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O Planejamento Pedagogia da Autonomia

Por:   •  25/4/2023  •  Resenha  •  379 Palavras (2 Páginas)  •  95 Visualizações

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O livro de Paulo Freire, Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa, é composto de três capítulos: Não há docência sem discência; Ensinar não é transferir

conhecimento; e Ensinar é uma especificidade humana.

Freire, chama a atenção à importância de uma pedagogia pautada na solidariedade, na

ética, no respeito à dignidade e autonomia discente.

O autor apresenta no texto, elementos fundamentais e necessários ao ensino docente,

como dimensão social da formação humana: a rigorosidade metódica, a pesquisa, o respeito aos

saberes do aluno, a criticidade, a estética e ética, a corporeificação das palavras pelo exemplo,

a aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação, a reflexão crítica sobre a

prática, o reconhecimento e a assunção da identidade cultural, a consciência do inacabamento,

o reconhecimento de ser condicionado, o respeito à autonomia do educando, o bom senso, a

humildade, tolerância e luta para defesa de seus direitos, a apreensão da realidade, a alegria e

esperança, a convicção de que a mudança é possível, a curiosidade, a segurança, competência

profissional e generosidade, o comprometimento, compreender que a educação é uma forma

de intervir no mundo, a liberdade e autoridade, a tomada consciente de decisões, saber escutar,

reconhecer que a educação é ideológica, a disponibilidade para o diálogo, e querer bem aos

educandos.

Freire, no primeiro capítulo, aborda sobre a importância de refletir sobre a formação docente e a prática educativa, possibilitando exercer a prática docente em benefício da autonomia

discente, relacionando a teoria junto a prática para a construção de uma reflexão crítica. Enfatiza, o autor, que na relação entre professor e aluno, ambos aprendem juntos, pois ao ensinar o

professor aprende, assim como o aluno, ao aprender também ensina.

Quanto à pesquisa, o autor aborda ser essencial ao ensino, visto que amplia os conhecimentos, não existindo ensino sem pesquisa e vice versa, pois o essencial no professor pesquisador é a sua curiosidade crítica, de indagação, em que se assuma como pesquisador. Ressalta também que o saber do educando precisa ser respeitado, aproveitando suas experiências

sociais e de vida, possibilitando facilitar o desenvolvimento de seu aprendizado. Afirma, ainda,

que a criticidade, que é exigida pelo ensino, deve estar relacionada à uma rigorosa formação

ética, pois, o indivíduo é ser histórico-social, tornou-se ser ético, com capacidade de comparar,

valorizar, intervir, escolher, decidir, estando a ética próxima ao ser humano, considerando que o

ensino dos conteúdos deve

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