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O Papel da Educação Para Indígenas

Por:   •  30/4/2020  •  Artigo  •  916 Palavras (4 Páginas)  •  106 Visualizações

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Refletir sobre o papel que a educação deve representar nos processos de inclusão de alunos das comunidades indígenas

a atividade pede "AVALIAR COMO as diferenças culturais são trabalhadas na escola e na sala de aula, colocando suas considerações no Portfólio......", ou seja, leia o material sugerido, pense sobre os pontos levantados e depois reflita/AVALIE o COMO acontece (ou não) as relações entre o que é planejado e o que é executado, considerando o que percebe/vive/atua/realiza.  Traga pra sua analise tudo que leu até o momento sobre educação e diversidade, sobre o que o governo institui, etc.

- Para construção de atividades como esta, assim como de questões dissertativas em provas, nossa solicitação é pra que seja construído respostas "dissertativas argumentativas", ou seja, da opinião do autor, no caso "você, MAS SEMPRE EMBASADA NO CONTEÚDO APRESENTADO ". 

É muito comum professores, gestores e demais integrantes de comunidade escolar pensarem que o processo de inclusão baseia-se na inserção do individuo cultutrlmente difenciado na cultura dominante, na cultura capitalista. Pensam que, dessa forma, o aluno se adaptará a sociedade, à suas regras e costumes, ficando isento das pressões sociais, culturais, da exclusão, do preconceito, da discriminação, sendo moldado de acordo com os padrões aceitos.

• “O papel do professor é ajudar seus alunos mapuches (*) e suas famílias a eliminar as atitudes discriminatórias que assumem ante os chilenos. Isto porque, de maneira geral, são os mapuches que não querem integrar-se. É necessário acabar com essa mentalidade separatista, já que todos somos iguais. Creio, replica o professor, que se formos capazes de oferecer ao povo mapuche o mesmo que se propicia ao povo chileno, reduziremos essas diferenças odiosas e nos trataremos como irmãos”.

Mas acredito que a inclusão desses alunos culturalmente diversificados e justamente o oposto. Não é no sentido de adaptá-los à nossa cultura, mas sim de valorizar a cultura deles, no meio da nossa. É explorar desses alunos o que se sabe sobre o assunto, ajudá-lo a construir a aprendizagem e o conhecimento nas suas formas de saber e de fazer; é admitir que tais pessoas possuem um bagagem e que esta não deve ser substituída, mas sim integraizada. A inclusão na escola deve ir na direção de ensinar todos a conviverem e respeitarem os costumes e ideias de cada um, e perceber que cada um tem um modo diferente de ver as coisas e que cada um tem algo a contribuir.

• Uma outra professora – Fresia – não concorda, pois para ela resgatar as diferenças e aprofundar a própria cultura é um requisito necessário para integrar-se à sociedade. “Nós devemos preparar a criança mapuche para no futuro interagir com as duas culturas. Ou seja, prepará-lo tanto para participar da sociedade chilena quanto para não renunciar a seu mundo, à sua identidade. Do contrário, não será nada”.

• Por sua vez, Ana expressa a opinião de que, às vezes, as diferenças apresentadas pelas crianças mapuches nas escolas reduzem-se apenas a clichês que não necessariamente representam o verdadeiro sentir de um povo. Por exemplo, “escolhemos uma menininha, vestimo-la com um traje mapuche e fazêmo-la dançar. Isto nada mais é que folclorizar a cultura, não é resgatá-la ou valorizá-la de verdade. Quem sabe o que essa menina está pensando ou sentindo? Talvez nem ela mesma saiba por que está ali fazendo o que se está pedindo”.

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