Pedagogia
Por: Gustavo Lourenço • 31/5/2016 • Trabalho acadêmico • 1.539 Palavras (7 Páginas) • 327 Visualizações
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UNIVERSIDADE UNIDERP
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA[pic 2]
6º SEMESTRE
ATPS DE FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DE CIÊNCIAS – ETAPAS 1 - 2
Campo Grande/MS
Abril de 2016
ADELMA COELHO KOYAMA – 5641635100
BÁRBARA OLIVEIRA SIQUEIRA – 5034668685
CÍNTIA DE ASSIS FURTADO – 5641601844
DANIELLE MARTINS RAMIRES - 5100576939
DAVID SOUZA DOS SANTOS – 5541617062
IRLENE REGINA DA SILVA MATOS – 6187590122
GUSTAVO ROBERTO CORREIA LOURENÇO – 5100582692
NATALLIE KATIUSCIA ACOSTA MOREIRA – 5023632431
ATPS DE FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DE CIÊNCIAS – ETAPAS 1 - 2
Etapas 1 e 2 apresentadas em cumprimento das exigências para obtenção parcial de nota da disciplina de Fundamentos e Metodologia de Ciências do Curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Uniderp, sob a orientação do Professor André Batista da Silveira.
Campo Grande/MS
Abril de 2016
ETAPA 1
- Aula-tema: A ciência no Ensino Fundamental. Construção do conhecimento científico na escola.
Passo 1
- Pesquisar junto ao PLT sugerido nesta disciplina e outras fontes a serem validadas pelo professor sobre como desenvolver experimentos científicos nas series iniciais do Ensino Fundamental.
- Coletar e anotar os dados para a elaboração do relatório final.
O professor pode despertar a curiosidade do aluno para uma situação-problema, em que ele será o responsável pelas respostas da situação, de forma que ele se sinta estimulado a procurar uma explicação científica para esclarecer determinado conceito ou fenômeno científico.
Quando o aluno é incentivado a buscar explicações científicas, ele tem a necessidade de pesquisar o assunto e também de registrar tudo o que está sendo descoberto. Isso faz com que a leitura e a escrita se desenvolvam – fatores importantes não só para o estudo de Ciências, mas para todas as áreas do conhecimento.
Passo 2
- Fazer uma resenha crítica sobre os artigos selecionados no site.
RESENHA
O primeiro artigo “Iniciação cientifica nas séries iniciais”, fala sobre a experiência realizada pela professora Inês Prates Galindo Borges, na classe de 1º ano da Escola de educação Básica e Profissional Fundação Bradesco, em Marília. Ela teve a iniciativa didática de trabalhar um projeto sobre: “O que acontece quando as pilhas usadas são jogadas no lixo? Qual o melhor forma de descarta-las?”. Esse projeto rendeu a ela um troféu de Educadora nota 10 em 2008. O mérito de Inês foi mostrar como o conhecimento científico explica problemas do dia-a-dia.
O artigo conta a história da professora e como ela se dedicou a educação. O objetivo descrito sobre o projeto foi que ela não deu ênfase a conscientização ecológica, como se é de costume, ela deu foco a iniciação cientifica. No passo-a-passo ela conta como desenvolveu a experiência, suas estratégias, privilegiando o contato com textos informativos. Sua avaliação foi feita através dos registros das crianças e da participação de ambas. As crianças realizaram uma campanha com ajuda da professora, realizaram textos informativos e distribuíram coletores de pilhas pela cidade.
Procedimentos científicos têm de ser abordados desde cedo e é através das dúvidas das crianças, das situações do dia a dia que surgem as situações- problemas. É importante que as experiências sejam documentadas em textos ou desenhos. Nem sempre a experiência esclarecera todas às duvidas das crianças, por isso a importância do aprofundamento das pesquisas, que podem ser desenvolvidas por eles mesmos. O que importa é mostrar a importância de pesquisar e aprender de diversas maneiras com os experimentos.
O segundo artigo “Física para crianças: abordando conceitos físicos a partir de situações problema.” Fala sobre a importância da inserção do ensino da física no Ensino Fundamental. Pois é nessa fase que a criança desperta o gosto pela ciência. Pensando nisso, e visando a divulgação científica nos primeiros anos de escola, o artigo teve como proposta investigar a utilização de situações-problema envolvendo experimentos em uma turma das séries iniciais. O trabalho foi desenvolvido em uma turma de 4º ano de uma escola municipal de Gandu-BA. Após a realização das atividades, como forma de registro, foi pedido que os alunos desenhassem e escrevessem a estratégia utilizada para resolver cada situação-problema que lhes foi apresentada. Em outro momento foi aberta uma discussão e dadas explicações, com linguagem adequada, a respeito dos conceitos físicos envolvidos nas atividades desenvolvidas.
Durante as atividades foi possível perceber o quanto as inferências feitas pelas crianças se aproximam dos conceitos relacionados à física. Além disso, foram notados outros aspectos relacionados ao desenvolvimento de suas habilidades no que se refere à investigação. Apesar de utilizarem linguagem simples e típica da sua idade, as crianças conseguiram resolver os problemas propostos e explicá-los, o que constatamos em sua fala, em sua escrita e nos desenhos. O artigo também fala que um ponto surpreendente foi ouvir os questionamentos que partiam delas e que diziam respeito não apenas à física como também a outras áreas de conhecimento. Este e outros fatores levam a crer que, apesar da idade, já existe maturidade para se trabalhar com determinados conteúdos desde que numa linguagem acessível e que possibilite a compreensão e a iniciação destas crianças em atividades com caráter investigativo, próprio das atividades científicas.
O fato é que, a simples aplicação de uma atividade experimental não garante que toda a turma ficará envolvida, especialmente em abordagens demonstrativas. Por esse motivo, sugere-se que o professor use estratégias que mantenham a atenção dos alunos focada sobre a atividade proposta, tais como a solicitação de registros escritos dos fenômenos observados, questionamentos realizados no decorrer do experimento e, sempre que possível, estimular os próprios alunos a participem de várias etapas da atividade. Ao planejar as atividades em grupo e observar seu andamento durante a aula; é importante que o professor discuta previamente as regras de convivência, a necessidade de respeitar as opiniões do colega e de garantir que todos tenham participação na execução do experimento.
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