OS PROFESSORES MARCANTES

Modelo Anárquico

Cohen, March e Olsen sugerem uma outra visão das organizações como anarquias organizadas, onde as situações de decisão são caracterizadas por preferencias, problemáticas, tecnologias inserta e participação fluída.

As preferencias usadas na tomada de decisão são mal definidas, precisam se descobertas, em vez de serem conhecidas antes.

A tecnologia é inserta no sentido de que seus processos e procedimentos não são bem entendidos por seus membros, e o meio de atingir os objetivos desejados não são prontamente identificáveis.

A participação é fluída, part time, na medida em que as pessoas dedicam às diversas atividades uma quantidade de tempo variável.

Para Dagnino e Gomes o modelo se diferencia do racional pela falta de propostas claras na ação administrativa e pelo comportamento institucional que não pode ser deduzido dos interesses individuais. Os problemas neste modelo de gestão são permanentes e não são necessariamente resolvidos por processo de escolha. Segundo os autores, a base de informação não é boa, a gestão é congestionada pelo cotidiano e a busca de consenso se dá por meio do controle de agenda decisória e do acesso de informações.

Lima, explica que a imagem de anarquia organizada, não significa má organização, ou até mesmo, desorganização, mas sim o contraste com a organização racional. Significa a desconexão entre estruturas, atividades, objetivos e procedimentos, decisões e realizações.

Modelo Anárquico: Escola Verde

             As instituições de ensino que possuem o modelo anárquico, são definidas pelo autor como escola verde. Na qual, embora a equipe de gestão proporcione momento de discussão e reflexão, não existe um trabalho de organização das ações do grupo, sendo assim não deixa claro quais são os objetivos da instituição. Neste modelo não há uma sistematização das discussões realizadas.