OS FUNDAMENTOS DA GESTÃO EM EDUCAÇÃO – PEDAGOGIA EMPRESARIAL
Por: Cristina Littig • 11/11/2017 • Trabalho acadêmico • 2.156 Palavras (9 Páginas) • 386 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP EDUCACIONAL
UNIDADE DE BELO HORIZONTE/ PAMPULHA
CURSO DE PEDAGOGIA - LICENCIATURA
DISCIPLINAS NORTEADORAS: DIDÁTICA DA LÍNGUA PORTUGUESA - EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – POLÍTICAS EDUCACIONAIS – COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS – FUNDAMENTOS DA GESTÃO EM EDUCAÇÃO – PEDAGOGIA EMPRESARIAL.
PARTICIPANTES
DESAFIO PROFISSIONAL
Tutor presencial:
Tutor à distância:
Belo horizonte – Minas Gerais
19 de novembro de 2016
- INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por objetivo enriquecer o conhecimento sobre a Educação de Jovens e Adultos (EJA), aprimorando o entendimento em relação às leis que regem este sistema de ensino, compreendendo como ele é visto na abrangência do nosso pais. Estabelecer um comparativo entre a visão de professores desta modalidade de ensino e aqueles que a buscam decorrente da evasão ao estudo quando em idade adequada para o mesmo. Visto que de certa a forma o ensino desta modalidade traz outras metodologias a serem aplicadas, levando em conta toda a bagagem já trazida por este aluno do decorrer de sua experiência de vida, o que força o profissional, muitas vezes, a rever suas metodologias de turma a turma de forma a se adequar as necessidades da mesma.
No processo de estudos sobre o tema é possível ter o ponto de vista modificado em relação ao tema, compreendendo a necessidade de tratar o tema com a seriedade que necessita, pois em constante tempo vê–se a opiniões de pessoas que tratam o tema apenas como – aquele que voltou as salas por não ter outra coisa para fazer – e passar a ver as dificuldades que acometem estas pessoas a abandonarem os estudos e retornaram as salas de aulas mais tarde, em busca de um conhecimento perdido, ou que nem foi iniciado. O aluno do EJA, como também nas demais bases da educação necessita ver e sentir uma constância do professor, sentir segurança no trabalho e transmitir e receber confiança da relação educando – educador.
- DESENVOLVIMENTO
Passo 1
Ao ser determinada em lei nacional a EJA foi fortalecida e tornou-se uma política de amplitude nacional, de modo que hoje o governo brasileiro estimula e promove investimento nessa modalidade de ensino para possibilitar o aumento no índice de ensino da população, principalmente daqueles que não tiveram acesso à escola ou foram forçados a abandona-la pelos mais diversos motivos. Com isso pode-se compreender a EJA como um canal de política social além de educacional, que dará melhores condições de vida, diga-se qualidade de vida, melhores condições de trabalho e consequentemente o respeito da sociedade, que é o que muitos queixam-se não ter devido à falta de estudo.
É responsabilidade do governo, de acordo com o artigo 37 da estabelecida lei, incentivar e acompanhar o acesso da população à esta modalidade de ensino educacional e manter condições dignas de permanência para que sejam concretizados os objetivos que são os de inclusão social e melhoria da qualidade de vida pessoal e profissional destes indivíduos.
Passo 2
1). Quais são os pressupostos teóricos da Educação de Jovens e Adultos?
A educação de modo geral, desde a infância até sua conclusão no ensino médio, é um direito do cidadão e um dever do estado que deve garanti-la gratuitamente com qualidade. E Educação de Jovens e adultos representa hoje, uma opção de acesso direto à educação sob uma opção flexível –quanto a faixa etária disponível, seguido de garantias legais de permanência na mesma.
Aqueles que foram impossibilitados de permanecer ou ingressar no ensino em sua infância encontram, de acordo com a legislação a possibilidade de concluir com estudos sem atentar se ao constrangimento, pois não são forçados a permanecer em uma sala de aula convencional, composta por crianças e adolescentes.
2). Quais as perspectivas de avaliação na EJA?
Assim como no todo plano de ensino, na Educação de Jovens e Adultos- EJA, se faz necessária a averiguação dos conteúdos que estão sendo absorvidos pelos alunos a fim de sanar as dificuldades que podem estar ocorrendo. Porem a EJA vai buscar por habilidades, valores e competências descritas no plano didático, a partir disto considerar a construção de conhecimento de cada um dos alunos, a avaliação ocorre constantemente, oferecendo atividades diferencias, bem como de reforço para desenvolver as habilidades daqueles que encontram-se em defasagem, sendo assim necessária a atribuição de notas pelo modelo de sistema e do currículo, mas torna-se uma avaliação continua favorecendo o aprendizado do aluno, onde cada um deles pode auto avaliar-se permitindo organização e reorganização junto do seu educador voltando a atenção para aquilo que necessita ser aprimorado.
Desta forma a avaliação do aluno na EJA assume uma posição de orientação e acompanhamento consecutivo, levando o aluno também a refletir sobre seus avanços e dificuldades e buscar novas estratégias para concluir com êxito a sua formação.
Passo 3
A temática da variação linguística tem alcançado um patamar elevado dentro dos estudos da linguagem, graças às teorias linguísticas que se interessam pelo uso real da língua, por fazer uma descrição da heterogeneidade linguística, ou seja, pela
Comprovação de que a fala é passível de sistematização (LABOV, 2008). Muitos estudos e áreas educacionais especificas tem contribuído significativamente para o avanço e compreensão da variação linguística, podendo ser aprimorado a partir de diversos campos educacionais, tais como a psicolinguística, antropologia, semiologia e a sociolinguística, que influenciam diretamente na educação a partir dos seus estudos.
As variedades linguísticas são muito mais avançadas do que se pode imaginar. Quando se dá muito importante à norma padrão de comunicação, o aluno, em processo de desenvolvimento no conhecimento linguístico observa que a língua em si, vai muito além dos diálogos, da explicação da professora ou do seu livro didático, o que muitas vezes apresenta uma forma padrão sem muitas possibilidades.
Ao decorrer dos estudos, o aluno percebe em contextos históricos e sociais o prestigio da variação linguística, compreendendo assim que como foi insinuado em tempos e tempos, não existe o rótulo do falar e escrever certo ou errado, mas sim formas diferentes de se comunicar. E deve-se levar em conta o contexto social do indivíduo, sua bagagem e histórico, para que assim possa molda-lo e incentiva-lo em busca de aperfeiçoar ou manejar sua língua a fim de se comunicar com clareza, possibilitando transmitir aquilo que sente, que pensa e necessita, independente do ambiente onde está inserido.
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