PLÁGIO ACADÊMICO E ÉTICA NA PESQUISA

PLÁGIO ACADÊMICO E ÉTICA NA PESQUISA

        O profissional da área de pesquisa que não tem a capacidade de prospecção científica autônoma de produzir um trabalho original não será o melhor na sua área de atuação, pois, produzir um texto academico não é fácil, precisa de muita leitura, pensamento crítico e originalidade.

        A ética na pesquisa é um assunto preocupante. As pessoas, hoje em dia, estão lendo cada vez menos e acabam não desenvolvendo habilidades para a construção de textos originais. A comodidade de transcrever algo já escrito por outro autor é muito maior do que desenvolver o seu próprio texto.

        Segundo Galvão e Luvizotto [2012], a ética é utilizada para conceituar deveres e estabelecer regras de um indivíduo seja em sua vida social, em suas atividades profissionais, em seu relacionamento com clientes e demais pessoas ou até mesmo nas amizades. O plágio é uma questão de ética há muitos tempos, já que se refere a uma questão de falta de verdade e moralidade ao se propor algo verdadeiro e moral. Ao se elaborar e apresentar uma pesquisa científica acredita que o que se tem são linhas que transcrevem a verdade de um sujeito de moral, baseado em pesquisas e estudos. Quando o que se tem é plágio, nada mais acontece, do que verdades falsas apresentadas, pois se apossou de verdades de outro alguém. Em outras palavras, é utilizar do texto de outro alguém, dando o próprio nome.

        A ética na pesquisa indica a capacidade do pesquisador. Aquele que não possui habilidade em construir textos originais demonstra a sua incapacidade intelectual. Como a pesquisa científica é uma maneira de investigação utilizada pelo pesquisador para o desenvolvimento de um estudo, o profissional que plagia compromete os resultados do seu estudo.

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