O Papel Social para a Consistência metodológica

Introdução

Durante a década de 1930 a pesquisa educacional já trazia certa preocupação cientifica com questões na área educacional. Nesta mesma época foi criado o Instituto Nacional de Pesquisas – INEP - e os Centros Regionais de Pesquisas, para desenvolver a construção do pensamento educacional brasileiro.

Dos anos 40 a 50 esses pesquisadores trabalharam em grupos fixos, atuaram em universidades e os em cursos superiores em pós-graduação, mestrado e doutorado, com a participação de pesquisadores e cientistas de varias nacionalidades. Mas, somente no final da década de 60 que consolidou o desenvolvimento da área das pesquisas cientificas.

Segundo a pesquisadora Aparecida Joly Gouveia (1971, 1976) o enfoque inicial da pesquisa cientifica eram em abordagem quantitativa e baseada na psicopedagogia e na psicologia, em crianças e adolescentes. Depois da década de 1950 o foco foi mudando para a condição cultural e tendência do desenvolvimento da sociedade brasileira.

Durante os anos 60, período da ditadura militar, os assuntos econômicos ganharam destaque nas pesquisas acadêmicas redirecionando as perspectivas sociais e políticas do País.

No período dos anos 70 os órgãos públicos expandiram e ampliaram os enfoques das pesquisas cientificas para diferentes áreas da educação. Utilizando métodos com abordagens quantitativos mais sofisticados de analises, quanto à técnica de abordagens qualitativas, com referenciais teóricos mais críticos e estendendo a muitos estudos.

Com a expansão intensa do ensino superior e da pós-graduação a formação profissional no exterior também aumentou a concentração dos anos 80 e 90. Contribuindo para o aumento de grandes diversificações nos trabalhos científicos, tanto em relação às temáticas como nas formas de abordagens.

Nota-se neste período também a criação de grupos de investigação como em alfabetização e linguagem, aprendizagem escolar, formação de professores, ensino e currículos, educação infantil, entre outros.

Esse movimento pode ser acompanhado tanto pelas Conferências Brasileiras de Educação, dos anos 80, como pelas reuniões anuais da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Educação - ANPEd. Essa associação teve, a partir do final da década de 70, papel marcante na integração e intercâmbio de pesquisadores e na disseminação da pesquisa educacional e questões a ela ligadas.

Teoria e Método

Nos anos de 1980 e 1990 com as novas perspectivas com que as pesquisas eram trabalhadas as questões de teoria e método, apontavam a dificuldade que os pensadores críticos tinham na técnica de produção e que não foram resolvidas, mas deram impulso aos trabalhos.

Assim as qualidades vão revelando desigual quanto à elaboração teórica e na utilização dos procedimentos de coleta de dados. A consciência do problema a enfrentar, ou seja, o do entendimento mais claro, construir uma abordagem mais lógica que dominassem as concepções de educação e que inspiram as práticas de pesquisa. Que trouxessem desafios teóricos e metodológicos que permanecem em aberto.

DOMINÂNCIAS, PESQUISA E AÇÃO.

Como a pesquisa cientifica se desenvolveu com certa dificuldade na produção teórica e metodológica, não foi apresentado em todos os trabalhos. Boa parte deles refletia a ausência de uma tradicional produção cientifica e isso pode estar associado ao desenvolvimento de estruturação moderna, das lutas pelo domínio, pela aceitação de certos grupos de estudos e manutenção da pesquisa educacional.

É possível observar também determinadas condições de conjunturas históricas com conhecida como modismo, outra tendência que parece clara em muitos dos trabalhos é a do imediatismo quanto à escolha temática e dos problemas da pesquisa, com a investigação voltada a pratica direta e imediata da conclusão.

Além disso, a relação pesquisa ação apresenta sem fundamentação teórica, deixando-se de lado questões que são as realmente fundamentais. A buscar uma pergunta adequada, da questão que não tem uma resposta evidente, é que constitui o ponto de origem de uma investigação científica.

Nesse ponto o impacto da investigação eleva o grau de questionamento da problematização mais profundo e fatores fundamentais são de desenvolvendo dando mais consistência à pesquisa.

As Instituições

É necessário considerar que as universidades, onde se realiza as pesquisas educacionais, nem sempre tem condições institucionais que as apoiem. Muitas das pesquisas realizadas têm iniciação de cunho individual para as investigações acontecerem.

Nas décadas de 60 e 70 os interesses das universidades eram controlados por quem as financiassem. Nos anos de 1980 e1990 mesmo com dificuldades de apoio o cotidiano escolar evoluiu e as novas perspectivas de investigação propicia um novo foco sobre o questionamento teórico e metodológico, contribuindo para o desenvolvimento do trabalho cientifico.

Contrapontos Importantes

Os contrapontos de uma pesquisa são quando os procedimentos da investigação e as questões do problema da pesquisa, não são satisfatoriamente trabalhados pelo pesquisador.

De acordo com os pesquisadores Luna e Franco ambos de 1988 o pesquisador fazendo a pergunta com clareza, levam a obter uma informação clara e necessária à questão.

Outro ponto ressaltado é as pesquisas com as abordagens qualitativas, que se expandiu devido à busca pelos métodos alternativos. Nas analises apresentadas com esta abordagem, vão desde métodos, técnicas,