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PTG CULTURA AFRO BRASILEIRA INDÍGENA

Por:   •  24/8/2021  •  Trabalho acadêmico  •  5.094 Palavras (21 Páginas)  •  182 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

POLO - TABOÃO DA SERRA


CURSO DE PEDAGOGIA

Acadêmicas:

Mara Cristina Cruz Romero Silva                            RA: 26296424

Katia Dos Santos Pinto                                            RA: 26296769

Tutoras:

Claudia Macharete Bezerra

Samanta Fernandes da Silva

TABOAO DA SERRA-SP

                                                   2020

CULTURA AFRO BRASILEIRA INDÍGENA

Bibliografia:

Documentário “Guerras no Brasil”

A Inclusão da História e da Cultura Afro-brasileira e Indígena nos Currículos da Educação Básica (Elisabeth Maria de Fátima Borges)

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana

LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008.

Base Nacional Comum Curricular

                           1 Introdução

                           2  Cultura Afro Brasielira Indígena

                   3 Africanos no Brasil

                   4 Indígenas

                   5 Projeto Escola

                   6 Conclusão

Introdução

Os conteúdos propostos desse trabalho, devem então, considerar estratégias de lutas e sobrevivência trabalhadas de modo contextualizado, não permitindo a manutenção dos sentidos folclorizados, exótico e extravagante, que fazem parte do imaginário social. Por meio desta proposta de trabalho, pretende-se problematizar fatos históricos que vêm sendo sistematicamente omitidos nos currículos escolares e intervir na ideia negativa e hegemônica a respeito desses povos.

Para tanto, deve-se garantir que os fatos que demonstram que indígenas e negros não foram passivos, mas partícipes, lutadores e, em diferentes situações, heróis, sejam incorporados à nossa história.

Estado brasileiro se caracterizou, por muito tempo, pelo colonialismo/escravisismo. Suas regras foram ditadas por Portugal e tudo o que se produzia era para o sustento da metrópole. Dessa maneira, os indígenas, inicialmente, e os negros, posteriormente, foram escravizados e coisificados, sendo excluídos do acesso à riqueza produzida no país.

Trata-se de um momento em que a educação brasileira busca valorizar devidamente a história e a cultura de seu povo afrodescendente e indígena, buscando assim reparar danos, que se repetem há cinco séculos, à sua identidade e a seus direitos.

Esse trabalho, tem como objetivo de identificar permanênica na forma de preconceito, estereótipos e violências sobre as populações Negras e Indígenas no Brasil e nas  Américas, nosso papel é contar a verdade sobre esses Povos tão massacrados no passado e até os dias atuais e propor mudanças através de Projetos dentro da Escola.

Cultura Afro Brasielira Indígena

Os Europeus chegaram no Brasil, famintos, doentes, sujos e foram bem recebidos pelo povo Indígena, foram socorridos e cuidados.

Não diferente dos africanos que vieram escravizados e obrigados a trabalhar nas lavouras de Cana-de-Açúcar, foram milhares deles ao longos de um século, com expectativa de vida de 10 á 20 anos.

Mito de origem esse descobrimento pelos Portugueses/Europeus, não houve evento que marcasse tal descobrimento, houve uma sequência de más intenções e desejos de estabelecer trocas marcadas por tensões e interesses da dominação e conquista.

Muitos morreram e morrem até hoje em defesa da sua terra , da dignidade e sobrevivência.

No Brasil, o século XIX foi marcado por profundas alterações sociais, políticas e econômicas. A questão racial apresentou-se como um dos elementos determinantes para as configurações da sociedade e do Estado brasileiro.

Uma das consequências dessa constituição histórica é que o Brasil tornou-se um dos países com a pior distribuição de renda e com a maior desigualdade racial do planeta e, o mais grave, com a perpetuação dessa condição até o século XXI.

As populações negras e indígenas no Brasil sofrem preconceitos raciais e encontram-se impedidas de acessar bens e serviços, tais como: saúde, educação, segurança e emprego. Os números do Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que, em diversos municípios do Brasil, há grande parte da população indígena em extrema pobreza - sem renda própria.

O Censo mostra, ainda, que a população indígena representa apenas 0,4% dos brasileiros, contudo representa 2,9% da população em extrema pobreza.

O processo democrático estabelecido na Constituição brasileira, relativamente às populações negra e indígena, historicamente excluídas no que diz respeito à Educação, passa a ser regulamentado na LDB, em seus artigos 26-A e 79-B. Essa legislação estabelece a obrigatoriedade do ensino sobre história e cultura afro-brasileira e indígena no âmbito de todo o currículo escolar, resgatando sua contribuição decisiva para o desenvolvimento social, econômico, político e cultural do país.

Cerca de 12 milhões de negros foram trazidos como escravos para o Brasil. A guerra dos Palmares, escancara uma ferida que marca o País até hoje.

Entretanto, para além desse “racismo residual”, conforme nomeado por Florestan Fernandes (1978), o que vemos é a permanência de exclusão racial e atitudes preconceituosas ressignificadas no cotidiano, corroborando a manutenção da miserabilidade das populações negras. De outra parte, pois há especificidades, os povos indígenas frequentemente se veem às voltas em conflitos acirrados na defesa de suas formas de sobrevivência e cultura, que exigem do Estado brasileiro uma intervenção qualificada nas disputas por terras.

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