O SUPERVISOR DO PEDAGÓGICO FRENTE À INCLUSÃO NA ESCOLA REGULAR
Por: cldusik • 28/5/2020 • Abstract • 12.122 Palavras (49 Páginas) • 118 Visualizações
UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS – UNSINOS
UNIDADE ACADÊMICA DE GRADUAÇÃO
CURSO DE PEDAGOGIA – SUPERVISÃO ESCOLAR
RAFAELA CRISTIANE WOLFF MULLER
O SUPERVISOR DO PEDAGÓGICO FRENTE À INCLUSÃO NA ESCOLA REGULAR
SÃO LEOPOLDO
2010
RAFAELA CRISTIANE WOLFF MULLER
O SUPERVISOR PEDAGÓGICO FRENTE À INCLUSÃO NA ESCOLA REGULAR
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Licenciada em Pedagogia - Habilitação em Supervisão Escolar pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS.
Orientadora: Dra. Flávia Clarici Mädche
São Leopoldo
2010
Ao meu pai herói que me proporcionou com todo seu esforço e amor a oportunidade de ter um diploma em minhas mãos.
Agradeço a Deus por ter me guiado até este momento tão importante em minha e de ter me dado forças para concluir esse curso e mostrar à todos o meu esforço e dedicação em me tornar educadora;
A minha mãe companheira e amiga que não me deixou desistir dos meus sonhos e objetivos, sendo fiel ao meu lado em todos os momentos;
A minha professora e orientadora Flávia Clarici Mädche que tive a sorte de ter ao meu lado me incentivado e não me deixando desistir nos momentos difíceis que surgiram ao longo dessa reta final tão esperada;
Ao meu grande amigo Cláudio Luciano Dusik pelo apoio e carinho em todos os momentos finais que passei nessa caminhada, em seus conselhos e palavras amigas que me davam ânimo em seguir em frente;
A minha supervisora de estágio Iolanda Beltrão Marinho pelo aprendizado que me proporcionou ao longo dos 15 meses que convivi ao seu lado e por seu carinho comigo e paciência em meus momentos finais na construção do meu trabalho de conclusão;
A minha tia, e segunda mãe, Edeliza Veronezi que lutou ao meu lado para me proporcionar ao longo da minha vida acadêmica sucesso em realizar todas as etapas. Agradeço também pelo carinho e amor que é recíproco por você minha tia amada;
A turma da Secretaria de Educação e Esportes de Esteio pelo carinho, respeito e companheirismo ao longo desses 15 meses que convivi ao lado de vocês e muito aprendi.
[...] vamos ter de aprender a ver mais devagar quando estávamos acostumados a ver em certa velocidade, vamos ter de aprender a ouvir sem audição, a acompanhar em um ritmo mais rápido quando estávamos acostumados a um ritmo mais lento. Vamos ter de rever as nossas expectativas como professores (MACEDO, 2005, p. 29).
RESUMO
Este trabalho apresenta reflexões sobre papel do supervisor pedagógico, suas ações, suas limitações e seus desafios frente à inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais na escola regular. Para tanto, ao abordar a temática da educação especial na perspectiva da educação inclusiva, fez-se necessário descrever a origem da educação especial no Brasil, procurando evidenciar que os processos históricos excludentes construíram um modelo educacional que necessita ser modificado. A partir da análise de referenciais teóricos, de reflexões e questões vivenciadas ao longo do percurso acadêmico, da autobiografia de uma pessoa com deficiência física e a pesquisa, foi possível constatar que não basta uma legislação que garanta a matrícula de alunos com necessidades educacionais especiais sem haver mudanças na escola. Assim, cabe à direção da escola e ao supervisor escolar a sensibilidade e vontade de criar o espaço para que a política de inclusão se efetive.
Palavras-chave: Inclusão. Alunos com necessidades educacionais especiais. Escola regular. Supervisor escolar.
LISTA DE SIGLAS
ACI – Adaptação Curricular Individualizada
AEE – Atendimento Educacional Especializado
APAE – Associação de Pais e Amigos do Excepcional
CEMEI – Centro Municipal de Educação Inclusiva
CENESP – Centro Nacional de Educação Especial
CNE – Conselho Nacional de Educação
ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente
FUNDEB – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica
IBC – Instituto Benjamin Constant
INES – Instituto Nacional da Educação dos Surdos
LDBEN – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
MEC – Ministério da Educação
SRM – Salas de Recursos Multifuncionais
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 08
2 CAPÍTULO I - A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL 11
2.1 HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL 11
2.2 A ESCOLARIZAÇÃO INCLUSIVA 13
2.3 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO 14
2.4 CURRÍCULO ESCOLAR 15
3 CAPÍTULO II - O SUPERVISOR ESCOLAR 18
3.1 O PAPEL DO SUPERVISOR FRENTE À ESCOLARIZAÇÃO INCLUSIVA 19
3.2 DIFICULDADES DE ATUAÇÃO 21
4 CAPÍTULO III - ESTUDO DE CASO 23
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 32
REFERÊNCIAS 34
ANEXOS 37
1 INTRODUÇÃO
Nos dias atuais podemos dizer que o ensino regular vem passando por mudanças para melhor atender crianças e adolescentes com necessidades especiais. E, assim, inseri-las em escolas de ensino regular para que tenham igualdade de vivências como as demais de sua faixa etária. Embora a sociedade perceba que elas tenham limitações, e as respeitem, precisam tomar consciência que as mesmas às vezes possuem outras capacidades, outra forma de participar e outro ritmo de aprender.
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