O livro "O Mito da Caverna" é retirado do capítulo XII de Platão "República"

O Mito da Caverna

Autor: Platão

Assunto: O livro “O mito da caverna” é extraído do capitulo XII do livro “A República” de Platão.

Descreve uma tentativa de explicar a condição de ignorância em que vivem os seres humanos e o que seria necessário para atingir o verdadeiro “mundo real”, baseado na razão acima dos sentidos.

Platão usa do conhecimento, da linguagem e da educação para a tentativa de uma construção de um Estado ideal, servindo de base para explicar o conceito do senso comum em oposição ao que seria a definição do senso crítico.

Segundo seus pensamentos, que foi bastante influenciado pelos ensinamentos de Sócrates, o mundo sensível era aquele experimentado a partir dos sentidos, onde residia a falsa percepção da realidade; já o chamado mundo inteligível era atingido apenas através das ideias, ou seja, da razão.

O verdadeiro mundo só conseguiria ser atingido quando o indivíduo percebesse as coisas ao seu redor a partir do pensamento crítico e racional, dispensando apenas o uso dos sentidos básicos.

Argumentos: Platão descreve a vida de um grupo de pessoas aprisionadas na escuridão de uma caverna, onde existe somente uma pequena luz que vem de uma fogueira da margem desta. Os prisioneiros conheciam somente o que eles viam daquela condição em que se encontravam, ou seja, eles apenas viam as sombras das pessoas, dos animais e dos objetos que eram carregados diante daquela fogueira, que refletia na parede a frente deles. Esse grupo considerava que o que eles enxergavam era a realidade, como se não existisse nada além daquilo que eles estavam vendo, aquela era uma definição deles feita do mundo real.

Conclusão: Somos seres pensantes, por isso devemos ter um senso critico sobre tudo que esta a nossa volta e não apenas nos deixar ser induzidos por todas as informações que recebemos ao longo do nosso dia. Temos que pensar sobre o porquê das coisas sem preconceitos.