O LÚDICO COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

JECYKEYLA CRISÓSTOMO DE LEMOS[pic 1]

O LÚDICO COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM NA ESCOLA MUNICIPAL SILVINO RAIMUNDO DA SILVA NO MUNICÍPIO DE MANAQUIRI-AM

Monografia apresentada como requisito parcial para a obtenção do grau de licenciada em Normal Superior pela Universidade do Estado do Amazonas.

Orientadora:Prof.ªEnilzabeth Silva e Silva

Manaquiri/Am

2008[pic 2][pic 3]

SUMÁRIO[pic 4]

3 MONOGRAFIA 

        43

3.1 Introdução

        43

3.2 Referencial teórico

        44

3.3 Material e método

        66

3.4 Apresentação e discussão dos resultados

        70

3.5 Conclusões e recomendações

        80

REFERÊNCIAS 

        81

ANEXO 

        84

RESUMO[pic 5]

Vigotsk (2002), Kishimoto (1998), Piaget (1997), e outros, ao lado de teóricos nacionais, vem pregando a importância das atividades lúdicas no desenvolvimento do aluno, objetivando analisar a importância do lúdico como alternativa para o desenvolvimento e aprendizagem das crianças, verificando a sua efetivação no contexto da prática docente durante o processo de ensino-aprendizagem. Por serem cada vez mais reconhecidos os benefícios das brincadeiras infantis, a inclusão destas atividades nas escolas vem aumentando a cada ano. Quem ganha são as crianças. Além do prazer, as atividades lúdicas favorecem seu desenvolvimento. Este trabalho analisou os motivos que levam os professores a não utilizar o lúdico como recurso pedagógico em suas práticas docentes, visando à contribuição da ludicidade para a melhoria do processo ensino aprendizagem em uma escola da cidade de Manaquiri. Tendo em vista que a ludicidade é uma ferramenta pedagógica que exerce uma função fundamental para o desenvolvimento da criatividade, iniciativa e autonomia da criança.

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Palavras chave: Lúdico, processo de alfabetização, jogo.

3. MONOGRAFIA

3.1 Introdução

Este Trabalho de Conclusão de Curso TCC tem como objetivo de pesquisa a “O Lúdico Como Elemento Indispensável No Processo Ensino-Aprendizagem Na Escola Municipal Silvino Raimundo da Silva No Município de Manaquiri-Am”. Vários professores sempre buscam alternativas para que as diversas dificuldades do dia-a-dia do aluno na escola fossem superadas.

A escolha desse tema surgiu por percebermos que a escola não tem se apropriado de conteúdos para que se prepare o aluno para o mercado de trabalho. Neste sentido, a pesquisa está votada para investigação de novas metodologias que valorizem a livre expressão, buscando uma adaptação do ensino a realidade da criança, através de uma escola diferente, onde ela queira e tenha o prazer de aprender brincando.

A pesquisa teve como objetivo: analisar os tipos de atividades lúdicas aplicadas nas séries iniciais do Ensino Fundamental na Escola Municipal Silvino Raimundo da Silva no Município de Manaquiri; observar nas salas de aula quais atividades lúdicas aplicadas pelo professor; identificar quais os principais recursos lúdicos como instrumentos facilitadores da aprendizagem e sistematizar sobre a necessidade da utilização das atividades lúdicas para o desenvolvimento e auto - realização do educando.

A estrutura da Monografia está estruturada em três partes: o Referencial Teórico, o qual dar fundamentação a pesquisa em relação à problemática constatada; os Materiais e Métodos descrevem a metodologia utilizada para realizar a investigação; na Apresentação e Discussão dos Resultados descreve os resultados obtidos durante a pesquisa e a coleta de dados, na Conclusão e Recomendações realizamos uma reflexão crítica e sugestões de ensino, na interação família e escola como forma de superar as dificuldades na aprendizagem na série em estudo.

3.2 Referencial Teórico

Vários acontecimentos marcaram a historia da Educação no Brasil, tendo como inicio a vida dos Jesuítas em companhia dos do primeiro governador geral Tomé de Souza. Desde então, por aproximadamente a quase duzentos e dez anos, o ensino público do país, focou sob as responsabilidades dos padres da companhia de Jesus que utilizaram o Ratio Estudiorum, no qual estava inserido o horário de aula local estudo, jogos e sabatinas ligadas a uma pedagogia tradicional que valorizava a autoridade do professor.

Em mundos diversos a educação existe diferente: em pequenas sociedades tribais de povos caçadores, agricultores ou pastores nômades; em sociedades camponesas, em países desenvolvidos e industrializados, em mundos sociais sem classe com este ou aquele tipo de conflito entre suas classes; em tipos de sociedades e culturas sem Estado, com um Estado em formação ou com ele consolidados entre e sobre as pessoas (BRANDÃO, 1995 p. 9).

Neste sentido a educação implica necessariamente pensar o seu dever-ser. No campo da educação propriamente dita, desde o século XVI os jesuítas montaram uma estrutura dos três recursos que foram: a) letras humanas; b) filosofia e ciências (ou artes); c) tecnologia e ciências sagradas; destinados respectivamente à formação do humanista, do filosofo e do teólogo. De acordo com (ARANHA, 1996 p. 101-102) “[...]. Terminados o curso de artes, o jovem encontra duas alternativas: estudar teologia (em vista do sacerdócio do magistério jesuítico) ou prepara-se para as profissões liberais”.

Diante disso, a educação tem sido não apenas uma forma de iserção social dos que ficaram à margem dos benefícios do modo burguês, mas também um mecanismo de consolidação desse modo de vida, uma vês que tanto a educação formação  quanto a não formal têm atribuído para a formação de uma consciência cívica e de um imaginário permeado de diversos sentimentos.

  Segundo o disposto na Constituição da Educação Art. 205. “A educação é um direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.