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O SABER OUVIR É TÃO OU MAIS IMPORTANTE QUE O SABER FALAR

Por:   •  16/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  4.068 Palavras (17 Páginas)  •  195 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS – DCHL

CURSO PEDAGOGIA

BRUNA SANTOS ROCHA

ELIEDILSON BARBOSA JÚNIOR

SAMARA UEL LIMA ROCHA

O SABER OUVIR É TÃO OU MAIS IMPORTANTE QUE O SABER FALAR

JEQUIÉ – BAHIA

JUNHO DE 2019

BRUNA SANTOS ROCHA

ELIEDILSON BARBOSA JÚNIOR

SAMARA UEL LIMA ROCHA

O SABER OUVIR É TÃO OU MAIS IMPORTANTE QUE O SABER FALAR

Relatório elaborado como requisito de avaliação da disciplina Investigação da Cultura Escolar II do V semestre do curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB).

Orientadora: Profª Dra. Claudia de Faria Barbosa

JEQUIÉ - BAHIA

JUNHO/2019

APRESENTAÇÃO

O presente trabalho tem por objetivo principal a investigação da organização escolar, bem como, apresentar e discutir problemáticas do cotidiano da Escola Municipal Gercino Coelho, localizada no município de Jequié-BA. A análise acontece a partir de uma pesquisa qualitativa e com bases nos referenciais teóricos apresentados ao longo da disciplina curricular Investigação da Cultura Escolar II, do curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB).

A atividade prática foi realizada em uma turma de 2º ano “B” vespertino (Ensino Fundamental I) da Instituição supracitada, onde a observação ocorreu no período de 25 a 29 de março de 2019 e a intervenção, com atividades sobre o que foi diagnosticado, aconteceu no dia 24 de maio do mesmo ano, ministrada pelos discentes Bruna Rocha, Eliedilson Júnior e Samara Uel.

INTRODUÇÃO

Com o objetivo de apresentar e discutir problemáticas do cotidiano escolar através do diagnóstico realizado durante a trajetória da pesquisa realizada em uma turma do 2°ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Gercino Coelho, esse trabalho possibilitará a compreensão das necessidades de uma classe através da cultura escolar e social de determinadas regiões.

Após analisar os fatos durante uma semana de observação e coparticipação na instituição, foi feita uma análise da problemática identificada e intervenção com atividades que correspondem a determinadas situações. Desta forma, neste projeto buscamos apresentar para os alunos da classe a importância de saber o momento certo para falar e, principalmente ouvir, possibilitando assim melhores aprendizagens.

O presente texto encontra-se organizado por etapas. O primeiro assunto abordado é um relato de observação do contexto da sala de aula trazendo aspectos sobre a rotina escolar, organização e comportamento dos alunos e acontecimentos durante este período, em seguida apresentamos uma entrevista semi-estruturada realizada com a diretora, com um funcionário da escola e com alguns alunos. O terceiro ponto é uma análise sobre o comportamento dos alunos da turma observada, e a partir de tal realizamos uma intervenção em que relatamos no quarto ponto do texto. Em seguida trazemos uma reflexão sobre a realização deste trabalho e as contribuições para a nossa formação acadêmica.

Para este relatório concentramos nossas observações no período vespertino, especificamente na turma citada acima, com alunos com a faixa etária de oito/nove anos. Assim, este estágio teve como finalidade a observação, entrevista, e a análise da cultura escolar, tendo como foco o cotidiano da sala de aula, e, também a rotina e o ambiente no qual as crianças estavam inseridas. Através desse relato apresentaremos os requisitos acima citados.

CONTEXTUALIZAÇÃO: ALUNO E ESCOLA

Localizada no bairro Joaquim Romão da cidade de Jequié, a Escola Municipal Gercino Coelho atende alunos da classe popular do 1º ao 4º ano do Ensino Fundamental em tempo integral de ensino. Sua estrutura possui pouco espaço para circulação das pessoas, as crianças não dispõe de um refeitório, nem espaço para recreação e descanso entre os turnos.

O espaço escolar deve compor um todo coerente, pois é nele e a partir dele que se desenvolve a prática pedagógica, sendo assim, ele pode constituir um espaço de possibilidades, ou de limites; tanto o ato de ensinar como o de aprender exigem condições propícias ao bem-estar docente e discente. (RIBEIRO, 2004, p. 105).

Essencialmente, o espaço da escola necessita ser considerado na educação como um fator que contribui de forma positiva nos processos pedagógicos. As possibilidades e limites educacionais de desenvolvimento, muitas vezes dependem do espaço necessário para a prática pedagógica. Notamos que as atividades realizadas no pátio da escola visitada, estiveram bastante restritas, pois trata-se de um local pequeno. Já a quadra poliesportiva fica em uma área externa da escola, sem cobertura e devido a constantes vazamento de esgoto dentro da mesma, está sem utilização. Já as salas são amplas e possuem janelas grandes, as carteiras organizadas em semicírculo.

Na sala da turma de 2º ano em que foi observada, apenas um dos ventiladores estava funcionando e notamos reclamações de alguns alunos. Nas paredes da sala há alguns cartazes – sempre identificando os itens que compõem a sala, apresentando nas letras cursiva e bastão maiúscula. Esta classe é composta por 20 alunos, porém nem todos frequentam regularmente. Na semana de observação, apenas um aluno faltou nos primeiros dois dias e ao voltar foi questionado pela professora da turma o motivo de ter faltado. Essa atitude profissional é muito importante para a formação do ser aluno, percebe-se que há uma preocupação por parte do educador e um agir afetivo buscando compreender a realidade do aluno. Raquel Reginatto (2013), diz que o afeto é um fator extremamente importante para o desenvolvimento e aprendizagem, contribui para a autoestima e gera laços importantes para uma convivência social. Inclusive, muitos problemas de ordem educacional ou emocional, tanto no âmbito familiar como escolar, podem ser solucionados com gestos afetuosos. A autora ainda enfatiza que é pela afetividade que nos identificamos e nos relacionamos com outras pessoas e a falta dela gera dificuldades de inter-relações pessoais. A falta de afeto para com uma criança acaba impedindo-a de participar adequadamente do processo de ensino aprendizagem. Por isso, a importância do professor conhecer o seu aluno e ter consciência da contribuição que ele tem na construção de personalidade de cada aprendiz. Muitas crianças procuram na escola o que não encontram em casa e cabe principalmente ao professor tornar o ambiente escolar em um lugar aconchegante, amigável e prazeroso para que o estudante não se sinta excluído ou desanimado para ir à escola e para aprender.

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