Origami na Sala de Aula

FUNDAÇÃO ANTARES DE ENSINO E PEQUISA - FAESPE

ORIGAMI NA SALA DE AULA

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Trabalho de Conclusão de Curso da Complementação em Matemática Orientado pelos Profs. Willian André Ribeiro e Mª Camila de Melo.

Docente: Fabíola Campos Testa

Goiânia

Janeiro/2018

Sumário

Introdução ..................................................................................................................03

1.Objetivos .................................................................................................................03

2. Metodologia ...........................................................................................................04

3. Recursos que serão utilizados ..............................................................................07

4. Resultados esperados ...........................................................................................07

5. Cronograma ...........................................................................................................08

6. Referências Bibliográficas .....................................................................................09

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Introdução

Atualmente, com o advento da tecnologia prevalecendo constantemente na vida dos jovens, a escola tem que inovar o processo ensino-aprendizagem com o intuito de torná-lo mais atraente para os alunos. Juntar os conteúdos das disciplinas com atividades prazerosas, lúdicas e interativas é a melhor forma de envolver os alunos no processo de aprendizagem. Seguindo este preceito, propomos neste projeto uma oficina de artes com origamis, a qual será desenvolvida de forma interdisciplinar.

O origami pode ajudar a melhorar a concentração dos alunos, a descobrir seus talentos, desenvolver a criatividade, além de trabalhar os conteúdos escolares de todas as disciplinas e o lado cultural, que em razão da modernidade não é muito bem aceito pelos jovens.

O presente projeto tem como principal objetivo, desmistificar a ideia que a matemática é um “bicho de sete cabeças” e desvenda-la através dos origamis no decorrer do ano em todas as disciplinas, uma vez queele oferece aos alunos desde a construção das formas geométricas, até a visualização demonumentos existentes em diversos países, a confecção de seres vivos da nossa fauna e flora, desenvolvimento de re-contos, poesias e histórias, construção de obstáculos (cones) para as aulas de educação física, além de lembranças para as datas comemorativas como dias das mães, páscoa, dia dos pais, Natal, etc.

O projeto será desenvolvido no decorrer do ano letivo aos alunos de 6º ano entre as matérias envolvidas, cada com seu conteúdo. A apresentação final do projeto será realizada na feira de ciências da escola que será realizada no 4º bimestre do ano letivo.

1. Objetivos

• Aprender a história do Origami
• Estudar a história de diversos países ilustrando-as com origamis
• Confeccionar e identificar formas geométricas

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• Aguçar a curiosidade e a descoberta de vários assuntos passando pelo prazer de criar;
• Produzir um livro com a história do Origami
• Promover a participação dos alunos na montagem do livro e na apresentação do mesmo na Feira de Ciências

1. Metodologia

Inicialmente deve-se apresentar aos alunos história do Origamie como essaferramenta pode auxiliar no processo ensino – aprendizagem.Este conteúdo será ministrado nas aulas de Artes.

O Origami foi a ferramenta escolhida por se tratar de arte tradicional e secular japonesa de dobrar o papel, criando representações de determinados seres ou objetos com as dobras geométricas de uma peça de papel, sem cortá-la ou colá-la.

O Origami usa apenas um pequeno número de dobras diferentes, que, no entanto, podem ser combinadas de diversas maneiras, para formar desenhos complexos. Geralmente, parte-se de um pedaço de papel quadrado, cujas faces podem ser de cores ou estampas diferentes, prosseguindo-se sem cortar o papel. Ao contrário da crença popular, o origami tradicional japonês, que é praticado desde o Período Edo (1603-1868), frequentemente foi menos rígido com essas convenções, permitindo até mesmo o corte do papel durante a criação do desenho, ou o uso de outras formas de papel que não a quadrada (retangular, circular etc.).

O ato de dobrar papel para obter formas conhecidas pode perder seu charme criativo e artístico. Mas os amantes do origami tradicional não precisam recorrer aos passos matemáticos de dobradura para dar a forma que querem a um simples pedaço de papel.

Após a apresentação da história do Origami, cada aluno, terá como atividade extra-sala de aula de Artes, construir um origami e leva-lo para a sala de aula, dessa forma irão se familiarizar com as dobraduras antes de serem introduzidas nas matérias.

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No próximo encontro, desta mesma matéria, será feito um debate para constatar que realmente os alunos compreenderam o conceito, quem o pratica, para que serve, que materiais são utilizados e onde o encontramos na vida real.

Praticado por séculos como atividade lúdica e artística, só recentemente o Origami passou a ser atração acadêmica como objeto de estudos científicos. “Os pesquisadores foram atraídos provavelmente porque o Origami instigou seus talentos matemáticos e científicos”, afirma o matemático Thomas Hull, do MerrimackCollege, de NorthAndover, nos Estados Unidos, e editor do “Imagiro”, publicação bimensal sobre Origami que tem entre seus autores os mais renomados estudiosos no assunto.

Para que o ensino da Matemática contribua para a formação global do aluno, a qual tem como objetivo o desenvolvimento do raciocínio, resolução de problemas, bem como os espíritos crítico e criativo, é fundamental explorar temas que de fato encontrem na matemática uma ferramenta indispensável para serem compreendidos. Assim, o aluno percebe a real necessidade dessa ciência para a sua vida. O Origami no presente trabalho procura trabalhar conteúdos significativos que promovam a compreensão das ideias matemáticas. A arte do Origami na matemática pode representar uma alternativa na construção de conceitos geométricos, enfatizando o lúdico, a comparação, o estabelecimento de relações, a medição e a visualização na resolução de problemas.