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PARA ENTENDER O CAPITAL

Por:   •  21/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  569 Palavras (3 Páginas)  •  149 Visualizações

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HARVEY, David. PARA ENTENDER O CAPITAL (Livro 1)

INTRODUÇÃO

  • O que Harvey quer dizer com a afirmação de que O Capital é um texto multidimensional? (pág 12): há nele uma série de referencias  - literárias, filosóficas, políticas, econômicas – que nos auxiliam a entender por que vivemos a vida do modo como a vivemos.

  • Por que o autor diz que existem barreiras para a compreensão d’O Capital? E quais seriam elas? A leitura em partes, ou apenas de alguma parte (como por exemplo, o Manifesto Comunista)
  • Quais são as três grandes tradições intelectuais que inspiram (ou sustentam), de certa forma, a análise realizada n’O Capital (pág 14/15): 1) a Economia Política Clássica (do séc XVII até meados do séc XIX; britânica, sobretudo, de Petty a Locke, Hobbes e Humes até Adam Smith, Malthus e Ricardo). Mas tb os economistas franceses, italianos e norte-americanos. Ele submeteu todos esses autores a uma profunda crítica no que chamamos de Teorias do mais-valor. 2)Reflexão e investigação filosófica, que, para Marx, começara com os gregos (sua tese de doutorado foi sobre Epicuro) e ele é profundamente influenciado pela tradição crítico-filosófica alemã, especialmente, por Hegel. 3) Socialismo utópico (fundamentalmente francesa, embora o papel fundador seja creditado a dois ingleses – More e Owen). Mas os anos de 1830/40 marcaram a França como o locus desse pensamento (Saint-Simon, Proudhon, Fourier); foi tb na França, nos anos 1840, que muitos radicais se autointitularam, pela 1ª vez, como comunistas
  • Qual o objetivo central d’O Capital? Transformar o projeto político radical do que ele considerava um socialismo utópico raso num comunismo científico. Mas para isso não bastava confrontar apenas os economistas políticos com os socialistas utópicos. Era preciso recriar e reconfigurar o próprio método científico.
  • O método proposto por Marx, então, se funda na interrogação da tradição britânica da economia política clássica, usa as ferramentas da tradição alemã da filosofia crítica e aplica tudo isso para iluminar o impulso utópico francês e responder às perguntas: o que é o comunismo e como os comunistas deveriam pensar? Como podemos entender e criticar cientificamente o capitalismo, de modo a preparar de maneira mais efetiva o caminho para a revolução comunista?
  • A realização do Método (pág 17): começa com tudo que existe. Ele submete esse material a uma rigorosa crítica (chamado por ele, método de descenso: partimos da realidade imediata ao redor e buscamos os conceitos fundamentais dessa realidade.) Uma vez equipados com tais conceitos, retornamos à superfície – método de ascenso – e descobrimos o quão enganador o mundo das aparências pode ser.
  • Mas n’O Capital, Marx não partiu das aparências, ele já começa apresentando as conclusões a que chegou com o seu método de investigação. (pág 18)
  • Pág 20: o detalhamento de cada Livro: Livro I (completo) – analisa o modo de produção capitalista do ponto de vista da produção; Livro II (incompleto) – relações de troca; Livro III (incompleto) – crises, distribuição dos excedentes, tributos, etc.
  • De novo, o Método:
  • deriva da dialética (tudo está em processo, tudo está em movimento e, portanto, encerra contradições e possibilita transformações), um método de investigação “que ainda não havia sido aplicado aos assuntos econômicos”.
  • Crítica à dialética de Hegel: seu lado mistificador, ou idealista. (não é o pensamento que transforma a realidade; o capitalismo, nesse sentido, representava – e ainda representa – uma sociedade em profunda movimentação).
  • Em que sentido este texto pode ser aplicado ao nosso tempo?

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