O QUE FAZER COM A FALTA DO PLAYGROUND: UM RECURSO DE DESENVOLVIMENTO E INTERAÇÃO
Por: 501720 • 2/4/2022 • Projeto de pesquisa • 2.008 Palavras (9 Páginas) • 126 Visualizações
CURSO DE PEDAGOGIA
PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA
EDUCAÇÃO INFANTIL
POSTAGEM 2- ATIVIDADE 2
PROJETO DE INTERVENÇÃO DIDÁTICA
O QUE FAZER COM A FALTA DO PLAYGROUND:
UM RECURSO DE DESENVOLVIMENTO E INTERAÇÃO
Cleusa Alves Siqueira-1986830
Daurinho Silva dos Santos-1990559
Fernanda Nunes Rosa-1989085
Jaqueline dos Santos Souza-1947985
Leidiana Moreira de Lima Santiago-1990002
Maria Fernanda Idelfonso Nascimento- 1990435
Valmiria Benedita Gomes de Pinho- RA: 0505437
Unip – Universidade Paulista/Polo Cuiabá – Av. do CPA
2020
1. TEMA
Brincadeiras em áreas externas
2. SITUAÇÃO – PROBLE MA
A maioria das escolas municipais de Cuiabá/MT não possui playground em
suas dependências. O playground não é apenas um ambiente em que a criança
passa tempo, ele é um espaço interativo que ajuda as crianças socializarem, se
desenvolverem de forma integral social, emocional, coordenação física e motora;
nas brincadeiras o professor pode perceber as habilidades adquiridas e as crianças
são estimulas a serem mais criativas. Com a falta deste espaço na escola, o que o
professor e/ou a escola pode fazer para proporcionar a criança um ambiente de
aprendizado, entretenimento e descobertas nas áreas externas?
3. JUS TI FI CAT IV A E EMB AS AM ENTO TE ÓR IC O
3.1 JUSTIFICATIVA
Nas áreas externas as crianças se sentem mais livres para resolverem
problemas, tomarem decisões, explorarem o ambiente, compartilhar os
brinquedos, negociar decisões, idealizar, imaginar, fantasiar, refletir e se expressar
de forma legítima.
3.2 O PLAYGROUND NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL
O brincar possibilita novas aprendizagens. A interação e a convivência com o
mundo à sua volta permitem às crianças experimentar novas experiências. Ao longo do
tempo, o brincar foi ganhando atenção no processo de aprendizagem infantil, uma vez que
passou a ser compreendido como "[...] facilitador no processo de construção do
conhecimento" (Schultz e Souza, 2018). Estudiosos apontam que ao longo da história, o
jogo era concebido como atividade de recreação e que do seu processo era excluído
qualquer valor educativo (Kishimoto, 2002; Wajskop, 2009 apud Schultz e Souza, 2018).
Mudanças no pensamento aconteceram ao longo do tempo. No período do
Renascimento, foi adicionada à compreensão da brincadeira, a sua importância enquanto
elemento essencial para o desenvolvimento infantil e, no período do Romantismo,
como ação espontânea, e, por conseguinte, potencializadora da criatividade (Kishimoto,
2002).
O brincar passa a fazer parte do currículo escolar, no Brasil, a partir da
promulgação da Lei de Diretrizes e Bases (LDB n 9.394/96). O principal objetivo da lei,
no que tange a esse aspecto, foi de dar condições pedagógicas para o atendimento às
crianças de 0 a 6 anos. O brincar entra na rotina do professor através da mediação que ele
faz entre a criança e o mundo, em outras palavras, o brincar tem aí um caráter prático: ele
permite a criança se expressar e interagir com objetos e o mundo.
De acordo com Barros (2009, p. 36) apud Schultz e Souza (2018, p. 4), “O espaço
da Educação Infantil não pode ter a percepção de espaço escola, mas sim de espaço para a
infância, envolvidas por um currículo emergente [...]”. Nessa acepção, o playground
configura-se como espaço importante para o desenvolvimento cognitivo e emocional da
criança.
De acordo com o site Significados.com.br (2019), playground é definido como
"[...] local destinado para a recreação infantil, composto de brinquedos para o
entretenimento das crianças. Do inglês play (jogo, divertimento) e ground (terreno, pátio),
que significa pátio para brincadeiras". De modo que no ambiente escolar, ele se faz de
extrema importância por ser espaço de convivência, socialização e interação com o outro.
O brincar é tão fundamental para a fase infantil que Schultz e Souza (2018)
investigam os aspectos relacionados ao desenvolvimento das crianças por meio da
realização de brincadeiras e a fala de especialistas sobre a importância do brincar; Hartz et.
al (2012) trazem a reflexão de atividades lúdicas para crianças em fase de alfabetização
tratando destas com importantes para desenvolvimento de fatores de aptidão física e
mentais.
3.3 PROPOSTA PARA CRIAÇÃO DE UM PLAYGROUND/ BRINQUEDOS COM
MATERIAIS
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