PLANO DE AÇÃO . O PRECONCEITO NO COTIDIANO ESCOLAR

[pic 1][pic 2]

Sistema de Ensino Presencial Conectado

PEDAGOGIA

HOMOFOBIA NO COTIDIANO ESCOLAR

[pic 3]

ESPERANTINA-PI/NOVEMBRO/2012

CELIANE SILVA GOMES

FRANCISCA MARIA RODRIGUES SOUSA

JÚLIA JOYCE ALMEIDA DE PAULA ARAÚJO

MARIA DE JESUS SOUSA SILVA

HOMOFOBIA NO COTIDIANO ESCOLAR

Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas Comunicação e linguagem, Psicologia da Educação II; O trabalho do pedagogo nos espaços Educativos, Educação e Diversidade Relações Étnicos Raciais.

Orientadores: Professores: Vilze Vidotti Costa, Lilian Solete Alonso, Carlos Eduardo Gonçalves, Fabio Luís da Silva.

Orientador: Profª. Regina Silva Sousa

ESPERANTINA/PIAUÍ

NOVEMBRO/2012

---

sumário

 

INTRODUÇÃO        3

JUSTIFICATIVA        4

OBJETIVOS        5

DESENVOLVIMENTO        6

CONCLUSÃO        9

REFERÊNCIAS        1

0

---

INTRODUÇÃO

Homofobia no cotidiano escolar

        Homofobia (homo, pseudoprefixo  de homossexual, fobia do grego “medo”). Há uma série de atitudes e sentimentos negativos em relação a lésbicas, gays, bissexuais e, em alguns casos contra transgêneros e pessoas intersexuais. As definições referem-se variavelmente a antipatia, desprezo, preconceito, a visão e medo irracional. A homofobia é observada como um comportamento crítico e hostil, assim como a discriminação e a violência com base em uma percepção de orientação, não heterossexual. Em um discurso em 1998, a autora ativista e líder dos direitos civis, Coretta Scott King, declarou. “A homofobia é como o racismo, o anti-semitismo e outras formas de intolerância na medida em que procura desumanizar um grande grupo de pessoas, negar a sua humanidade, dignidade e personalidade”. Em 1991, a Anistia Internacional passou a considerar a discriminação contra homossexuais, uma violência aos direitos humanos. Embora os homossexuais venham conseguindo aprovar em congresso nacional, medidas e leis que lhes asseguram poder viver de forma mais segura e humana, é preciso que a sociedade perca esse conceito de que não ser heterossexual é ser “diferente”e isso tem que ser trabalhado primeiramente em sala de aula por nós educadores . O Brasil é o país que mais mata homossexuais no mundo essa realidade pode ser mudada.

JUSTIFICATIVA

        Será muito produtivo que toda a comunidade escolar tenha em seu trabalho um olhar crítico do pedagogo para mostrar aos professores, alunos e toda comunidade escolar que nós temos que respeitar a individualidade de cada ser humano, diversidade cultural e Biológica e mostrar que somos todos iguais.

        Que a Comunidade Escolar se aproprie desse tipo de material, também criando outras atividades que estimulem o debate na escola e possibilitem a diminuição das vulnerabilidades a que estão expostas todos os integrantes da comunidade escolar, promovendo uma escola mais justa e igualitária para todos e com objetivos de favorecer, na vida cotidiana, a mudança de atitudes preconceituosas e discriminatórias estimulando o respeito pelas diferenças. As formas mais visíveis e mais comuns de preconceitos são: social, racial e sexual.

        Então como esse trabalho, visamos melhorar não só a relação entre as pessoas, mas o respeito as suas diferenças e individualidades, principalmente com relação à homofobia.

OBJETIVO

        Temos que ter como objetivo conscientizar os alunos e auxiliar nas reflexões do planejamento de ações voltadas para a diminuição do preconceito e da discriminação a que estão expostas não só os alunos, mais toda a comunidade escolar. Temos que ajuda-los a identificar, analisar, compreender e reconhecer as diferenças respeita-las aceitando e coloca-la na pauta das nossas reivindicações, no cerne do processo educativo. Um dos papéis da escola é o de ampliar as possibilidade, e diminuir a individualidade para as gerações presentes e futuras, isso favorecerá a construção da identidade, o desenvolvimento da capacidade de agir com autonomia e com a consideração a diversidade, a partir desse trabalho, procurar-se construir valores e responsabilidades, para o alcance da qualidade, solidariedade e autonomia. Queremos que este material seja mais um passo importante na conscientização contra a homofobia este é nosso ideal.

DESENVOLVIMENTO

Conviver com as diferenças

        Vivemos em um mundo cada vez mais globalizado, devido às vicissitudes constantes dentre os séculos, porém ainda existem indivíduos que não aceitam o fato de alguém ser diferente dele. Quando pronunciamos a palavra homofobia, algumas pessoas sentem em sua alma o desprezo, preconceito, discriminação e a humilhação; a nossa obrigação como pedagogos é mudar essa realidade promovendo trabalhos de respeito, esclarecimento e procurando mostrar aos nossos alunos que todos temos o direito de nos sentimos bem e felizes, independente da nossa opção sexual. Mas hoje esses indivíduos já tem coragem de mostrar ao mundo quem eles realmente são. E com o passar dos anos, cada vez mais eles tem presença garantida em jornais, novelas, reality shows, etc. Todos os seres humanos devem-se conscientizar e se lembrar de que são pessoas com alma, sentimentos com direitos e deveres como um todo, aliás, direito constituído com muita luta e perseverança. E mesmo assim ainda não são respeitados, pelo contrário são apedrejados, machucados, e houve casos que alguns infelizmente chegaram a óbito. Há outros pontos a serem muito, discutidos ainda sobre esse assunto “as igrejas” com o cinismo elas banalizam, perseguem e até condenam à morte os homofóbicos mas não veem que dentro dessas mesmas instituições, vemos frequentemente exemplos de padres pedófilos e depois de serem descobertos afastam-se do seu cargo, para que a mídia não faça chegar ao conhecimento populacional e isso não está fora dos padrões eclesiásticos, onde se enquadram as punições para os mesmos, e por que para os portadores da homofobia as punições são tão rígidas. Homofobia um ato de coragem, expressando o que realmente eles são sem medo do que a sociedade preconceituosa, possa a pensar ou falar, enfim sem medo de ser feliz.