TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E ALFABETIZAÇÃO

Por:   •  28/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.600 Palavras (7 Páginas)  •  211 Visualizações

Página 1 de 7

[pic 1]

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

PROGRAMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL

CURSO DE PEDAGOGIA

MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

DISCIPLINA: PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E ALFABETIZAÇÃO

PROFESSOR: MARTE SUELI DE FARIA SFORNI

[pic 2]

NOME:                                                                       R.A.:

POLO: Jacarezinho - PR

ATIVIDADE AVALIATIVA 1 – TRABALHO ESCRITO INDIVIDUAL

(Valor: 0 a 10,0 – Peso 1)

  1. De acordo com o texto “Apontamentos sobre a história da alfabetização” (Capítulo 1), Mortatti divide o histórico da alfabetização no Brasil em 4 momentos, quais são esses momentos? Sintetize o que marca cada um desses momentos no campo da alfabetização (2,5 pontos).

Mortatti divide esses quatro momentos como: 1º. A metodização do ensino da leitura; 2º. A institucionalização do método analítico; 3º. A alfabetização sob medida e 4º. Alfabetização, construtivismo e desmetodização.

1º. A metodização do ensino da leitura, esse primeiro momento é marcado pela precarização do ensino nas útikmas décadas do Império, onde havia uma desorganização nas escolas, as crianças eram inseridas em uma mesma classe sem diferenciação de idade e seriação. O processo de alfabetização era feito de maneira sintética, ou seja, o estudo de cada parte da palavra até chegar ao todo, primeiro a letra, o som que ela faz, as silábas e assim até chegar no todo. Momento que foi delimitado entre 1876 e 7890, onde faziam-se o uso de cartilhas com esse metódo sintético de ensino, além do uso das cartilhas, era muito comum uso do caderno de caligrafia, ditados, cópias e a repetição até que chegasse a memorização (aprendizado).

2º. A institucionalização do método analítico, teve seu início entre a década de 1890 e meados de 1920, foi marcado por urgência em afalfabetizar a populção brasileira, para se ter uma Repúlica alfabetizada. Através de escolas paulistas, denominadas Escola-Modelo, todas as outras instituições precisam seguir os modelos de organização dessa escola. O modelo de ensino aplicado era o analítico uqe busca ensinar a partir do todo, seja através da palavra, frase, ou histórias. A escrita ainda seguia na base da caligrafia, ditádos, cópias e exercícíos para treino e fixação.

3º. A alfabetização sob medida, foi o momento marcado pela busca de novas propostas, onde viu-se a necessidade de medir o nível de maturidade da criança e que o metódo era subordinado a esse resultado, esses resultados eram obtidos através dos Testes ABC, que foram utilizados de 1934 a 1974. Ainda era feito o uso de cartilhas, porém com exercícios que fossem focados nessas fases de desenvolvimento, passando a ter um ecletismo metodológico, deixando de fazer uso apenas de um metódo, seja ela analítico ou sintético.

4º. Alfabetização, construtivismo e desmetodização, nesse momento a discussão parou de girar em torno de qual método seria usado e passou a ser sobre como funciona o processo de aprendizagem da criança. Essa questão se deu para obter a resposta para a causa do fracasso escolar. Através dos estudos de Piaget e das descobertas de Emilia, foram percebendo que a criança possuiu o seu próprio tempo de desenvolvimento, que a alfabatização ocorre por fazes e que isso vai além de cartilhas metódicas, pois a criança é um ser ativo nesse processo e o ensino deve ser desenvolvido a partir da fase que a criança se encontra, numa mesma classe podemos encontrar crianças que estão em fases distintas e a cartilha já não caberia uma delas.

  1. Na década de 1980, ocorre a introdução do pensamento construtivista no Brasil, o que muda nas práticas de alfabetização a partir desse período? (2,0 pontos).

Através de estudos de Piaget e descobertas de Emilia Ferreiro em cima desses estudos, houve uma desmetodização do processo de alfabetização, onde ele passou de técnico e mecânico a mais acadêmico-científico, deixando de lado o uso de cartilhas padronizadas que era utilizadas com todos os alunos e passando usar textos da atualidade e que fossem mais coerentes com as necessidades e realidades do aluno. Nesse período de mudanças o aluno passou a ser visto como construtor do seu conhecimento, onde o mesmo já ingressava na escola com uma carga de conhecimento e fazia-se necessário trabalhar em cima disso e aproveitar esse conhecimento prévio, ou seja, percebe-se que a criança é ativa no seu processo de alfabetização, que ela tem suas fases de desenvolvimento da escrita e que o professor deve avaliar em que fase a criança se encontro e trabalhar em cima desse resultado.

3.        De acordo com Emilia Ferreiro (2004) a escrita da criança não deve ser vista apenas como certa ou errada. Nos aparentes erros, estão presentes diferentes hipóteses que a criança está elaborando para compreender a escrita, que podem ser identificados nos níveis expostos pela autora: pré-silábico, silábico e alfabético. Analise as escritas abaixo e diga em qual desses níveis encontra-se cada uma delas e justifique sua resposta (2,5 pontos).

A)

[pic 3]

FASE SÍLABICA: Nessa fase a criança começa a compreender que a escrita tem relação com a fala, entende o valor sonoro das letras. A escrita passa a ter mais  sentido e podemos ver no quadro acima que cada sílaba oral corresponde a uma letra. Ela ainda não escreve toda a palavra corretamente, mas já faz associação entre sílaba e som, cada letra passa a ser a representação de uma sílaba, como por exemplo: MAKC = MACACO; KBÇA = CABEÇA.

B)

[pic 4]

FASE SÍLABICA-ALFABÉTICA: Nessa fase podemos perceber que a criança já passa a fazer uma escrita e leitura termo a termo, combinando vogais com consoante, ela está a um passo da fase alfabética. Como por exemplo, MINA = MINHA; POFESORA = PROFESSORA. Nessa fase ela ainda "come" algumas letras, mas nota-se que a sua escrita vai além das sílabas representadas por uma única letra.

C)

 [pic 5]

FASE PRÉ-SÍLABICA: Nessa fase a criança ainda não estabelece nenhuma relação entre fala e escrita. Mistura letras, números e até mesmo figuras. Esses escritos só fazem sentido para a própria criaça. Além de associar que algo grande, tenha um nome grande, então quanto maior a coisa, maior será a sequência de "letras", assim como podemos ver no quadro acima.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (9.7 Kb)   pdf (213.8 Kb)   docx (364.8 Kb)  
Continuar por mais 6 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com