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O Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova

Por:   •  30/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  955 Palavras (4 Páginas)  •  500 Visualizações

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Historia da Educação

Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova

Aline Santos da SilvaRA:916114880

Beatriz M Santana IsidoroRA:916104353

Sheila Santos de LimaRA:916116084

SÃO PAULO
2016

Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova

Era um movimento que defendia uma Educação laica, gratuita e igual para todos vista como “escola nova”. De outro lado tinha as escolas privadas e as Igrejas conhecidas como “escolas tradicionais”.

   Essas duas produziram um pequeno debate sobre a educação naquele momento tornando visível a diversidade de interesses.

   O manifesto foi um marco na Historia da Educação, pois acreditava-se em uma educação única para todos sem diversidades até mesmo de classes sócias. Pois quem tinha uma condição melhor optava por escolas privadas que separava a economia da educação, já a escola nova tinha como objetivo formar o ser para o mundo, onde mestres e educadores se igualam em remuneração e trabalho.

   Porém o estado não podia impedir a escolha da classe alta para escolas privadas mais poderia reagir contra isso no intuito dos pais passarem a confiar mais nas escolas públicas.

   Portanto, era necessário estimular escolas privadas para que as escolas se entendessem, tudo por conta de um país em que o Estado passava por uma desordem financeira.

   O manifesto dos pioneiros consolidava a visão de um segmento de elite intelectual que embora com diferentes posições visava a possibilidade de interferir na organização da sociedade brasileira do ponto de vista da educação.

   Na revolução de 30 se tornou o marco inaugural do projeto de renovação educacional no país, propunha que o estado organizasse um plano geral.

   Os debates se fizeram representar também na constituição de 1934 defendendo a educação como direito de todos e dever do estado, afirmando a existência de um mundo moderno. Onde a educação passou então a formar cidadão para o mercado de trabalho fazendo homens cultivados e úteis, delegou o estado a função de colaborar na formação das especialidades.

  Defendeu a implantação da escola comum ou única com continuidade do ensino em todos os graus, tornando a educação acessível e a idéia de que o professor deve conhecer seu aluno trabalhando com a lei de desenvolvimento da criança para que ela cresça de dentro para fora tendo como base atividades lúdicas e espontânea focada na satisfação do individuo. A educação Waldorf descreve bem esse método.

   O manifesto não compara só a educação em geral mais com a educação e formação do trabalho nos auxilia a compreender melhor entre o novo e o velho apesar das fortes desigualdades.

O "Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova" consolidava a visão de um segmento da elite intelectual que, embora com diferentes posições ideológicas, vislumbrava a possibilidade de interferir na organização da sociedade brasileira do ponto de vista da educação.  Lourenço Filho, um dos signatários do Manifesto Redigido por Fernando de Azevedo, o texto foi assinado por 26 intelectuais, entre os quais Anísio Teixeira, Afrânio Peixoto, Lourenço Filho, Roquette Pinto, Delgado de Carvalho, Hermes Lima e Cecília Meireles. Ao ser lançado, em meio ao processo de reordenação política resultante da Revolução de 30, o documento se tornou o marco inaugural do projeto de renovação educacional do país. Além de constatar a desorganização do aparelho escolar, propunha que o Estado organizasse um plano geral de educação e defendia a bandeira de uma escola única, pública, laica, obrigatória e gratuita. O movimento reformador foi alvo da crítica forte e continuada da Igreja Católica, que naquela conjuntura era forte concorrente do Estado na expectativa de educar a população, e tinha sob seu controle a propriedade e a Escola pública.

A escola integral e única proposta pelo manifesto era definida em oposição à escola existente, chamada de "tradicional". Assim conceituava o manifesto a "escola ou educação nova": "A educação nova, alargando sua finalidade para além dos limites das classes, assume, com uma feição mais humana, a sua verdadeira função social, preparando-se para formar ‘a hierarquia democrática’ pela ‘hierarquia das capacidades’, recrutadas em todos os grupos sociais, a que se abrem as mesmas oportunidades de educação. Ela tem, por objeto, organizar e desenvolver os meios de ação durável com o fim de ‘dirigir o desenvolvimento natural e integral do ser humano em cada uma das etapas de seu crescimento’, de acordo com certa concepção de mundo.

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