Ofensiva Neoconservadora e Serviço Social” e “Expressões do conservadorismo na formação profissional
Por: DANDANE • 5/7/2018 • Trabalho acadêmico • 1.678 Palavras (7 Páginas) • 596 Visualizações
Universidade Federal do Maranhão
Departamento de Serviço Social
Fundamentos III
Adelayny Mendonça dos Santos
Sínteses comentadas dos textos: “Não passarão! Ofensiva neoconservadora e Serviço Social” e “Expressões do conservadorismo na formação profissional”
São Luís
2018
“Não passarão! Ofensiva neoconservadora e Serviço Social”
“Uma banda verde-amarela está nas ruas. Dissonante, evoca fantasmas, anunciando a volta dos que nunca partiram. Entoando seu canto de passagem, avisa que veio para ficar. Passarão?”
• A direita, sempre conservadora, objetivava a violência contra trabalhadores; vítimas de racismo, xenofobia, violação dos direitos humanos, enfim, toda essa abordagem doentia aponta para discussões sobre a crítica ao conservadorismo. Suas diretrizes são fundamentadas em racismo, preconceito de classes etc. A difusão conservadora é facilitada pelo irracionalismo, pois amplia o anti-humanismo, individualismo, ocasionando as contradições sociais tornando naturais as suas consequências;
Origem do neoconservadorismo:
• Para que pudessem enfrentar a crise mundial do capitalismo , a qual deu entrave para as tensões sociais da época (1970), conservadorismo se modificou aderindo aos princípios neoliberais, no entanto, não abandonou seus principais objetivos. Nos anos de 1960, o movimento manifestou-se contra o movimento de defesa das minorias, fortalecendo-se no contexto político, sustentado pelo militarismo, valores tradicionais familiares e religiosos etc;
“Uma sociedade onde homens e mulheres forem governados pela crença em uma ordem moral e duradoura, por um forte sentido de certo e errado, por condições pessoais sobre a justiça e a honra, será uma boa sociedade – não importa que mecanismo político se possa usar”:
• Tal visão indica que as crises sociais são fundamentadas na desagregação moral. Os neoconservadores têm o welfare state como desestruturador da família e do tradicionalismo;
Ofensiva neoliberal e suas consequências na sociedade:
• A ofensiva neoliberal amplia as formas de degradação dos trabalhadores e da vida social, atingindo suas condições de existência, pois interferia na regulamentação das relações de trabalho, formas de organização política e jurídica do Estado, além de grande interferência nas instituições existentes. Diante disso, materializam-se os conceitos e determinações da ofensiva sendo estes exploradores, dominantes, desiguais, além da violência em todos os aspectos, reproduzindo a barbárie manifesta em ideias;
Anos 90:
• A sociedade brasileira e suas relações estavam marcadas pela violência e medo. A criminalidade, agravamento da questão social, além das expressões de violência econômica e extraeconômica ocasionaram na insegurança generalizada por parte da sociedade, tendo em vista o desemprego e a degradação da vida social e do trabalho, e a afirmativa de que o crime e a brutalidade são inevitáveis;
• Além da insegurança que assolava o país, a mídia contribuía para o seu agravamento sendo sensacionalista: apresentadores escolhiam, de forma minuciosa, crime praticados por negros ou menores de idade, para que pudessem defender a militarização, além do rebaixamento da maioridade penal e instauração da pena de morte no Brasil;
“Ode à democracia”:
• Houve a manutenção da própria democracia, que estava manchada pela seletividade econômica, étnica. Nessa conjuntura, a questão social volta a ser tratada como caso de polícia e é fundamentada como um mal necessário, para que houvesse construção de uma nova hierarquia moral, simplificada na luta entre fortes e fracos;
A “guerra não-declarada” que atinge a sociedade:
• O Brasil não possui guerras civis confirmadas, no entanto, segundo Brito, Villar e Blank, “as mortes em massa por homicídio ultrapassam [...] o somatório de mortes dos doze maiores conflitos do mundo”, atingindo, em todos os aspectos, jovens de periferia, negros, moradores de rua, trabalhadores pobres, mulheres e aqueles considerados “fora da lei”. Assim, configura-se a implantação do terror na sociedade, com a colaboração da midi e a omissão por parte da sociedade;
O objetivo da militarização na vida cotidiana:
• A ocupação das favelas, expropriação dos menos favorecidos nas determinadas áreas de moradia, sejam no campo ou na cidade, foram concebidas pela intervenção militar na vida do brasileiro. Essa intervenção atendia aos interesses econômicos, políticos e sociais das elites. Além disso, visava o processo de acumulação capitalista e controle social, o que favorecia interesses de grandes empresários em todos os setores;
O poder influenciador da mídia:
• Os meios virtuais, principalmente no cenário contemporâneo contribuem para a propagação de notícias, sejam de cunho verdadeiro ou falso. Todavia, trata-se, nesse contexto, de uma “campanha direitista escancarada” em que as elites detêm o poder deste veículo de informações;
Ser de direita virou moda:
• Houve um repúdio quanto aos beijos gays nas novelas, ou, quanto à realidade, houveram combates ideológicos das mais variadas formas, todavia, não houve repressão alguma quanto as demasiadas mortes de negros no mesmo campo, ou, quanto à realidade, quando direitistas ridicularizam religiões ou ideologias contrárias. Jovens, muitos deles “analfabetos políticos” aderiram ao movimento direitista, ou pela sua geração ou por mera vontade de oposição;
Intolerância presente também no campo profissional:
• O
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