O USO DAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO NO PERÍODO DA PANDEMIA
Por: CLEVERSONAUGUSTO • 3/9/2022 • Artigo • 3.066 Palavras (13 Páginas) • 122 Visualizações
GRUPO EDUCACIONAL FAVENI - UNIVERSAL
ORIENTAÇÃO ESCOLAR E SUPERVISÃO
CLEVERSON AUGUSTO NORBERTO SILVA
O USO DAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO NO PERÍODO DA PANDEMIA
POUSO ALEGRE
2021
Declaro que sou autor deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais.
RESUMO
Esta pesquisa tem por finalidade, buscar entender os desdobramentos do sistema educacional brasileiro no período da pandemia do COVID 19, haja vista a necessidade que surgiu, de buscar estratégias e tecnologias para se manter o ensino de forma remota. O trabalho foi desenvolvido por meio de pesquisa bibliográfica, através da ótica de autores contemporâneos que buscaram compreender o atual momento, além de grandes autores e críticos que já abordaram temas, demonstrando a necessidade de uma reforma na educação, no que tange aos aspectos tecnológicos e virtuais no processo de aprendizagem. Buscou-se compreender os erros e acertos, as dificuldades enfrentadas pelos educadores, onde muitos tiveram que buscar capacitação às pressas para poder atender a demanda na nova modalidade de ensino. Outro aspecto foi a problemática da questão social, alunos sem acesso à internet, assim como professores que tiveram desafios para se fazer uma transposição didática para alunos especiais.
PALAVRAS CHAVE: Tecnologias. Inovação. Virtual. Remoto. Exclusão.
- INTRODUÇÃO
Em meados do século XX, o mundo entrava na era da tão estasiante da terceira revolução industrial, período caracterizado pelos avanços tecnológicos e científicos, como o surgimento da robótica, da automação, informática etc. Foi um período de grandes transformações onde as relações sociais, de trabalho, familiar se alteravam o tempo todo. Na industria, o aumento da produtividade acelerava os lucros e a mídia estimulava cada vez mais o consumo; no campo, a ´´revolução verde``, prometia uma maior produção de alimentos e quem sabe o fim da fome no mundo.
Com mudanças estruturais ocorrendo de formas tão rápidas e profundas no mundo, um seguimento da sociedade também avançava, porém de forma mais tímida e devagar; era a educação. No início do séc. XXI, evidenciava-se que o uso das tecnologias entre os mais jovens se tornou natural; jogos, redes sociais, aplicativos de entretenimento etc, tudo isso se tornou um hábito natural em um número maior de pessoas com acesso a Internet. a rede mundial des computadores, diante disso, no meio acadêmico, o assunto passou a ser cada vez mais debatido. Como associar as práticas pedagógicas com a tecnologia? Nota-se que não conseguimos acompanhar a velocidade como se dá o fluxo de informações nos dias atuais, como afirma Martino (2014).
A circulação de informações encontra nas redes o melhor tipo de arquitetura. A velocidade da circulação de informações significa também que novidades estão presentes o tempo todo, gerando como padrão uma instabilidade constante, Qualquer informação pode ser alterada, completada ou cancelada por uma nova, muitas vezes se deixar indícios dos caminhos seguidos. (MARTINO, 2014)
Dessa forma, com a rápida expansão do conhecimento a partir do surgimento da internet, a comunidade acadêmica bem como as instituições, encontraram grande dificuldade dentro da velocidade que a necessidade exigia de se adaptar aos novos ambientes virtuais, ou seja, pouco conhecimento e treinamento de boa parte dos agentes do conhecimento, nessa área.
Segundo Martino (2014), a tecnologia é uma ferramenta indispensável para o processo de aprendizagem, tem um papel de fornecer conhecimento, assimilar informações e moldar a mente humana.
Para Silveira e Bazzo (2009)
A tecnologia tem se apresentado como o principal fator de progresso e de desenvolvimento. No paradigma econômico vigente, ela é assumida como um bem social e, juntamente com a ciência, é o meio para a agregação de valores aos mais diversos produtos, tornando-se a chave para a competitividade estratégica e para o desenvolvimento social e econômico de uma região (p.682).
Desta forma, percebemos que o avanço das tecnologias, permitiram ao homem uma vasta expansão na produção de informação e conhecimento, de forma coletiva ou individual, se tornou uma aliada estratégica para o crescimento das sociedades.
- A PANDEMIA
Março de 2020 foi sem dúvidas uma data inesquecível para grande parte dos educadores de todo o país; com o aumento crescente dos casos de contágio pelo COVID 19, as secretarias de educação começavam a suspender as aulas presenciais de ensino por todo o país, o medo, as mortes, a incerteza e a precaução fizeram com que todos os setores da sociedade se reinventassem.
A solução para o sistema educacional, foi o chamado Ensino Remoto, assim como já ocorria com os chamados ´´cursos á distancia`` ensino EAD, os alunos das redes públicas e privadas de ensino, e também universidades passariam a continuar os estudos através de plataformas virtuais, acessando vídeo–aulas, interagindo com os professores enfim. Carlota Boto (2008), professora da Faculdade de Educação da USP, aponta para a necessidade de adaptar as atividades a serem desenvolvidas à distância nesse período de pandemia, ela ainda demostra grande preocupação com a questão socioeconômica, onde um grande percentual de alunos da rede pública e também de universidades não tem acesso à internet banda larga, assim como o aparelho tecnológico em casa. Tal problema, afeta circunstancialmente o Ensino Remoto, a professora indaga sobre as medidas a serem adotadas, a fim de não contribuir para uma segregação social ainda maior, considerando-se desmedida oferta de oportunidades aos educandos, no que diz respeito aos recursos tecnológicos.
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