnologias na escola: contra ou a favor?

Rádio, televisão, computador, celular, tablet, ipod, ipad...Para atender a Geração Z, faz-se necessário que os educadores inovem-se. É necessário conceber um novo paradigma educacional, mudar as formas de ensinar, para despertar o interesse destes alunos que tem acesso ilimitado à informação.

Foi o que aconteceu na Escola Municipal de Birigui Professora Lucinda Pereira Giampetro. Os gestores decidiram investir na idéia de uma programação de rádio local, a “Rádio Recreio” onde os próprios alunos desenvolvem as programações, transmitem recados e escolhem as músicas que são tocadas.

Utilizando o recurso tecnológico do rádio, a atividade tem ajudado no desenvolvimento dos estudantes, pois se sentem instigados a pesquisar, a elaborar bons textos para transmiti-los no intervalo, e a  trabalhar em equipe. Ponto para a tecnologia na escola!

“O papel da educação deve voltar-se à democratização do acesso ao conhecimento, produção e interpretação das tecnologias, suas linguagens e conseqüências” (SAMPAIO; LEITE, 1999, p. 15)

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Foto 1: Alunos nos estúdios da Rádio Recreio http://www.folhadaregiao.com.br/Materia.php?id=101316

Reportagem 2 – A diversidade e o preconceito na escola

Fazemos parte de uma nação que tem o privilégio do multiculturalismo, trazendo consigo diversidade de raças, costumes, religiões bem como sociais e econômicas.

Um fato ocorrido em uma escola de São Paulo causou revolta nos familiares e demais pessoas em uma rede social. Pediram aos pais a “colaboração de enviarem seus filhos” para a “apresentação de natal” com um padrão de penteado para as meninas, sendo este padrão o “cabelo liso e solto”, com a foto de uma personagem racista de uma novela infantil. Péssima coincidência. Ou não.

A doutora em educação Okçana Battini comenta em seu livro “Multiculturalismo e Identidades” que tais questões devem ser tratadas em sala de aula, implicando pensar na formação dos professores na conscientização histórica e política sobre a diversidade no espaço escolar.

O racismo é apenas um exemplo do preconceito que ainda há em pleno século 21. Independentemente da cor, raça, gênero, opção sexual, condição socioeconômica, ou qualquer que seja a diferença, somos todos cidadão, brasileiros, humanos, dignos de respeito. O fato é que, o que acontece nas escolas é apenas o reflexo da sociedade. E nessa lição fomos reprovados.

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Foto 2: Escola acusada de racismo http://www.pragmatismopolitico.com.br/2015/12/escola-de-sp-pede-alunas-com-cabelo-liso-e-solto-e-e-acusada-de-racismo.html

Reportagem 3 – Educação inclusiva: a escola e a acessibilidade

Muito se fala sobre a acessibilidade, e atual política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva garante, entre outros pontos, a acessibilidade urbanística, arquitetônica, nos mobiliários e equipamentos, nos transportes, na comunicação e informação. Incluir um indivíduo, nada mais é que, primeiramente, um direito dele como cidadão, além de garantir que tenha igual acesso ao ensino e chances de realizar-se como profissional.  Há muito a ser percorrido no caminho para a  total inclusão de alunos com deficiências.

No caso de crianças com deficiência auditiva ou surdez, um professor bilíngüe se faz necessário dentro do ambiente escolar, pois para tais alunos a língua portuguesa é a sua segunda língua, sendo a língua de sinas sua língua natural.

Em Taguatinga (DF), uma escola pública atende as necessidades especiais destes alunos, contando com metodologias específicas para surdos em suas aulas, contando também com alunos ouvintes matriculados. Desta forma, são garantidos os direitos de aprender igualitariamente, entender e serem entendidos bem como a oportunidade de alunos ouvintes terem o contato com a LIBRAS, ampliando sua comunicação com seu colega, levando o aprendizado para toda vida.