PESQUISA E ANÁLISE DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA ESCOLA INCLUSIVA
Por: JulianaGuedes31 • 3/6/2020 • Relatório de pesquisa • 1.084 Palavras (5 Páginas) • 432 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
EDUCAÇÃO ESPECIAL
PESQUISA E ANÁLISE DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA ESCOLA INCLUSIVA
JULIANA GUEDES DE MORAES - 201708177388
1 DE JUNHO DE 2020
OBJETIVO:
Realizar uma análise de como a Educação Inclusiva está sendo aplicada e vivenciada nos ambientes escolares. Desde os espaços físicos dispostos até mesmo a formação dos profissionais que atuam em conjunto para a evolução do público-alvo da educação inclusiva Trabalho esse relacionado como as propostas pedagógicas de adaptação de currículo, processos de ensino-aprendizagem e avaliação, Além do relacionamento interpessoal da turma e a criança com deficiência.
INTRODUÇÃO:
Ao decorrer dos anos a Educação Especial vem passando por adequações. De um princípio apenas médico-assistencialista, que somente visava o cuidado da pessoa deficiente, para hoje onde há medidas legais que asseguram seus direitos a participação e atuação na sociedade de forma plena. Como na Constituição Federal de 1988, que garante o atendimento educacional especializado e a Lei de Diretrizes e Bases de 1996, que garante sua matrícula em classe regular de ensino e adaptações necessárias para atender suas necessidades.
Atualmente é apontado como público-alvo da Educação Especial com direito aos serviços especializados os alunos com deficiência física, visual, auditiva, intelectual, com transtornos gerais de desenvolvimento e com altas habilidades/superdotação.
É preciso salientar que o conceito inclusivo é globalizado e ainda não foi alcançado o ideal, pois muitos sistemas educacionais ainda precisam adaptar-se para atender de forma adequada os alunos com suas especificidades. Pois na perspectiva inclusiva todos os alunos com deficiência devem frequentar a classe regular e ter o seu atendimento educacional especializado assegurado no contra turno.
Em observação a todos esses direitos se faz necessário a capacitação dos profissionais, adequações de currículos, compatibilidade mobiliária e predial e até avaliativa.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
Por motivo de isolamento social há a impossibilidade de visitas nas unidades escolares. Porém, faço parte da equipe de uma escola do município do Rio de Janeiro ocupando o cargo de servidora pública como Agente de Apoio a Educação Especial (AAEE). Trabalho em comunicação direta entre professor e aluno deficiente incluso em classe regular.
A escola atende alunos da educação infantil até o 5° ano do ensino fundamental, tendo alunos incluídos em todos os anos que atende, tendo até mais de um aluno incluído por turma. Trata-se de uma escola pequena, térrea e com cinco salas onde todas tem rampa de acesso, porém não tem mobiliário adaptado; nos banheiros há uma cabine adaptada para cadeirantes; há bebedouros adaptados e o acesso a quadra esportiva para a prática das aulas de educação física não atende os alunos cadeirantes pois o piso é muito irregular.
Todos os professores lotados nesta unidade escolar são oriundos de concurso público, além das professoras regentes há: uma professora de inglês, dois professores de educação física e uma professora de sala de leitura. A escola também conta com apoio de duas estagiárias.
Como anteriormente citado, todas as turmas contam com pelo menos um aluno incluído. Na escola há criança com deficiência intelectual, síndrome de Down, com paralisia cerebral e com deficiência física. Como AAEE apoio a maioria desses alunos.
As adaptações no planejamento são realizadas pela professora regente de acordo com as potencialidades de cada aluno contando com o apoio da AAEE e das estagiárias. Para tais adaptações é descrito um documento feito pela professora regente e das demais disciplinas chamado PEI (plano educacional individualizado) onde é descrito as potencialidades, as dificuldades e o que o profissional pretende realizar para o progresso desse aluno. A professora também tem a sua disposição alguns jogos educativos como recurso. Um exemplo de adaptação é da aluna que tem paralisia cerebral. Como a mesma não verbaliza e sua coordenação motora é muito prejudicada, todo seu registro de atividades é exposto através de imagem de fotos e filmagens em um portfólio digital. Podendo assim ser perceptível seu avanço.
Com relação as interações sociais entre as crianças deficientes e as demais, nesta escola, a participação nas atividades são feitas de maneira em que o aluno sinta-se acolhido e foi percebido que entre eles não existe preconceito ou outro tipo de segregação, apresentam-se dispostos a participar de maneira conjunta e cooperativa.
Infelizmente a rede de apoio dentro da sala ainda é um tanto quanto precária, pois não há ainda material humano para apoio por todo o tempo de aula. Tendo em vista que a professora também tem os demais alunos com suas demandas.
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