Pedagogia

Educa quem ama o mundo

O papel do educador no processo de educação para a autonomia na cultura atual é propiciar ao aluno oportunidades planejadas que favoreça o desenvolvimento de capacidades, habilidades e atitudes que o transforme em um cidadão.

Favorecer a transformação da criança em cidadão é a função social que se distingue das demais e não se pode abrir mão continuar sendo uma corporação confusa, mas com objetivos e metas a cumprir.

Uma vez, um velho rabino disse que os professores começam ensinando o que não sabem, depois de algum tempo ensinam o que já aprenderam, depois de mais algum tempo ensinam o que é importante e só depois de muito tempo percebem que sua tarefa não é a de ensinar, mas de criar condições para que os alunos aprendam (Extraído do texto Avaliação de Maurício Mogilnik)

Educar é um processo de construção permanente, que vai da vida para a escola e da escola para a vida, tem caráter histórico e cultural em que estamos todos incumbidos, aprendendo processos educativos quando agimos em sociedade, interagimos, fazemos valer nossos direitos, assumimos nossa identidade e somos reconhecidos como parte fundamental de uma sociedade que se aproxima pela diversidade humana.

Diante dessa perspectiva, a aprendizagem é a construção de competências e capacidades, lembrando também que a educação está em constante transformação e assim torna-se comum divergência de idéias em relação ao ato de ensinar.

Ainda no percurso da história da Educação percebemos que mesmo entre os primeiros “ditos” educadores havia diferenças na forma como ensinavam a educação e de como e o que deveria ser ensinado.

Analisando esses educadores e relacioná-los aos atuais, fica mais evidente que as práticas educacionais estão diretamente ligadas ao entendimento que se tem de Educação, a que ela destina.

Temos hoje professores que recebem para apenas transmitir conhecimentos, enxergam o aluno como depósito de conteúdos e ensinam de acordo com o currículo previamente elaborado, desconsiderando a bagagem cultural e pessoal de cada um. Para estes professores o aluno é um ser passivo em sala de aula e dizem que somente o conhecimento o levará ao progresso e a ascensão social.

Estes professores não diferem muito dos sofistas que possuem um método de ensino no qual eram detentores do saber, cobravam um preço para garantir o conhecimento e afirmavam que ensinando retórica que é a arte do falar bem e a argumentar, seus discípulos teriam sucesso.

Mas também por outro lado, há educadores preocupados com as especificidades do educando, com a construção de sujeitos críticos que busquem o conhecimento, considerando como participantes ativos de seu aprendizado e do grupo. Através do diálogo, são orientados que esta sabedoria os levará a evolução pessoal e os tornarão seres atuantes socialmente.

Estes educadores aproximam das idéias de Sócrates, buscando verdade e incitando seus discípulos a descobri-la, defendendo o autoconhecimento e o diálogo como instrumento para a construção de novas idéias e para a descoberta da verdade em cada um.

Em nossa sociedade moderna a discussão em respeito à educação permanecem ainda, não há consenso entre educadores e embora acredito que devemos priorizar uma educação de qualidade que possibilita o pleno desenvolvimento de nossas