O PROJETO DE INTERVENÇÃO DIDÁTICA
Por: 21s34m • 2/3/2019 • Projeto de pesquisa • 3.308 Palavras (14 Páginas) • 1.219 Visualizações
CURSO DE PEDAGOGIA
PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA –
EDUCAÇÃO INFANTIL
POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2
PROJETO DE INTERVENÇÃO DIDÁTICA
Mordida não, Napoleão!
Schirley Schuquel da Silva, 1712710
Fabiane de Almeida Berlitz, 1712745
Novo Hamburgo
2018
Tema:
O tema Mordida não, Napoleão foi escolhido a partir da problemática das mordidas
dentro de sala de aula, através deste iremos trabalhar o comportamento impulsivo
das mordidas. O Napoleão foi utilizado como meio para conscientizar sobre o
respeito e cuidado do outro. Evitando mordidas em sala de aula e criando laços de
amizade entre eles, auxiliando na resolução de conflitos a partir do diálogo.
Ressaltamos que as mordidas na educação infantil são comportamentos que
antecedem a fala a criança não consegue falar quando como está se sentindo e a
mordida vem como expressão de afeto, irritabilidade, medo, ciúmes, frustrações,
anseios, tédio e até mesmo para chamar a atenção, estas expressões são
primeiramente demonstradas através da via oral, pois estão desbravando e
explorando o meio.
O comportamento das mordidas não é anormal, pois encontra justificativa, dentro
das características do desenvolvimento infantil.
Situação-problema:
A problemática foi as mordidas diárias dentro de sala de aula, pretendemos
solucionar esta questão para que o convívio entre eles melhore e que possam
resolver seus conflitos a partir do dialogo, desejamos também estimular a oralidade
para que possam se expressar.
Iremos primeiramente conversar e explicar essa fase para as famílias da turma,
expondo o problema e informando como podem auxiliar nesse processo em casa,
trabalharemos este comportamento na sala de aula com base no livro “Mordida não,
Napoleão” da autora Joyce M. Rosset, confeccionando com a família o cachorro
Napoleão, trabalhando com músicas que auxiliem neste processo, enviando para
casa um kit de cuidado e um diário para que descrevam o que fizeram durante o período que esteve com os itens.
Justificativa:
Os primeiros contatos com o mundo exterior na educação infantil é a partir da forma
oral, eles sugam o leite no seio e associam a sensação de prazer, após o primeiro
ano de vida eles adquirem um pouco da fala e acabam se expressando através das
mordidas, quando morde a criança não busca machucar, porém este ato leva a isto,
eles buscam sentir o outro e explorar o meio.
O projeto do cachorro Napoleão visa estimular os cuidados ao próximo, hábitos de
higiene, regrinhas de convivências como não bater, não empurrar e principalmente o
não morder, o projeto iniciou, pois em sala de aula esses hábitos estavam bem
intensos e precisavam ser revertidos em bons hábitos de convivência.
Observamos que na disputa de brinquedos, pessoas de seu convívio e na busca por
novas sensações as crianças passam a morder, bater e empurrar.
Este projeto é importante para auxiliar no amadurecimento e oralidade das crianças,
negociando brinquedos e intermediando disputas entre eles.
Embasamento teórico
Utilizamos vários sites e artigos para informações sobre o assunto mordidas na
escola,
“[...] Segundo o site huldacardoso.blogspot.com.br/2013/04/dentinhos-que-mordem, a partir do ingresso da criança na escola, ela descobre que irá precisar dividir seus brinquedos, professora e que a atenção não será apenas para ela, mas sim para todos, e como a criança
se encontra na “fase oral” irá expor sua insatisfação com as situações através de expressões corporais.”
“[...] Freud explica que a fase oral, é onde a criança sente necessidade de levar à boca tudo o que estiver ao seu alcance, pois o prazer vital está ligado à nutrição. Ela experimenta o mundo com o que conhece melhor: a boca. E o experimentar envolve, levar a boca, lamber e
morder inclusive.”
“[...] D’Andrea, explica que a fase oral é dividida em duas etapas, a de sucção e a de mordida.
Na fase da mordida “há uma tendência a destruir, morder, triturar o objeto antes de incorporá-
lo”. Essa fase é dividida em duas características principais, sendo oral receptiva, quando o sujeito não passa por privações, tornando-se uma pessoa muito generosa e oral agressiva que aparece uma “tendência a odiar e destruir, a ter ciúmes da atenção que outros recebem,
a nunca estar satisfeito com o que tem e a desejar que os outros não tenham algumas coisas,
mesmo
que
não
as
queira
para
...