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O LÚDICO COMO INSTRUMENTO FACILITADOR DA APRENDIZAGEM

Por:   •  3/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  7.601 Palavras (31 Páginas)  •  606 Visualizações

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O LÚDICO COMO INSTRUMENTO FACILITADOR DA APRENDIZAGEM

Cidade

2018

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO FACILITADOR DA APRENDIZAGEM

Orientadora:

Cidade

2018

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO FACILITADOR DA APRENDIZAGEM

Aprovada em ___ de ___________ de 20__

Banca Examinadora:

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Cidade

2018

Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem. (Carlos Drummond de Andrade)

SUMÁRIO

1. Introdução        6

1.1 Justificativa        7

1.2 Objetivo Geral        7

       1.2.1 Objetivos Específicos        8

1.3 Metodologia        8

2. Conceito Histórico de Infância        11

2.2 Criança na Atualidade        13

2.3 A Criança e a Brincadeira        15

3. Aprendizagem Significativa        21

4. O Ponto de Vista dos Alunos e Professores        24

4.1 Os Conceitos de Ludicidade e Aprendizagem Significativa de Acordo Com as Professoras        24

4.2 A Opinião dos Alunos Sobre o Desenvolvimento de Atividades Lúdicas        26

Conclusão        29

Bibliografia        31

Anexos        34

1. INTRODUÇÃO

        

A presente pesquisa é resultado de uma investigação realizada na escola na qual leciono sobre o lugar da brincadeira nos anos iniciais do ensino fundamental. Observando os alunos que saem da Educação Infantil, observei que pareciam desanimados e, em alguns momentos, infelizes com a transição. Levantei a hipótese de que a origem desse desânimo estivesse no fato de o início do ensino fundamental parecer, em muitos casos, uma ruptura com a educação infantil e, como consequência, com a possibilidade de brincar diariamente.  

O brincar não faz parte somente do universo infantil. No encontro com os amigos, na ida às compras, nos seus jogos, em suas viagens, os adultos também brincam, porque o homem só é completo quando brinca.

A escola talvez seja a primeira ruptura da criança com a brincadeira. Até o seu ingresso na escola, a sua rotina tem poucas atividades burocráticas. Eu diria que é na entrada no ensino fundamental que a criança experimenta uma atividade totalmente alheia ao seu desejo de brincar, uma rotina burocratizante.  É na escola que a brincadeira começa a ter hora. 

Sabendo que os jogos fazem parte do universo infantil, por que não levar o conteúdo necessário às salas de aula por meio deles? Quais são as dificuldades de um aprendizado totalmente norteado pela ludicidade?

As crianças aprendem melhor quando socializam. É nos momentos de brincadeiras que coisas prazerosas tomam forma de aprendizado agradável e abrem espaço para a criatividade. Não é só o aprendizado de conteúdo que pode ser desenvolvido na brincadeira infantil. As regras criadas coletivamente para os jogos contribuem para que a criança desenvolva noções de responsabilidade coletiva e o respeito ao outro.

Nesse sentido, a presente pesquisa pretende investigar, por meio do depoimento de alunos e professores, qual é o lugar que a brincadeira possui na educação formal, qual o lugar que ela deveria ocupar e se ela realmente possui um lugar.

  1. Justificativa

        Os motivos que levam uma criança à escola geralmente lhe são alheios. Possivelmente grande parte delas preferiria ficar em casa com as suas brincadeiras a se uniformizar e ir para a escola. Um desafio da escola contemporânea talvez seja encontrar modos de tornar essa ida à escola uma motivação própria às crianças. Que elas acordem com o desejo de ir para a instituição acadêmica.

Motivar os alunos a frequentarem a escola só é possível se refletirmos a nossa prática docente por meio da investigação do cotidiano.

No que diz respeito ao desejo infantil de aprender por meio de brincadeiras, somente o discurso das crianças pode nos trazer as suas reais expectativas em relação à educação formal. E os discursos dos professores nos ajudam a verificar os pontos de convergência e divergência entre esses dois atores do processo ensino-aprendizagem para desenvolver métodos de aprendizado que sejam significativos para ambos.

A questão educacional atualmente vem sendo colocada principalmente relacionada a “reformas” ditas inovadoras e a mídia foca a questão “a escola é para vida”. Pensar no universo do ensino público diante desta perspectiva envolve um questionamento amplo, uma vez que exige compromisso, política educacional e meios de tornar viável a educação em si. O perfil da escola deve estar atento e preparado para saber como e quando a qualidade está de acordo com a sua realidade para que os meios por ela utilizados sejam eficazes. Ela precisa estar atenta com olhares diferenciados para suas peculiaridades. Assim embutida desta visão poderá verificar e agir diretamente na promoção de soluções para seus problemas.

1.2 Objetivo Geral

        

  • Verificar, por meio da análise do depoimento de alunos e professores, qual é a importância e a utilização da brincadeira na educação formal em turmas das séries iniciais do ensino fundamental de uma escola pública municipal.

  1. .1 Objetivos específicos

  • Verificar se o uso de jogos e brincadeiras auxilia no desenvolvimento das habilidades de leitura, escrita e organização lógica do aluno.
  • Verificar se o uso de jogos e brincadeiras auxilia no desenvolvimento das habilidades de leitura, escrita e organização lógica do aluno.
  • Discutir a ludicidade no ensino fundamental.
  • Analisar o modo como professores e alunos relacionam brincadeira e aprendizado.
  • Revisar a bibliografia disponível sobre o tema.
  1. Metodologia

        Como metodologia de pesquisa foram realizadas entrevistas diretas aos professores e alunos das turmas das séries iniciais do ensino fundamental da escola na qual a pesquisa foi desenvolvida.

        As respostas dos entrevistados nos questionários foram sintetizadas em gráficos produzidos no software excel. Este estudo se propõe a investigar como professoras de uma determinada escola particular que ministram aulas às crianças de Educação Infantil percebem tais relações e se identificam, as brincadeiras apontadas como mais frequentes, os tipos de brincadeiras considerando idade e gênero das crianças, a forma de intervenção do adulto na brincadeira livre e a importância do brincar.

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