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O ensino da língua materna dialogando com Vygotsky e Freire

Por:   •  17/5/2015  •  Resenha  •  480 Palavras (2 Páginas)  •  493 Visualizações

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resenha em dupla

Debora Garcia Melo 31/03/2015 Manter esta mensagem na parte superior de sua caixa de entrada

Para: nathy.diniz.nd@live.com

Contextualizando as relações de ensino e aprendizagem da língua

A proposta da Língua Portuguesa não deve ser lida como uma solução, um receituário ou um rol de conteúdo a ser seguido; ela pretende, antes de tudo, ser um estímulo à reflexão, a linguagem é compreendida nessa proposta como um trabalho construtivo, um processo coletivo de que resulta, de um longo período histórico, o sistema linguístico e comunicativo utilizado em uma dada comunidade - a língua.

Aprender a língua significa aprender os seus significados culturais e os modos pelos quais as pessoas entendem e interpretam a realidade e a sí mesma.

Geraldi aponta para três concepções de linguagem: a linguagem como a expressão do pensamento; a linguagem como instrumento de comunicação; e , por fim, a linguagem como forma de interação. Essas três concepções de linguagem correspondem as três grandes correntes da linguística: a gramática tradicional, o estruturalismo e a linguística da enunciação.

A gramática tradicional apóia se na concepção de linguagem como expressão do pensamento, e do pensamento como reflexo do mundo. A língua nessa abordagem é um princíío de classificação, pois se constitui como algo adquirido e convencional, ou seja, a língua é um instrumento criado e fornecido pela coletividade, um fato social, uma vez que todos produzirão os mesmos signos unidos e os mesmos conceitos

A função da escola vem se ampliando á medida que o direito à educação se alarga, considerando-se as individualidades e subjetividades, na perpectiva que busca formar sujeitos comprometidos eticamente com a justiça e a solidariedade. Mas, considerar essas aprendizagens relativas aos valores éticos não implica desconsiderar os conteúdos escolares.

Para isso é primordial a consideração dos direitos de aprendizagem como um compromisso social, de modo a garantir que até ao Ensino Fundamental todos estejam alfabetizados por meio da igualdade de oportunidades, considerando a diversidade de processos de aprendizagem e respeitando a heterogeneidade das turmas.

A delimitação clara dos conhecimentos a serem construídos para a garantia dessas apropriações, compartilhando é o ponto de partida do professor que, de fato, pode possibilitar que as intenções educativas se concretizem.

O currículo no ciclo de alfabetização configura-se como um produto histórico- cultural, norteador das práticas de ensino e da escrita, refletindo as relações pedagógicas da organização escolar, porém ao falar sobre essa abordagem, acabavam trazendo informações ambíguas, incompletas no que se referia às implicações dessa concepção de língua para os compenentes currículares.

Entendemos que, se a escola não tiver claramente disposto um currículo organizado e os critérios avaliativos definidos, a avaliação pode não possibilitar o avanço das crianças e a intervenção docente, podendo promover a exclusão interna.

REFERÊNCIA

BRASIL. Ministério de Educação e Desporto.

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