O Processo De Avaliação, A Inclusão Digital, A Educação E Trabalho Na Educação De Jovens E Adultos
Por: Flavia Evangelista • 17/4/2023 • Trabalho acadêmico • 2.371 Palavras (10 Páginas) • 309 Visualizações
O PROCESSO DE AVALIAÇÃO, A INCLUSÃO DIGITAL, A EDUCAÇÃO E TRABALHO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – EJA
Alessandra Estevão de Oliveira
RESUMO
O presente paper trata sobre “O Processo de Avaliação, a Inclusão Digital e a Educação e trabalho na Educação de Jovens e Adultos – EJA”. A EJA aparece no contexto da necessidade, em atender adultos que não tiveram oportunidade em ingressar na escola na época certa, tornando-se reféns de uma situação que durante décadas fez desse assunto um discurso político rentável e desconectado de compromissos reais. Para tanto, a abordagem metodológica baseia-se em uma pesquisa fundamentada nos pressupostos teórico dos grandes autores da educação como Libâneo, Brandão, Pimenta, dentre outros. Esse estudo teve como objetivo apresenta e descrever a inclusão digital na educação destacando a EJA, bem como ela se apresenta nos dias atuais bem com sua rotina e importância do papel do professor no ambiente escolar, visto que o perfil desse profissional é de mediar o pedagógico, e sua atuação é imprescindível na ajuda aos alunos na EJA, na análise e compreensão das situações de ensino com base nos conhecimentos e como ele e peça fundamental nesse. Conclui-se que é imprescindível que a escola e o currículo considerem os nossos alunos da EJA como sujeitos trabalhadores que estudam, havendo uma necessidade imperiosa de sua inclusão digital, para que possam exercer plenamente o direito à cidadania. Existe uma forte relação entre o currículo, à sociedade e o trabalho.
Palavras-chave: Educação, Tecnologia, Inclusão. Avaliação.
INTRODUÇÃO
Pode-se dizer que a EJA surgiu na necessidade em atender adultos que não tiveram oportunidade em ingressar na escola na época certa, tornando-se reféns de uma situação que durante décadas fez desse assunto um discurso político rentável e desconectado de compromissos reais.
A trajetória da EJA é marcada por inúmeros programas, muitas vezes não caracterizada como escolarização. Com a aprovação da LDB 9394/96 e das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação de Jovens e Adultos, Parecer nº11/2000, a EJA é uma modalidade da educação básica que corresponde no atendimento de jovens e adultos que não frequentaram ou não concluíram a educação básica.
Através do documento acima houve alterações e ampliações que, produziram desde a década de 1980, ao uso do termo Educação de Jovens e Adultos para assinalar as ações que antes conhecidos como Ensino Supletivo. No Parecer do Conselho Nacional de Educação (2000), a EJA expressa à concepção de resgate de uma dívida social de herança colonial negativa, quando se preservou tangivelmente uma educação que fortaleceu a desigualdade social.
Com o avanço tecnológico os professores passam a ter várias opções metodológicas que nos permite fazer a mediação do conhecimento nos diversos níveis e modalidades da educação, em se tratando da Educação de Jovens e Adultos (EJA) é possível verificar seu uso ilimitado pelos educadores nos ambientes escolares e não escolares a sociedade tem passado por constantes processos de mudanças em todas as esferas: culturais, econômicas, socioambientais e tecnológicas.
Nesse sentido pode-se dizer que as ferramentas digitais como recurso potencializam a aprendizagem na medida em que possibilitam novas práticas de aprendizagem, que soam como inovadoras no processo de aprendizagem, e assim integram-se os alunos a cerca de novos conhecimentos exigidos pela atualidade.
Lembrando que a Educação de Jovens e Adultos é uma forma de ensino da rede pública no Brasil, com o objetivo de desenvolver o ensino fundamental e médio com qualidade, para as pessoas que não tiveram oportunidade na idade certa. É de grande importância ressaltar que atualmente a EJA está com maior preocupação no processo de ensino e aprendizagem dos alunos. A iniciativa faz parte das varias pesquisas financiadas pela coordenação Nacional de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) até 2009. Ou seja, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade de ensino amparada por lei e oferecida para pessoas que por alguma razão não tiveram acesso ao ensino regular na idade apropriada. A EJA tem por finalidade tentar corrigir algumas questões sociais como exclusão e exploração e exploração, dentre outras que contribui para maiores consequências, por exemplo, a marginalização.
Sendo assim pode-se dizer que os alunos da EJA geralmente são trabalhadores, empregados e desempregados que não tiveram acesso à escola. O que acontece é que existem grandes disparidades entre pobres e ricos. Estudos apontam a população pobre encontra-se em desvantagem principalmente ao se tratar de jovens e adultos. Os professores que fazem parte do corpo docente da EJA possuem formação inicial, além de contribuir de maneira relevante para o crescimento intelectual do aluno, exercendo assim a cidadania.
Paulo Freire que trouxe nos seus métodos a principal característica da EJA “o aluno é o ator do próprio aprendizado”, ensinando para ter autonomia e conscientização, pela formação de sujeitos críticos, educação pela liberdade.
A introdução de novas tecnologias na EJA não implica necessariamente novas práticas pedagógicas, pois, as novas tecnologias são usadas apenas como instrumento, o que tende a não causar prejuízo na educação. Entretanto as novas práticas pedagógicas implicam o uso de novas tecnologias, confiando à tecnologia educacional a renovação da educação, seria uma visão extremamente tecnicista do processo educativo (PRETTO, 1996).
Portanto no decorrer do paper apresentará soluções tecnológicas inovadoras de didática na educação, tornando uma ferramenta facilitadora entre tecnologia, didática, professor e aluno, mostrando ao leitor que os avanços tecnológicos não são uma intimidação ao conhecimento do professor, mas sim um facilitador na educação, em que torna as aulas mais atrativas e dinâmicas, segurando e garantindo a atenção e envolvimentos dos alunos nas aulas expositivas.
DESENVOLVIMENTO
Atualmente na sociedade se fala sobre inclusão digital, conceituada como a democratização do acesso às tecnologias da informação. Um dos pilares da inclusão social é o computador, o acesso à rede e o domínio das ferramentas usadas na rede mundial de computadores. Ferramentas essas que nem sempre estão disponíveis para os sujeitos da EJA, logo inclusão nada mais é que um ato que afirma e deseja o convívio universal. Portanto inclusão é ter convívio, nesse caso, ter contato com o computador constantemente em sala de aula e ou no ambiente escolar. Logo a inclusão digital deve ser vista como o ensino pela informação, valorizando a formação de indivíduos culturalmente capazes de transformar as informações dos meios multimídias em conhecimento.
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