O PEDAGOGO E A INDISCIPLINA: Da educação dos limites aos limites da educação
Por: carolsena • 15/11/2021 • Trabalho acadêmico • 3.483 Palavras (14 Páginas) • 144 Visualizações
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O PEDAGOGO E A INDISCIPLINA: da educação dos limites aos limites da educação
Palmas – TO
2020
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O PEDAGOGO E A INDISCIPLINA: da educação dos limites aos limites da educação
Projeto apresentado a disciplina Projeto de Ensino em Educação, do Curso de Licenciatura em Pedagogia da UNOPAR, como requisito parcial para obtenção de nota.
Orientadora: Prof. Ma. Lilian Amaral da Silva Souza
Palmas – TO
2020
RESUMO[pic 3]
Ensinar não é fácil e educar é mais difícil ainda; mas não ensina e não educa, quem não define limites, quem não constrói democraticamente as linhas do que é e, do que não é permitido. O objetivo principal analisar a importância do trabalho do pedagogo dentro da escola para a formação de valores éticos nas crianças do ensino fundamental, estabelecendo limites e os fazendo respeitá-los, além de identificar estratégias em que o limite seja usado pelos professores no desenvolvimento emocional, psicológico e cognitivos dos alunos do ensino fundamental. Para tanto far-se-á uso da metodologia de revisão bibliográfica. Ressalta-se aqui que as escolas precisam estabelecer regras de fatos mais rigorosas, caso contrários os alunos vão continuar fazendo o que bem entenderem e os professores continuarão sem poder fazer muita coisa. Dessa forma, a questão da indisciplina é preocupante e ao investigar suas causas, aponta-se para vários fatores que podem estar contribuindo para ocasionar a indisciplina escolar. Em primeira instância, para os educadores, o principal causador da indisciplina é o aluno seguido de sua família, pois em sua visão, esta não está cumprindo com o seu papel de disciplinar, deixando esta responsabilidade para a escola.
Palavras Chaves: Indisciplina. Pedagogo. Professor. Ensino Fundamental. Ensino-aprendizagem
SUMÁRIO [pic 4]
1 | INTRODUÇÃO .................................................................................................... | 05 |
2 | REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .............................................................................. | 07 |
3 | PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO ............................................................. | 12 |
3.1 | Linha e Tema de pesquisa................................................................................. | 12 |
3.2 | Justificativa ........................................................................................................ | 12 |
3.3 | Problematização ................................................................................................ | 12 |
3.4 | Objetivos ............................................................................................................ | 13 |
3.5 | Metodologia ....................................................................................................... | 13 |
3.6 | Tempo de realização ......................................................................................... | 13 |
3.7 | Recursos humanos e matérias ........................................................................ | 14 |
4 | CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... | 15 |
REFERÊNCIAS ................................................................................................... | 16 |
1 INTRODUÇÃO
De todos os estudos e reflexões sobre limites na educação dos filhos, uma coisa é consensual: as crianças, e/ou adolescentes estão cada vez mais distantes da convivência familiar. Os jovens geralmente ou estão com seus pares nos shoppings, nos lugares de lazer, ou assistindo TV, na internet, no vídeo game ou cumprindo uma extensa agenda (esportes, música, inglês, reforço). E os pais, cada vez mais fora de casa também, lutando pela sobrevivência, preocupados em não perder tempo, trabalhando, estudando para que a família tenha uma vida melhor.
A importância deste trabalho está em expôs para a família, e a todos aqueles que a ele tiverem acesso a importância de se colocar limites nos filhos, os pais precisam ter limites internalizados. É aquela história: o ser humano dá o que tem. Quem não tem limites, não tem como colocar limites para o outro.
Na educação também não é diferente e preciso que os alunos saibam que há limites. A expressão tornou-se um lugar-comum entre professores, educadores e pais de crianças, adolescentes e jovens e a julgar pela freqüência com que é citada, parece ser uma diretriz muito usada na esfera educacional. A escola sofre reflexos do meio em que está inserida. O problema disciplinar é, frequentemente, repercussão dos conflitos da família e do meio social envolvente.
O problema principal causado pela indisciplina dos alunos na escola é que certos valores éticos estão ficando em segundo plano. A indisciplina é uma forma de violência e, é a falta de limites, que vem transformando os templos do saber em palcos das barbáries, locais da discórdia, do embate, do impasse, do confronto, dos atos indisciplinares e infracionais, do crime, da desobediência, da resistência, do desacato, da desordem e do caos.
A escola falhou nos seus ideais formativos. Ela não conseguiu transformar a massa humana, elevando-a, a maior nível de ser, a valores de sociedade holística! Conseqüentemente, ampliou-se a violência generalizada na ecologia, nos esportes e na sociedade em geral.
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