O bullying e a escola

A luta contra o bullying é um desafio constante e diário. Muitas vezes as pessoas que sofrem de bullying, são aquelas denominadas pelos outros de “diferentes”, pessoas acima do peso, tímidas, que se destacam em determinadas situações, com melhores notas (inclusive), enfim, pessoas com minoria étnica, social ou racial. As pessoas que cometem esta agressividade, quando adultos, possuem uma tendência a serem agressivos e a terem problemas com a lei e muitas vezes abandonam os estudos ainda na adolescência.

O orientador educacional tem um papel fundamental na vida da criança/adolescente que está sendo “agredida” verbalmente ou não, pois muitas vezes, este aluno não quer mais participar das aulas e das atividades, preferindo ficar em seu “casulo”. O orientador deve trabalhar para informar, formar, valorizar sempre o respeito ao próximo e a autoestima de cada um, e é exatamente aí que o laço afetivo entre a escola e a família deve se estreitar e se fortalecer, para que os jovens percebam que professores, funcionários e pais, estão aqui para protegê-los e guiá-los pelo caminho certo.

O orientador deve também estar atento ao aluno agredido, às consequências deste ato podem vir acompanhadas de depressão, stress, angústia e como citado anteriormente evasão escolar. Sendo assim, deverá sugerir avaliação ou tratamento psicológico. E ao agressor, deverá estabelecer limites, o diálogo e a educação são mais viáveis e educativos, do que a suspensão ou expulsão.

O papel do professor de Educação Física é de grande importância, pois entre os jogos, as brincadeiras e as competições, evidenciamos os comportamentos de cada um, como os gestos e as atitudes e assim, conseguimos trazer uma educação de qualidade e de melhorias para o dia-a-dia escolar.

Quando o orientador pedagógico coordena, acompanha a prática docente e promove o crescimento da escola num todo, os resultados obtidos são de total fortalecimento para o crescimento pessoal dos alunos e da escola. Alunos com ótimos resultados em vestibulares e uma vida profissional realizada.

Precisamos nos atentar mais ao bullying, precisamos nos informar e nos manifestarmos mais. A união da escola com a comunidade geram atitudes e coragem para lidar com este problema que envolve toda sociedade de forma prática e eficiente.

Professores, coordenadores, pais e líderes atentos a esta geração de crianças e adolescentes que necessitam do diálogo constante.