O Parnasianismo no Brasil
Por: cintiaromelo • 25/8/2021 • Trabalho acadêmico • 278 Palavras (2 Páginas) • 192 Visualizações
Parnasianismo no Brasil
teve como marco inicial a publicação da obra "Fanfarras", de Teófilo Dias, em 1882.
Os mais importantes escritores brasileiros do período formavam a chamada "Tríade Parnasiana", a qual era composta por Olavo Bilac, Alberto de Oliveira e Raimundo Correia.
Os escritores parnasianos buscavam o sentido para a existência humana por meio daperfeição estética. Por isso, a preocupação residia na "Arte pela Arte", ou seja, a forma como caraterística principal da poesia.
Características do Parnasianismo
- Arte pela arte
- Objetivismo e universalismo
- Cientificismo e positivismo
- Temas baseados na realidade (objetos e paisagens), fatos históricos, mitologia grega e cultura clássica
- Busca da perfeição
- Sacralidade e o culto à forma
- Preocupação com a estética, metrificação, versificação
- Utilização de rimas ricas e palavras raras
- Preferência por estruturas fixas (soneto)
- Descrição visual bem detalhada
Escritores Parnasianos Brasileiros
Teófilo Dias (1854-1889)
Teófilo Odorico Dias de Mesquita, sobrinho do poeta Gonçalves Dias, foi professor, jornalista, advogado e poeta brasileiro.
Patrono da cadeira 36 na Academia Brasileira de Letras, em 1882 publicou "Fanfarras", obra que marca o início do parnasianismo no Brasil.
Outras obras que merecem destaque: Flores e Amores (1874), Cantos Tropicais (1878), Lira dos Verdes Anos (1878), A Comédia dos Deuses (1888).
Olavo Bilac (1865-1918)
Um dos grandes escritores parnasianos, Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac, conhecido como "Príncipe dos Poetas Brasileiros", foi jornalista, tradutor, poeta e um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras.
Sua obra é caracterizada pela linguagem clássica, com conteúdos: históricos, patrióticos, emotivos, platônicos e sensuais. Vale lembrar que o Hino à Bandeira do Brasil foi escrito por Olavo Bilac.
Suas principais obras são: Poesias (1888), Crônicas e Novelas (1894), Crítica e Fantasia(1904), Conferências Literárias (1906), Dicionário de Rimas (1913), Tratado de Versificação(1910), Ironia e Piedade (1916) e Tarde (1919).
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