O Tradicionalismo na Pedagogia

    O tradicionalismo tipo de ensino padrão procura uniformizar os estudantes e seu aprendizado, o foco não é o estudante e sim o professor, onde é visto acima de tudo, um detentor e transmissor do conhecimento. O plano pedagógico centrado em rígidas regras de comportamento que trabalha muito a memorização e repetição, algumas vezes de fatos que não importam aos alunos, ou seja, eles decoram tudo para se sair bem nas provas, testes e logo se esquecem de tudo. O aluno precisa ter uma boa base estruturada de informações para crescer um sujeito crítico, indagador, independente.

    O tradicionalismo não trabalha o pensamento crítico do aluno que é o contrário do construtivismo. Por um lado o aluno vai se sair bem em provas, mas será um aluno limitado.

    Já no construtivismo, ele irá participar das aulas e se interessar, pois irá interagir com o professor e colegas da sala de aula, trabalhando o raciocínio desenvolvendo níveis mais profundos de compreensão que irá levar para o a vida toda.

    No interacionismo, o aluno é capaz de construir seu conhecimento por meio da interação com o objeto do conhecimento, ou seja, ele transforma e se transforma também, pois passa a ser um produtor criando novos conceitos e interpretações do conhecimento.

    A Escola da Ponte, escola sem salas de aulas, sem classes separadas, sem programas a cumprir, existe em Portugal. São separados grupos onde debatem sobre um determinado tema, um professor é convidado para ser um tipo de assessor, estabelecem programas de estudos em internet e alguns dias após se reúnem para debater o que foi pesquisado e aprendido.

    Para Newton Duarte (Pedagogo e Pesquisador da área da educação) o Sistema Apostilado de Ensino, se encaixa no tecnicismo, ou seja; um processo educativo todo planejado e dirigido por especialistas, aplicando provas padronizadas, assim sendo o professor acaba sendo um mero executor, o professor é desvalorizado  porque entende-se que ele não precisa ser tão qualificado, pois a apostila que dará suporte devido.

    Philippe Perrenoud, diz que entre o conceito de competência que a escola quer ggggdesenvolver e o uso desse conceito pelas empresas, atualmente tem  uma grande diferença, reconhecimento da complexidade do trabalho,  independente do serviço sendo de um simples porteiro ao mais alto cargo.

É preciso saber resolver, construir algo, avaliar situações que não estão nos manuais. Arriscar em pensar, solucionar. Ser um indivíduo pensador.