Os Fundamentos Sociologicos
Por: lorraynna • 9/4/2015 • Seminário • 2.760 Palavras (12 Páginas) • 180 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA POLO: 4º SEMESTRE DO CURSO DE PEDAGOGIA DISCIPLINA: FUNDAMENTOS SOCIOLOGICOS DA EDUCAÇÃO
Equipe:
LORRAYNNA NERES ROCHA R.A
Título: Relatório
Tutor à Distância: Prof.ª Ma. Mariciane Mores Nunes
Atividades de práticas supervisionadas (ATPS) postadas para avaliação da disciplina: Fundamentos sociológicos da educação sob a orientação do Prof. Tutor à Distância: Ma. Mariciane Mores Nunes , do Curso de Pedagogia Polo – S
2012
APRESENTAÇÃO O objetivo é levar a reflexão sobre a realidade da educação, no que se refere às praticas educacionais e o seu relacionamento na sociedade como um todo. Tem como foco principal, a importância da sociologia, e suas contribuições no âmbito educacional. Resgatar algumas informações históricas, sem deixar de declarar os problemas da educação contemporânea. Pretende alcançar a nos, futuros educadores, reflexões e criticas dos problemas sociais, que prejudicam um ensino de qualidade. Os problemas educacionais, não são poucos e não estão isolados. Observado pelo aspecto pedagógico, apropriado ou não à criança, pelas políticas educacionais onde nem sempre tem a educação como meta principal, ou ainda, pela situação geral pela qual passa o país, onde fica claro o resultado, o ambiente onde vivem milhares de crianças, inadequados para o seu desenvolvimento e crescimento. O trabalho se justifica, pela necessidade que deve entender, quais são as dificuldades encontradas pelos educadores em suas praticas pedagógicas, descobrir entendimentos sobre as duvidas que existem, proporcionando reflexões que ajudam, para se chegar a uma educação de qualidade.Com base nesse sentido, os estudos teóricos que se pretende realizar possibilitarão reunir um maior número de concepções teóricas e práticas para uma melhor compreensão do tema em questão, na busca de entender as causas e possíveis soluções para a resolver o problema.
A SOCIOLOGIA NO COTIDIANO ESCOLAR :São claras a atual acomodação da sociedade onde desencorajam o estudo e promovem o insucesso escolar. Diversão, individualismo e consumismo, existem três valores essenciais na sociedade atual, onde são opostos ao que a escola significa: atitudes refletidas procura incessante do saber e de valores. A escola transmiti em grande parte, as enormes desigualdades da organização social em que esta inserida: uns poucos, com nível socioeconômico mais altos, ultrapassam todos os graus do ensino, mas, onde a maioria não consegue vencer as barreiras e perde-se pelo caminho, principalmente, durante as primeiras series. Poucos conseguem ultrapassar vários níveis e formar-se em algum curso superior. Os, indivíduos provenientes das camadas que tem melhores condições socioeconômicas, os pobres, são excluídos. São eliminados formalmente nas desigualdades sociais devido não corresponder à realidade, na prática, as escolas de qualidade são para a elite, e as precárias, sem recursos, para a maioria da população. São as estruturas socioeconômicas onde vivemos que está constituída nos fatores onde mas se agravam e impedem a democratização das oportunidades para uma educação de qualidade. Essas bases estabelecem condições extremamente diferenciadas, privilegiando alguns, em prejuízos da grande maioria. Essa desigualdade se reproduz na escola, tornando dificultoso, e assim, a sua democratização. A escola reproduz em seu interior, as relações sociais externas,na medida em que externamente predomina a competição, em que os “fortes” tendem a dominar os “fracos”, tal processo domina na escola, ou seja, estimulam os que têm mais condições e chegam em primeiro lugar, descartando os demais, que são os que mais precisam de estímulos. A escola também transmiti o autoritarismo vigente na sociedade, matem uma nítida separação em duas classes de pessoas: aqueles que dão ordem, ou seja, administração, funcionários, professores, e aqueles que devem obedecer: os alunos. Na maioria dos casos, o aluno não são alguém a quem se oferecem condições, de a partir de conhecimentos existentes, buscar seus próprios conhecimentos da realidade, conhecimentos estes, que favorecem a coletividade e seu espírito critico.
O aluno, não deve ser tratado como sujeito de seu saber, de sua própria educação, mas, como um objeto a ser manipulado por aqueles que detêm a autoridade. A passividade do aluno, diante da dominação pelos “fortes”, parecem ser as atitudes resultantes de tal processo da educação, permitindo a manutenção da desigualdade social. Ao se reproduzir pela escola as condições econômicas-sociais e culturais da sociedade mais ampla tem como finalidade, conservar a ordem vigente, que favorece alguns, à custa de muitos, e como justificativa, oferece aos desfavorecidos a perspectiva de fazer parte do grupo dos privilegiados, o que evidentemente, só acontece em casos excepcionais. Esse processo de controle social através da escola não deixa de preparar um processo mais definitivo, ou seja, a rejeição da vida social, a marginalização cultural, econômica e política. A sociologia é fundamental importância para que possamos entender e descobrir os problemas educacionais, pois, a sua base teórico-metodológica, estuda os fenômenos sociais, analisa, e tenta encontrar soluções para cada problema especificamente, estudando as relações entre os homens e suas interdependências, compreendendo as diferentes sociedades e culturas. Dessa forma, a sociologia, desperta os alunos para o seu papel de indivíduos cidadãos, deixando claro, uma visão crítica da sociedade, partindo da sua realidade, e levando-os a reflexão, e compreensão dessa realidade. Através de seus conteúdos e métodos, a sociologia, proporciona meios de construir e transformar pensamentos e ideias, direcionando os alunos, para serem inseridos na sociedade a que pertencem. Como podemos perceber, a educação e um espaço de lutas entre varias tendências e grupos. Um espaço que nenhuma ideologia pode dominar inteiramente. Dessa forma, os problemas educacionais, não podem ser entendidos, pode ser na medida em que são referidos ao contexto em que se situam. As sociedades sempre encontraram formas de educar. Quanto mais avançadas, melhor se tornam em seus processos de ensinar. Demonstra seus valores básicos fundamentais em cada momento histórico e define os lugares, os conteúdos e procedimentos válidos através de diretrizes políticas. Dessa forma, a educação, está relacionada com todas as áreas do convívio humano, desde as relações na família, a cultura, a participação da comunidade onde a escola está situada, o papel da política, e o comportamento religioso. Todos esses aspectos ficam claras, diferentes graus de intensidade, porém, são de suma importância e imprescindíveis. O sistema educacional, é um processo que envolve todas as pessoas da sociedade, o tempo todo, em qualquer situação pessoal, social, profissional e através de todas as formas possíveis. A sociedade em um todo educa quando transmite ideias, valores, conhecimento e quando buscam novas ideias, valores, conhecimentos. Família, escola, meios de comunicação, amigos, igrejas, empresas, Internet, todos educam e, ao mesmo tempo, são educados, isto é, aprendem, sofrem influências, se adaptam a novas situações. Enfim, aprendemos em todas as organizações, grupos e pessoas aos quais nos vinculamos. Dentre todos os sujeitos envolvidos, para que possamos ter uma transformação positiva na educação, os professores, são fundamentalmente, os sujeitos responsáveis para que essa transformação se realize, porém, o que acontece hoje em grande maioria das escolas, é o oposto, muitos professores, começam a lecionar sem uma formação adequada, principalmente do ponto de vista pedagógico, conhecem o conteúdo, mas não sabem como transmitir a classe, como motivar diferentes alunos, a participarem de dinâmicas, dessa forma facilitando a aprendizagem, como avaliar o processo de ensino-aprendizagem além das tradicionais provas. Querem assumir, por necessidade, um número de aulas cada vez maior, tendem a reproduzir rotinas e modelos; procuram reservar para não esmorecer, diminuem o numero de atividades possíveis para diminuir o tempo de correção. Preparam superficialmente as aulas e vão incorporando esses modelos como os possíveis, que se tornam hábitos, cada vez mais enraizados. Os educadores precisam ter a noção que são as peças-chave na mudança educacional. O que observamos no sistema educacional, é que a ética permanece contraditória entre a teoria e a prática. Os meios de comunicação diariamente nos mostram com frequência como alguns governantes, empresários, políticos e outros grupos de elite agem impunemente. Muitos adultos falam em respeitar as leis, mas praticam outra, deixando confusos os alunos e levando-os a imitar mais tarde esses modelos. A educação não está se avançando o necessário porque enfrenta uma mentalidade predominante individualista, materialista, que busca as soluções isoladamente. É difícil para a escola trabalhar com valores comunitários diante dessa situações propostas individuais que acontecem a todo o momento em todos os espaços sociais. Fica clara que a educação cada vez mais se torna um mercado de negócios, com grandes interesses de investimentos, que buscam a lucratividade, a maior rentabilidade possível, o que significa, na maioria das situações de ensino privado, uma busca mais da eficiência do que da cidadania. Ao rever os problemas históricos da educação, observamos, que as políticas educacionais, estiveram sempre se reestruturando, ajustando, reformulando velhas estratégias ou propondo novas estratégias, com objetivos de modificar o padrão vigente. Porém, as novas reformas, permaneceram concepções, princípios, valores, interesses, propósitos, atitudes e práticas que não foram tocados por essas modificações. Na verdade são movimentos que refletem particularmente as permanências da sociedade capitalista que se reorganiza, que se reforma e que se "moderniza", sem resolver suas contradições mais fundamentais. As autoridades competentes do país, devem reconhecer a importância da educação para o desenvolvimento do país e qualidade de vida do seu povo. Entender que a educação é primordial para o desenvolvimento de uma nação. Compreender, que mesmo a especificamente escolar, é uma questão social que diz respeito à produção do ser humano n do próprio homem, e particularmente porque é responsável pela construção de sua cidadania, sendo, consequentemente, um processo relevante na produção de certo tipo de sociedade, e como tal, integra o homem, o cidadão, e que e através da educação, que as relações sociais e a sociedade se definem. Dessa forma, a qualidade educacional é relevante para o projeto de sociedade que se quer formar. O individuo que tem uma compreensão critica das questões sociais, tem como adotar diante das contradições da realidade uma postura cidadã. Se compreende não como ser isolado no mundo, mas parte da comunidade dos homens e que, por isso, dispõe a participar da luta pela construção de um mundo mais generoso e solidário. O filme “Entre os muros da escola” se passa em uma escola, cujo grupo de alunos com idade entre 13 e 15 anos apresentam de forma latente seus medos, anseios, incertezas. O grupo escolar é formado por negros africanos, asiáticos e franceses.
O professor tem a tarefa de fazer com que os alunos aprendam a falar o francês, além de aprenderem a disciplina, tarefa difícil, já que a classe apresenta uma diversidade cultural, social e principalmente racial.
Na sociologia este filme aponta como ponto forte a linguagem de cada um, e as várias dificuldades que há em cada atitude. Ali é apresentado ao xenofobismo contra os imigrantes (africanos, franceses e chineses).
Retratam no filme o conflito entre alunos e professor é o ponto principal do filme, onde demonstram alunos agressivos e cheios de rancores, tentando se defender das vicissitudes da vida com desrespeito ao mestre e com agressividade exacerbada.
O professor no filme é o elo principal existente entre os destinos dos alunos através dos aprendizados e das várias vezes em que o professor procurou conscientizar cada um a não perder o foco na vida que é lutar pelos seus direitos, defender o outro, trabalhar com a diversidade cultura e principalmente com a diferença que há em cada ser humano.
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