O Relatório de Antropologia

Objetivo: apresentar e relacionar de forma clara e simples a unificação entre cultura e educação, na sociedade trirriense, e seus aspectos dentro da educação.

Introdução

Há um certo dilema entre alguns temas  falados  pela população, um deles  é CULTURA E EDUCAÇÃO, onde muitos confundem a cultura com educação.
Segundo o conceito antropológico no qual estudiosos definem, a cultura consiste em ideias, aspirações e abstrações e comportamentos, a educação vem a ser todo contexto de  conteúdos e ensinamentos específicos aplicados e  transmitidos ou trabalhados  para o desenvolvimento do homem  em um todo.

De acordo com o artigo do Professor RENATO ORTIZ  do Departamento de Sociologia do IFCH-UNICAMP,  as Ciências Sociais se constituem como um universo autônomo, isto quer dizer que é, distinto de outras formas discursivas (senso comum, religião, política, filosofia, literatura, etc.), apenas no final do século XIX.  Porém o estudo da cultura, como esfera temática diferenciada, encontra-se ainda nesse momento pouco desenvolvido. A Sociologia tem interesses mais prementes, o que se expressa nos objetos escolhidos pelos principais autores e correntes de pensamento da época: sociedade versus comunidade (Tonnies), divisão do trabalho (Durkheim), ética e capitalismo (Weber), mercadoria (Marx), industrialização e urbanização (Escola de Chicago). Há no entanto uma dimensão que irá chamar a atenção dos pesquisadores: o mundo da grande arte. Fruto das transformações ocorridas nesse mesmo século, a partir desse  conceito início minha reflexão mostrando como a sociedade trirriense está envolvida culturalmente com a cultura local.

Nossa  cidade tem  uma estrutura cultural muito bem articulada  desde antes de sua emancipação política e social, antes de ser TRÊS RIOS  era  DISTRITO DE ENTRE RIOS  e já tendo a cultura  misturada no meio da educação de sua população, pois  dentro  das famílias mais tradicionais  começou  o processo de criação de um grupo de leituras e montagens de espetáculos teatrais,  para  com o intuito de levar para toda a população cultura e  arte e assim a educação e à arte vem sendo  transmitida  dentro da nossa sociedade.

Conteúdo

Bom, de posse desses entendimentos, e afirmando que  o saber científico  é formulado pelo homem sobre o próprio homem, início analisando se as famílias da  atualidade cultivam uma cultura dentre elas, não falo de  como os pais educam os filhos ou transmitem conhecimentos e sim  como os  valores e tradições que são levadas por gerações são transmitidas para  esses pequenos  seres humanos. Exemplos simples, é que com o tempo o simples hábito de famílias que passam a semana longe trabalhando ou em seus afazeres particulares, tiram um tempo religiosamente aos dias de domingo almoçar e passar o dia juntos,  não importa como  se reúnem, mas se encontram para confraternizar, isso é uma cultura, uma tradição familiar, que  percebo que vem se perdendo nos dias de hoje. De acordo com Lakatos e Marconi (1999) “Não há individuo humano desprovido de cultura exceto o recém-nascido e o HOMO FERUS; um porque ainda não sofreu o processo de endoculturação, e o outro, porque foi privado do convívio humano.” Por  isso afirmo que as pessoas não estão  sem educação ou algo do tipo, mais  sim perdendo  a cultura familiar ou tradição que foi passado  de geração para geração.

Acredito que  hoje dentro da sociedade trirriensse ainda exista uma parcela das famílias que  se importa com pequenas tradições de família e para  que não se possa perder esses costumes  e acabarem vivendo como estranhos dentro de uma mesma casa.

Podemos afirmar que  dentro dessa sociedade ainda podemos afirmar que a educação secular e a educação familiar está  viva e unificadamente presente na cultura regional,  no qual ainda existem grandes manifestações  no qual a arte e a educação se misturam .  Vendo que a cultura é uma  produção exclusivamente humana. A partir daí percebemos que os mais velhos precisam transmitir a cultura para os membros mais novos,  e essa transmissão de culutra  se dá de uma geração à outra  pela  educação.
As novas gerações só terão  vontade de cultivar e perpetuar algo se a família e a sociedade  incentivar estas práticas, não somente ficar na base da educação escolar ou do tradicional em casa do “pode” ou “não pode”, e sim mostrar às crianças a história das gerações anteriores e como era bonito de ver tais costumes realizado pela família.