O Resumo Conjunções
Por: mariaeduarda014 • 16/9/2022 • Trabalho acadêmico • 738 Palavras (3 Páginas) • 110 Visualizações
RESUMO DE CONJUNÇÃO COMPLETO
O conceito de conjunção pode ser sintetizado como uma palavra cuja função é promover a ligação entre dois elementos de igual natureza ou anexar uma oração à outra. Nesse sentido, a locução conjuntiva pode ser definida como o conjunto de termos que executa o mesmo papel da conjunção. Grande parte das conjunções é constítuida de uma palavra antecedida por um advérbio, preposição ou particípio, como, por exemplo: visto que, contanto que, mais que, posto que, depois que, logo que, sem que, para que, mesmo que, etc. Vale ressaltar que as locuções conjutivas também seguem a classificação de coordenativas ou subordinativas.
Dentro dessa perspectiva, há dois tipos de conjunções: a conjunção coordenativa e a conjunção subordinativa. A conjunção coordenativa é um tipo de conjunção que interliga orações sem interdepedência entre ambas, sintaticamente. Isso pode ser evidenciado na frase: “Lewis Hamilton é um grande piloto e simbólico ativista de causas sociais importantes”, uma vez que a conjunção “e” une orações que, separadas uma da outra, manteriam seu sentido completo. Por outro lado, a conjunção subordinativa relaciona orações que independem uma da outra, ou seja, uma oração completa o sentido da outra. Na frase “A estudante afirmou que os filósofos Simone de Beavoir e Sartre formaram um grande dupla amorosa da mordernidade”, percebemos que a conjunção “que” determina um vínculo hierárquico, no qual há um elemento determinante e outro determinado.
Há uma classificação das conjunções ou locuções conjuntivas coordenativas dependente do seu sentido semântico. Dessa forma, temos: conjunções aditivas, quando a ideia pertinente na ligação é adição, soma ou acréscimo, como as conjunções e, nem, mas ainda, mas também, como também; conjunções adversativas, as quais promovem um valor semântico de adversidade, constraste e oposição, como porém, todavia, contudo, entretanto, não obstante; conjunções alternativas, em situações nas quais a relação de alternância ou exclusão é priorizada, como os termos ou...ou, ora...ora, já...já, quer..quer, seja...seja, etc; conjunções conclusivas, as quais demonstram ideia de conclusão ou ideia consequente de algo dito anteriormente, como logo, pois (após o verbo), assim, portanto, assim, por isso, por conseguinte, etc; por fim, há as conjunções
explicativas, palavras cujo objetivo é fornecer uma explicação ou razão da afirmação da
primeira oração, seus exemplos são que, porque, pois (antes do verbo), porquanto, etc.
Nesse mesmo fluxo de raciocínio, existe uma divisão entre conjunções e/ou locuções conjuntivas subordinativas determinada também pelo valor semântico. Posto isso, há: conjunções condicionais, cuja finalidade é exprimir ideia de condição ou hipótese para que a ação da oração principal se concretize, como contanto que, caso, se, salvo, a menor que, a não ser que, entre outras; conjunções causais, as quais promovem o sentido de causa, motivo ou razão de uma ação expressa na oração principal, como porque, como porquanto, visto que, uma vez que, etc; conjunções comparativas são palavras que indicam uma comparação entre a oração principal e a subordinada, como qual (após tal), quanto (após tão ou tanto), bem como, assim como; conjunções conformativas são termos que transmitem ideia de conformidade ou acordo, como conforme, consoante e segundo.
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