O educar para o trabalho
Por: gimargui2015 • 2/11/2015 • Trabalho acadêmico • 1.267 Palavras (6 Páginas) • 165 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA IIII TURMA A
DÉBORA NASCIMENTO DOS SANTOS GUIMARÃES
EDUCAR PARA O TRABALHO
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Ituiutaba-MG
2015
DÉBORA NASCIMENTO DOS SANTOS GUIMARÃES
EDUCAR PARA O TRABALHO
Produção Textual Individual apresentado ao Curso de Pedagogia IIII, 4º Semestre, Turma“A”. Polo de Ituiutaba-MG. da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, disciplinas (Fundamentos do Processo Educativo no Contexto Histórico-Filosófico; Comunicação e Linguagem; Metodologia Científica).
Profs. Andressa Aparecida Lopes; Edilaine Vagula; Edinéia de Cássia Santos; Fabiane Muzardo; José Adair Lins Machado; Mari Clair Moro; Reinaldo Nishikawa; Taíse Nishikawa.
Ituiutaba-MG
2015
1 INTRODUÇÃO.
Essa produção textual tem por objetivo a oportunidade de refletir sobre educação em seus conceitos e seu papel social de disseminação de cultura e sobre os valores constituintes de nossa vida que vão formando o nosso modo de viver, o comportamento e como esses valores são determinantes em nossas escolhas.
A educação tem a intencionalidade de ensinar a cultura e os valores de uma sociedade e a busca de mais vida, ao se educar formalmente não se pode violentar o processo da vida humana, sua ação também se relaciona a essa naturalidade, sendo considerados bons valores e ações que aprimorem essa existência dando maior funcionalidade. A educação capacita o homem na transformação
2 DESENVOLVIMENTO
A formação escolar nos dias atuais tem apresentado importantes avanços tecnológicos e científicos, mas os problemas éticos e sociais não tem os mesmos progressos e mostram o distanciamento entre o mundo atual e a construção de um mundo melhor e mais justo, vemos todo dia pessoas com ótima formação ir para o banco dos réus pensando somente no seu egoísmo. Uma educação consciente eleva a capacidade a um nível superior e cria melhores formas de existência humana. Na educação a força vital criadora atinge um alto grau de intensidade através do conhecimento e da vontade, dirigida para a consecução de um fim. A educação pertence por essência à comunidade, faz parte do caráter comunitário do homem. Colocar conhecimentos como força formativa a serviço da educação e formar verdadeiros homens.
Ao distinguirmos as expressões educação e formação, percebemos que a formação se manifesta na forma integral do Homem, na sua conduta e comportamento exterior e na sua atitude interior, produtos de uma disciplina consciente, o qual a princípio limitava-se à nobreza; porém, a sociedade burguesa adotou a ideia e converteu-a num bem universal para todas as gentes. A nobreza é a fonte do processo espiritual pelo qual nasce e se desenvolve a formação de uma nação; a formação é a forma aristocrática de uma nação, um ideal definido de homem superior.
A função principal é ocultar as divisões sociais e políticas, dar-lhes a aparência da indivisão e de diferenças naturais entre os seres humanos. Somos levados a crer que somos todos iguais participamos da ideia de “Humanidade”, ou ideia de “Nação”. As desigualdades sociais, econômicas e políticas não produzidas pela divisão sociais das classes, mas por diferenças individuais dos talentos e das capacidades, da inteligência, da força de vontade.
O objetivo fundamental da educação era formação do homem individual e de suas interações com a pólis, além de formar o homem, a educação deveria também formar o cidadão. A essência de toda a verdadeira educação é que dá ao homem o desejo e a ânsia de se tornar um cidadão perfeito e o ensina a mandar e a obedecer, tendo a justiça como fundamento. Paideia não designa unicamente a técnica própria para que desde cedo se prepare a criança para a vida adulta. Mais do que isso, a ampliação do conceito fez com que ele passasse também a designar o resultado do processo educativo que se prolonga por toda vida do indivíduo, muito além dos anos escolares entendida no sentido de perfeição que a palavra tem hoje entre nós. A Paideia designa, sobretudo, a formação plena do homem para viver na pólis.
O humanismo foi inovador no sentido de se opor a alguns saberes convencionais que dominaram as universidades da Idade Média. O fato de que o próprio termo “Idade Média” e “escolástico” foram invenções dos humanistas da época a fim de definir a si mesmos mais claramente por contraste ao passado. No início as escolas na sua maioria estavam ligadas a um estabelecimento religioso e submetidas a um bispo ou abade. Pode se dizer que a virtude do humanismo está nas propostas elaboradas pelos seus principais expoentes que propuseram um modelo educacional que se adequava perfeitamente as necessidades daquela época. A alfabetização passou a ser considerada importante especialmente no momento em que a educação e a cultura estiveram diretamente relacionadas ao discurso de formação dos Estados Nacionais.
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