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OLHARES E LEITURAS CONTEXTUALIZADAS EM ESPAÇOS CULTURAIS

Por:   •  3/10/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.404 Palavras (10 Páginas)  •  413 Visualizações

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OLHARES E LEITURAS CONTEXTUALIZADAS EM ESPAÇOS CULTURAIS

DAIANE PRIMON VIEIRA - RA: C9881F-1

FABIOLA SELAN - RA: D09617-6

FERNANDA MARTINI PEREIRA DE OLIVEIRA - RA: D06785-0

FERNANDA VIANA DE OLIVEIRA - RA: B9475F-9

JESSICA GALINARI - RA: C1625F-5

JULIANA MURTA DINIZ - RA: D044FD-3

São Paulo - SP

2017

SUMÁRIO

1 - INTRODUÇÃO 3

2 - CENTRO CULTURAL SÃO PAULO 4

3 - OBRAS...................................................................................................................7

4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................14

5 - REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................15

1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem a pretensão relatar sobre arte em seus mais diversos ambientes. A arte tem grande importância no desenvolvimento dos alunos, deve ser explorada e valorizada nos ambientes de aprendizagem e a escola tem o dever de desenvolver nos alunos a consciência sobre esse assunto.

Segundo Ana Mae Barbosa "a arte além de incentivar a criatividade, facilita o processo de aprendizagem e prepara melhor os alunos para enfrentar o mundo". Portanto, o ser humano que não conhece arte tem uma experiência de aprendizagem limitada, diminui a dimensão do sonho, da força comunicativa dos objetos ao seu redor, da sonoridade da poesia, das criações musicais, das cores e formas, dos gestos e luzes que buscam e trazem o sentido da vida.

Neste contexto, iremos analisar um espaço de cultura e arte para que possamos expor esta visão educativa. Escolhemos o Centro Cultural São Paulo, para observação e análise de seus espaços e obras, bem como o perfil e comportamento de seus visitantes e frequentadores.

O local foi escolhido pelo grupo, pois somente o fato de pisarmos no Centro Cultural, já respiramos arte e cultura. Lá podemos perceber que todas as pessoas são bem vindas, para diversos tipos de atividades, e de qualquer grupo social, pois existem diversas “modalidades” de cultura e arte no local. Desde leitura e estudos até ensaios de coreografia para danças.

O objetivo deste trabalho, é a observação e análise deste espaço, buscando ampliar nossa visão educativa. Uma visão mais crítica com base em pesquisas e leituras para que possamos enriquecer nosso conhecimento e a percepção de como a arte influência direta e indiretamente nas nossas vidas.

A metodologia utilizada foi visita e observação do Centro cultural, bem como sua história, sua importância e leituras sobre arte, para maior conhecimento e apropriação do tema. Procuramos mostrar de forma clara e objetiva o tema proposto e o espaço escolhido. Compreendemos o valor da arte na educação e diante disso, buscamos entender a finalidade da arte no decorrer desse processo na história humana.

2. CENTRO CULTURAL SÃO PAULO

Inaugurado em 13 de maio de 1982, a partir da necessidade de uma extensão da Biblioteca Mário de Andrade, transformou-se em um dos primeiros espaços culturais multidisciplinares do país.

A história do Centro Cultural São Paulo começa na década de 70, quando o terreno entre a rua Vergueiro e a Avenida 23 de Maio foi cedido para a prefeitura. Fruto das desapropriações ocasionadas pela construção do metrô, a área de aproximadamente 300 mil metros quadrados foi alvo de diversas especulações. Em julho de 1973, na administração de Miguel Colassuono, surgiu o Projeto Vergueiro, cujo objetivo era promover a urbanização do local, onde seriam construídos um complexo de escritórios, hotéis, um shopping center e uma grande biblioteca pública. O prazo para o término das obras era de cinco anos.

Dois anos depois, a administração de Olavo Setúbal cancelou o Projeto Vergueiro, tendo que arcar com a indenização ao consórcio Prounb, que havia vencido a licitação para as obras. Do plano antigo restou somente a construção da biblioteca pública. Para isso, foi instalada uma comissão de estudos que contava com bibliotecários, professores e o arquiteto Aron Cohen. A idéia do grupo era construir uma biblioteca moderna em que o leitor tivesse livre acesso ao material, de forma que o objetivo não seria mais guardar a informação e sim escancará-la para o público. O arquiteto Eurico Prado Lopes venceu a concorrência aberta em 1976, e as obras tiveram início em 1978.

A gestão seguinte, do prefeito Reynaldo de Barros, resolveu reformular o projeto da biblioteca e adaptá-lo ao de um centro cultural multidisciplinar nos moldes dos que estavam surgindo no mundo todo como o Georges Pompidou, fundado em 1977 na cidade de Paris (França). O então secretário municipal de cultura, Mário Chamie, alegava que a localização era ideal para a instalação de uma instituição como essa. Além disso, argumentava-se que a obra era grande demais para abrigar somente uma biblioteca. Ficou decidido, então, que o centro cultural contaria com cinema, teatro, espaço para recitais e concertos, ateliês e áreas de exposições. Os arquitetos Eurico Prado Lopes e Luiz Telles continuaram à frente do projeto.

A concepção do centro cultural foi baseada em extensa pesquisa para entender o que significava o acesso à informação em um país como o Brasil. O edifício foi projetado com o objetivo de facilitar ao máximo o encontro do usuário com aquilo que seria oferecido no centro cultural. Dessa maneira, a arquitetura do prédio não obedeceu a padrões pré-estabelecidos, privilegiando as dimensões amplas e as múltiplas entradas e caminhos.

O Centro Cultural São Paulo começou a ser construído nos últimos anos da ditadura no Brasil. A proposta de valorizar o aspecto multidisciplinar dos espaços e evitar a compartimentação foi alvo de muitas polêmicas. Nas palavras

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