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PROJETO SALA DE EDUCADOR: O FAZER EDUCADOR

Por:   •  9/8/2015  •  Artigo  •  2.363 Palavras (10 Páginas)  •  283 Visualizações

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ESTADO DE MATO GROSSO

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

CENTRO DE FORMAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA

EDUCAÇÃO BÁSICA - CEFAPRO DE RONDONÓPOLIS

ESCOLA ESTADUAL “GARÇA BRANCA”

PROJETO SALA DE EDUCADOR: “O FAZER Educador”

Guiratinga – MT.

2015

INTRODUÇÃO

As propostas de formação continuada para os docentes têm sido, nestes últimos anos, uma preocupação tanto para o poder público, como para pesquisadores e teóricos da educação. Vale destacar que a proposta de formação continuada adentra o universo educacional com o objetivo de melhorar a qualidade do processo de ensino-aprendizagem nas escolas, uma vez que a escola é o local onde a maioria dos nossos alunos frequenta na tentativa de se apropriarem de conteúdos sistematizados ao longo da história da humanidade, necessários para a sua formação e humanização, bem como subsidiar o professor para poder enfrentar, com maior segurança e competência, os desafios postos pela educação contemporânea.

O Projeto Sala do Educador busca metas e estratégias que fortaleçam e superem os desafios de aprendizagens encontradas e atinja todos os níveis de proficiência, por meio  de uma ação reflexiva, interventiva e avaliativa sobre a prática educativa culminando em uma educação de qualidade e significativa.

Assim, torna-se imprescindível que os professores e funcionários estudem e se atualizem, aprimorando seus conhecimentos e práticas educativas, dinamizando a interação entre os professores das áreas de conhecimento e demais funcionários envolvidos no processo educativo.

O público alvo do Sala do Educador são os profissionais da educação que atuam neste educandário, que oferece ensino público e gratuito, na modalidade Ciclo de Formação Humana (I Ciclo) e Educação de Jovens e Adultos (EJA) como forma de inclusão social, assegurando que o educando não seja prejudicado ou privilegiado em razão de raça, cor, sexo, estado civil, natureza de seu trabalho, idade, religião, orientação sexual, convicções políticas ou filosóficas, deficiência física ou mental e qualquer particularidade. 

 

JUSTIFICATIVA

Através do Projeto Sala do Educador, nossa escola busca formação continuada de todos os seus profissionais com vistas à superação das demandas do processo de ensino e aprendizagem e seus reflexos na comunidade escolar, contextualizando o diagnóstico dessas demandas através da análise dos índices das avaliações internas e externas, das dificuldades encontradas neste processo de ensino e aprendizagem, criando novas práticas pedagógicas e promovendo mudanças no compromisso pedagógico dos agentes no processo educativo, para que possamos alcançar o nível de proficiência desejado.

De acordo com Teixeira da Silva, considera-se proficiente o indivíduo que em situações reais de comunicação é capaz de atuar fazendo uso das formas que são gramaticalmente corretas e socialmente adequadas, e que for capaz de negociar significados envolvendo não só conhecimentos linguísticos, mas outros conhecimentos compartilhados e capacidades: conhecimento de mundo, competências estratégicas, textuais, discursivas, culturais: não apenas regras de língua, mas também regras de uso da língua. A proficiência envolve não apenas conhecimento estático, seja de língua, de uso da língua ou de conhecimentos das normas socioculturais, como também uma competência comunicativa, ou seja, a capacidade de saber usar a língua, usando essas regras mencionadas, ultrapassando barreiras impostas pela própria situação de comunicação (TEIXEIRA DA SILVA, 2000, p.54-55).

O educador tem o papel principal dentro do Processo Ensino-Aprendizagem, portanto, é necessário que o mesmo utilize diferentes métodos e maneiras de mediar os conhecimentos que lhe são pautados. Esses métodos de transmissão devem ser não só através de conteúdos programáticos, mas também devem ser com maneiras de fácil entendimento, seja o uso de uma linguagem adequada, aplicação de fatos históricos e culturais, para que o aluno possa assimilar e compreender o que é proposto.

Nessa concepção, os profissionais da educação básica não apenas devem refletir sobre a própria prática educativa, mas fazer críticas  e  construir  suas  próprias  teorias  à medida  que  refletem,  coletivamente,  sobre  seu  ensino  e  o  fazer  pedagógico, considerando as condições sociais que influenciam direta ou indiretamente em suas práticas sociais.  

 Reconhece-se, assim, que o desenvolvimento profissional está intimamente relacionado com o desenvolvimento da escola, com o desenvolvimento e a inovação curricular,  com  o  desenvolvimento  do  ensino  e  com  o  desenvolvimento  da profissionalização.  A Seduc/MT propõe uma concepção de formação que possibilite a articulação do desenvolvimento pessoal  com  o  profissional,  compreendido  como processos contínuos e ininterruptos, orientados pela concepção metodológica dialética que permite responder ao dinamismo da prática educativa e as contradições de seu contexto,  orientando  para  a  sua  transformação.  O resultado de tudo  isso  é  a constituição  das  competências  adjetivadas  na  educação  básica  através  de  processo autônomo e com identidade própria; e a formação como um processo crítico-reflexivo sobre a prática, a reconstrução da identidade pessoal/profissional e sua autonomia. (MATO GROSSO, Secretaria de Estado de Educação, 2010, p. 14)

OBJETIVOS

Objetivo Geral:

Promover a compreensão dos profissionais da educação de que  inovações e transformações se dão no exercício da prática de cada um, e através do programa de formação continuada, construímos um projeto com identidade própria da escola,  ampliando nossa  competência pedagógica.

Objetivos Específicos:

  • Dar espaço para o docente se capacitar em benefício direto ao aluno;
  • Organizar grupos de estudos sob a liderança da coordenação com prestação de frequência;
  • Proporcionar ao docente espaço para o relato e troca de experiências, pelo intercâmbio de tentativas e erros, acertos e dúvidas;
  • Possibilitar ao docente a cultura de gerenciar sua formação, num processo contínuo, individual e coletivo;
  • Fomentar o desenvolvimento de habilidades e competências para a utilização de novas tecnologias no ensino aprendizagem;
  • Possibilitar discussões nas diversidades culturais, tornando a escola um espaço de relações e construção de saberes;
  • Preparar os profissionais da educação para atuar na escola de maneira mais eficiente e com prazer, no fazer pedagógico com os alunos.  

REFERENCIAL TEÓRICO

As demandas crescentes de aprendizagem produzem-se no contexto de uma suposta sociedade do conhecimento, que não apenas exige que mais pessoas aprendam cada vez mais coisas, mas que as aprendam de outra maneira, no âmbito de uma nova cultura da aprendizagem, de uma nova forma de conceber e gerir o conhecimento, seja da perspectiva cognitiva ou social.

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