OS DESAFIOS DA PRATICA DOCENTE REFLEXIVA
Por: sheilapantoja • 23/5/2015 • Trabalho acadêmico • 2.223 Palavras (9 Páginas) • 388 Visualizações
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CURSO: PEDAGOGIA
DISCIPLINA: DIDATICA E PRATICA DE ENSINO
NOME: SHEILA PANTOJA FERREIRA RA: 427107
NOME: FRANCIDALVA DE SOUSA BARBOSA RA: 435741
OS DESAFIOS DA PRATICA DOCENTE REFLEXIVA
PROFª Mª AUSDY CASTRO
Ananindeua-Pá 22 de Abril de 2014.
DESAFIOS DA PRATICA DOCENTE REFLEXIVA
Orientações institucional ou escolar do trabalho com alunos em sala de aula, são práticas difíceis de realizar ou refletir. Uma prática reflexiva pretende sugerir idéias de privilégios a alguns e nem sempre a todos. O antigo professor conviveu com a exclusão em outro tempo, ou nível, onde ensinar era dissociado de aprender. Segundo a lógica da inclusão, ensinar e aprender não se separam, mesmo com precariedades, complexidades e diversidades expressivas.
Nas escolas contemporâneas são apresentados novos desafios aos docentes, a educação escolar ao alcance de todos, básica, sem ameaças de repetência ou da antiga “exclusão”.
Quando ensino, aprendizagem, teoria e prática são inseparáveis, as relações ficam mais completas, o ensinar e o aprender se interagem. Mas se o aluno não aprende é porque o professor não soube ensinar ou não pôde.
Leis garantem às crianças o direito de aprender nas escolas. Está o professor preparado para ensinar, tendo que levar em consideração o cotidiano escolar do aluno? Qual o papel da instituição escolar de hoje? Como aprendeu os que ensinam?
Vive-se um mundo tecnológico, com saberes diferentes do tradicional, um ensino investigativo, com projetos e situações-problemas muitas vezes sem resposta. A prática reflexiva supõe dar um tempo para o que não teve resposta imediata ou fácil, propõe o igual e o contrário, cria um contexto que motiva o conhecimento, direciona o sujeito e o objeto, transforma o ser docente em mediador. Transportar esse ser ao plano reflexivo, seria aprender reconstruir sua representatividade, seu processo formativo e suas resistências, para assim, assumir riscos, mobilizar recursos e tomar decisões frente aos outros, bem como nos libertar da solidão ou mesmo do anonimato.
Contudo temos encontrado ainda um plano discursivo, às vezes com fundo moralista, embasado no que deve ser feito, voltado para a exteriorização, o superior e a arrogância. Ensinar é mais do que trabalho de casa, é um não refletir do manual ou texto didático, pois na escola também se ensina e aprende o significado da vida, e a prática reflexiva é um dos recursos para isso.
Globalizar-se exige domínios de diferentes formas de leitura e escrita, para solucionar problemas da vida social e valores pessoais, tanto professores como alunos precisam aprender a discutir, a serem democráticos, argumentativos, construir a coletividade e superar seus conflitos. Queremos uma escola para todos, com prática pedagógica diferenciada, embasada na reflexão, na criticidade, levando os profissionais a enfrentar e resolver situações cada vez mais complexas, pois o tradicional se tornou vazio, insuficiente, obsoleto, sem resposta, e que a flexibilidade pode nos dar a direção a seguir.
Legaram-se ao professor títulos como: orientador, gestor, criador de situações e tarefas de aprendizagens, pois deve o mestre antecipar hoje o que os alunos necessitarão amanhã. Para isso precisa de uma prática que desenvolva as competências e habilidades tanto do aluno quanto no professor continuamente. O aperfeiçoamento educacional contínuo leva-os a refletir sobre suas práticas, o que mudar a partir dos seus erros, no tempo e espaço das realizações ou frustrações dentro da sala de aula. Precisa-se estudar pesquisar, atualizar, renovar os interesses, desenvolver os hábitos de leitura, escrita e as reflexões.
Convivemos com interesses que refletem uma teoria contra interesses práticos. Praticar a reflexão supõe considerar outra forma de conhecimento, mas novas iniciativas nem sempre correspondem à realização prática de suas experimentações.
Os desafios implicam situações-problema com análise de alguns obstáculos, como: aprender antes a ação ser realizada; entender os processos de exteriorização e de interiorização; dispor de recurso ou mediação do outro antes de realizar a reflexão; ser discreto para transformar ou emancipar algum projeto inovador e incluir o antes e o depois da ação no refletir. Sofrem os atuais e sofrerá os futuros profissionais, se não mudarem, refletirem os maus resultados, os desinteresses dos lados, as dificuldades pedagógicas e recursos escassos.
Essa resenha trouxe para nossa vida acadêmica a complexidade da transformação do trabalho escolar em sua relação à prática docente a caminho de mudanças nas conquistas humanas por meio da reflexão e da flexibilidade.
A relação de ensino parece se completar nas interações pessoais, mas a tarefa de ensinar é instituída pela escola, o que pode virar profissão ou (missão). Ensinar baseia-se na relação de ensino, que muitas vezes aparece distorcendo o sentido, produzindo então, uma inclusão.
Fazemos parte de uma era que tenta unir o real para entender o virtual, um fato que também parece não sabermos lidar e que vem tomando proporções cada vez maiores. Isto sim, um fenômeno decisivo, para a mudança de comportamento e para o surgimento de um sem-número de dúvidas, temores e conflitos pedagógicos. Assim, deparamos com perguntas como: será mesmo que esse mundo moderno nos permitirá obter mais preparo para enfrentar problemas, mudanças e imprevistos de toda a ordem? Será que todo esse começo tecnológico poderá substituir o diálogo, a reunião, a família, o contato entre as pessoas, fundamentos no respeito mútuo e na ética?
Se fosse ao passado, não teríamos acesso a tanta coisa, que hoje muitos já consideram essenciais, é preciso também aprender para se transmitir às novas gerações os valores essenciais para a vida social. Temos que aprender a desenvolver nossas habilidades para fazer de nossos sonhos e nosso idealismo, distintivos de uma consciência crítica, com respeito às diferenças, a tolerância, a aquisição e a propagação de cidadania, para chegar a uma realidade mais justa e fraterna.
O mundo precisa de idealistas que olhem pela janela, vejam as flores murchas e, ainda assim, fiquem felizes... Felizes porque conseguem enxergar as sementes.
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