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O TRANSTORNO DA DISGRAFIA NO ENSINO-APRENDIZAGEM INTRODUÇÃO

Por:   •  15/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.531 Palavras (7 Páginas)  •  405 Visualizações

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O TRANSTORNO DA DISGRAFIA NO ENSINO-APRENDIZAGEM

INTRODUÇÃO
        

        Ao entrar para a escola, a criança já domina a linguagem oral e encontra-se com suas habilidades linguísticas e cognitivas adequadas para a aprendizagem da leitura e da escrita. Porém, para a escrita da criança é exigido um esforço intelectual superior às suas aprendizagens anteriores, pois na escrita ocorre a comunicação por meio de códigos linguísticos que envolvem diversas regras necessárias para a consciência de frases, palavras, sílabas e fonemas.

        É preciso perceber a dificuldade de aprendizagem na escrita como conseqüência, reconhecendo a disgrafia como uma dificuldade proveniente de vários aspectos. Nesse contexto considera-se importante elencar a história e a evolução da escrita, tendo como foco principal a fase inicial do processo de alfabetização. Enfatiza-se o processo de ensino aprendizado da criança com disgrafia.

        Buscando, uma compreensão dessa dificuldade, e suas principais causas. O estudo tem como finalidade apresentar como o professor deve intervir nessa etapa de desenvolvimento e quais são os aspectos que podem ser trabalhados para auxiliar no processo de aprendizagem da criança com disgrafia.

Quando a criança escreve, ela precisa ter noção de espaço para representar as letras, adequá-las em tamanho e forma, por isso é importante a escola oferecer a ela recursos indispensáveis para que vivencie situações que estimulem o desenvolvimento psicomotor.

 A disgrafia pode ser identificada desde os anos iniciais do ensino fundamental, mas ainda é pouco conhecido pelos educadores, se tornando um verdadeiro desafio.

 Portanto, é muito importante que o educador observe as dificuldades do aprendente na hora de executar as funções escolares através do processo da leitura e da escrita, pois nesse momento a criança pode apresentar problemas na aprendizagem, relacionada a este transtorno, a disgrafia.

No contexto pedagógico há uma dificuldade em distinguir quais alunos realmente apresentam a disgrafia, pois a maioria apresenta dificuldades na escrita nos anos iniciais, mas assim como outros tipos de transtornos, a disgrafia possui características próprias que a diferencia de qualquer outra dificuldade no desenvolvimento da escrita.

Evidenciando como é importante o papel do professor mediante esse processo de aquisição da escrita pela criança, junto à construção de uma Educação que se preocupe com a formação humana e o processo de inclusão.

        Conceito e Causas

A disgrafia é um transtorno de aprendizagem no qual a criança tem dificuldade em coordenar os músculos da mão e do braço, caracterizado por uma dificuldade crônica e persistente na habilidade motora e espacial da escrita, impedindo que ela escreva de forma legível e ordenada.

Entretanto, ela não esta associada a nenhum comprometimento intelectual, pois os disgráficos são pessoas normais e com grandes capacidades.

É um transtorno de aprendizagem presente em muitas crianças do Ensino Fundamental, caracterizado como uma dificuldade na escrita, tanto na hora de desenhar as letras e quanto ao formar frases e construir linhas de raciocínio em textos.

Ao pé da letra, a disgrafia é definida como distúrbio (dis) da escrita (grafia), sendo um transtorno da escrita, de origens funcionais, no qual não existem problemas de lesão cerebral, alterações sensoriais ou história de ensino deficiente do grafismo da escrita, sendo uma deficiência na coordenação motora fina e não intelectual.

 Esse déficit é classificado em dois tipos:  

Disgrafia motora (discaligrafia):

 A criança consegue ler e falar bem, mas encontra dificuldade na coordenação motora fina para escrever as letras, palavras e números.

 Disgrafia disléxica:

 A criança não consegue relacionar sistemas simbólicos e as grafias que representam as palavras, os sons e as frases. É importante não confundir com a dislexia, pois elas possuem características semelhantes, porém a dislexia está associada à leitura e a disgrafia à escrita.

A principal causa da disgrafia é a falta de coordenação motora. As funções do cérebro que estão preocupadas com a tradução de idéias em palavras, os escritos das crianças que tem este transtorno, não são executadas de forma correta.

São muitas as causas que podem levar a uma escrita alterada: maturativas, carateriais e pedagógicas.

As primeiras estão relacionadas com perturbações de lateralidade, motricidade e equilíbrio. Estas crianças são desajeitadas do ponto de vista motor e apresentam uma escrita irregular ao nível da pressão, velocidade e traçado, bem como perturbações de organização perceptivo-motora, estruturação/orientação espacial e interiorização do esquema corporal.

As causas caracteriais, estão associadas a fatores de personalidade da própria criança ou do meio que a envolve (familiar ou social), pois o sujeito reflete na escrita o seu estado e tensão emocionais. E, por último, poderão estar relacionadas, ao nível pedagógico, determinadas por metodologias de ensino que contribuem para o aparecimento da disgrafia.

Uma vez diagnosticado, o profissional poderá fazer uma parceria com demais profissionais de outras áreas e com a família da criança, para trabalharem simultaneamente as dificuldades, desenvolvendo as habilidades motoras.

Intervenção psicopedagógica

 O primeiro passo é reconhecer que o estudante tem a disgrafia e jamais forçá-lo a algo que ele provavelmente não dará conta. A criança com disgrafia precisa de uma intervenção individualizada e mesmo que os resultados atingidos não sejam os esperados pelo psicopedagogo ou pelo professor, é importante elogiá la pelo esforço. Depois, é necessário estabelecer as metodologias que melhor se adequam a criança.

Assim, como em qualquer outro distúrbio é fundamental o psicopedagogo e professor saber quando e qual a ajuda deve ser oferecida à criança; no entanto, deve também ter a capacidade de avaliar quando o aluno revela desmotivação e desinteresse e, se necessário, alterar a intervenção, adequando procedimentos visando estimular a criança, pois, na maior parte dos casos, a má prestação é, sobretudo, nossa.

Exercícios grafomotores

Eles são ideais para que o pequeno possa trabalhar, com o acompanhamento de um profissional, a coordenação motora e o domínio das mãos ao movimentar um lápis sobre o papel. Os exercícios podem conter desenhos pontilhados, que incentivarão a criança a desenvolver a habilidade; e outras atividades que ligam um ponto a outro, etc.

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