O Projeto Pesquisa Afetividade
Por: gbl25 • 10/8/2021 • Projeto de pesquisa • 2.287 Palavras (10 Páginas) • 637 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ – UESPI
CAMPUS POETA TORQUATO NETO
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO, COMUNICAÇÃO E ARTES – CCECA
CURSO: LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA
GABRIELLE BONFIM LIMA
EDUCAÇÃO AFETIVA:
A IMPORTANCIA DA AFETIVIDADE NA APRENDIZAGEM
TERESINA
2021
GABRIELLE BONFIM LIMA
EDUCAÇÃO AFETIVA:
A IMPORTANCIA DA AFETIVIDADE NA APRENDIZAGEM
Projeto de Pesquisa apresentado à disciplina Metodologia Científica, do curso Licenciatura Plena em Pedagogia, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) sob a orientação do Professor Doutor Antonio Francisco Lopes Dias.
TERESINA
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 7
2 JUSTIFICATIVA 8
3 Objetivo Geral 8
3.1 Objetivos Específicos
4 REFERENCIAL TEÓRICO
8
5 METODOLOGIA DA PESQUISA 11 1416
6 CRONOGRAMA DA PESQUISA
7 REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
A afetividade é um conjunto de fenômenos que envolvem os seres humanos durante toda vida. “Fenômenos que se caracterizam pelos sentimentos, emoções e paixões, acompanhados sempre de prazer ou desprazer” (GADOTTI, 1999).
Servindo como instrumento de otimização do comportamento e cognitivamente nas atividades no ambiente escolar do sujeito.
Ela não se encaixa somente no ato de beijar, abraçar, fazer carinho, mas também na disposição do indivíduo de promover mudanças significativas no outro, por meio da convivência e da troca de conhecimento, o que é de grande importância quando se trata de crianças e professores todos os dias dentro de uma sala de aula, é imprescindível uma boa convivência, e a afetividade pode ser grande responsável por isso.
Não precisa ter conhecimento técnico ou curso superior para entender que o professor tem um papel de destaque no aprendizado de uma criança, sendo ele o regulador no processo da aprendizagem e não o ordenador do conhecimento. Por intermédio da afetividade, o professor influência no resultado da educação dos seus alunos. A forma como o professor se apresenta em sala de aula, por meio de seus sentimentos, intenções, postura e atitudes, influencia seus alunos, até na maneira de falar já se faz total diferença.
Quem não lembra das relações de afetividade e vínculos formados em sala de aula, com professores, que por mais que se passem anos, nunca nos esquecemos. Assim como, nunca nos foge da cabeça a lembrança daquele professor autoritário que já nos deixou desconfortável em alguma situação durante a vida escolar...
É inevitável a interação-social, as trocas, o convívio, no que se diz respeito ao ensino-aprendizagem, o ensino não caminha sem essas interações e as mesmas podem ser melhor vivenciadas se houver afetividade.
Diante dessas informações pode-se questionar: Qual a importância da afetividade para o aprendizado?
Durante muito tempo professores atuaram em salas de aula sem talvez não considerar importante a afetividade e essa falta do afeto ainda se mostra presente nas relações professor e aluno.
2 JUSTIFICATIVA
A razão do tema em que se faz referência se dá pela paixão em compreender as influencias que a afetividade causa no processo de ensino-aprendizagem do aluno.
Muitas vezes desconsideramos a importância das relações afetivas, das construções de habilidades envolvidas dentro desse processo com educando e educador, que vão contribuir de forma significativa para o desenvolvimento da aprendizagem.
Nos dias de hoje, problemas indisciplinares, agressões físicas e verbais dentro da sala de aula, ambientes escolares autoritários, já chegaram a virar notícia em jornais e a afetividade na educação pode influenciar de maneira positiva, se começarmos desde a infância na introdução da mesma no processo de aprendizagem entre professor e aluno. Muito se fala de alunos indisciplinados, mudanças de alunos para outras escolas por problemas na sala de aula não solucionados, agressividade, dando ênfase a família e excluindo o papel da escola, minimizando o papel do professor, e de outros fatores também responsáveis por esses problemas
A Teoria da Afetividade de Wallon questiona que o ensino tradicional com seu autoritarismo, exige um aluno passivo, sem interesses, e sem levar em conta o caráter afetivo, social e político da educação, pois, a Escola, como um fato social, deve: “refletir a realidade concreta na qual esse sujeito vive, atua e, muitas vezes, procura modificar”. (LAKOMY, 2003 p.60).
Além dos ensinamentos e aprendizados emocionais e sociais que jamais poderão ser arrancados, ela também possui maior eficácia, não somente para o desenvolvimento afetivo, o lado cognitivo também é melhor desenvolvido.
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