Os quatro pilares da educação

FACULDADE POLIS DAS ARTES

ELZA APARECIDA BORGES DOS SANTOS PECOIS

TURMA: 100

RESENHA:

OS QUATRO PILARES DA EDUCAÇÂO DE JACQUES DELORS

Campo Grande/MS

2015.

FACULDADE POLIS DAS ARTES

ELZA APARECIDA BORGES DOS SANTOS PECOIS

TURMA: 100

Trabalho apresentado como reposição do encontro do dia 12 de dezembro de 2015, como exigência parcial para obtenção do curso de Formação Pedagógica – Turma 100, sob a coordenação da Professora Mestra Jane Nogueira Lima.

Campo Grande/MS

2015.

OS QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO

Resenha de: DELORS, Jacques. Os quatro pilares da educação. In: Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortezo, 1996.

        O autor da presente obra a ser resenhada é Jacques Lucien Jean Delors, um economista, político e professor francês, que dirigiu a Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, da UNESCO entre os anos de 1992 e 1996; e, neste período elaborou o relatório intitulado "Educação, um tesouro a descobrir", do qual aborda sobre os “Quatro Pilares da Educação”.

        Durante o tempo em que desenvolveu seu trabalho na UNESCO, diagnosticou a necessidade de se ofertar uma aprendizagem que pudesse transpor a mera transferência de conhecimentos e se tornasse um processo a ser desenvolvido ao longo de toda a vida dos seres humanos; estas que, foram fundamentadas em quatro importantes partes e se caracterizam por uma formação continuada que visa propiciar aos indivíduos um desenvolvimento integral e significativo. Estes quatro pilares ao qual a obra se refere apresentam-se divididos, mas não podem dissociar-se caso o ideal seja promover uma formação e desenvolvimento sólido e satisfatório.

        A saber, segundo Jacques Delors, “Os Quatro Pilares da Educação” dividem-se em:

        O aprender a conhecer, que se constitui em descobrir, compreender, construir e reconstruir todo o conhecimento obtido, para que o mesmo não se torne efêmero e permaneça ao longo do tempo, valorizando a autonomia e a curiosidade dos indivíduos e propiciando uma ampliação de seus horizontes.

        O aprender a fazer, que deve se basear não apenas numa preparação para o mercado de trabalho, e sim na aquisição de habilidades para enfrentar novas e quaisquer situações propostas, ao mesmo tempo em que deve visar o desenvolvimento de um espírito de humildade, cooperativismo, de resolução de conflitos e de flexibilidade.

        O aprender a conviver, que refere a um importante aprendizado, porque se caracteriza em propiciar aos indivíduos a prática de uma boa convivência com os demais, de maneira a compreendê-los, sabendo administrar os conflitos que possam vir a existir durante o desenvolvimento de atividades comuns a todos os envolvidos.

        O aprender a ser, que se configura em propiciar ao indivíduo desenvolver o conhecimento acerca de si mesmo, de suas potencialidades, autonomia, criatividade, sensibilidade, imaginação e responsabilidade, para que o mesmo tenha uma formação e desenvolvimento integral.

        Desta maneira, estes quatro pilares visam proporcionar aos indivíduos um processo de ensino-aprendizagem voltado não apenas na transferência e a simples absorção de conhecimentos, mas sim de um aprendizado conjunto e significativo, com o intuito de formar e desenvolver cidadãos que pensam por si próprios e saibam interagir entre si, promovendo trocas satisfatórias de conhecimentos ao mesmo tempo em que desenvolvem suas atividades de maneira satisfatória e prazerosa.

        Segundo o autor, a educação deve ser concebida como um todo, mas os sistemas educativos, ainda hoje, tendem a privilegiar o acesso ao conhecimento de maneira fragmentada, o que faz com que haja uma urgente necessidade de se promover reformas educativas e a definição de novas políticas educacionais e pedagógicas, voltadas a proporcionar um processo de ensino-aprendizagem e desenvolvimento integral e significativo a todos os indivíduos.