Pedagogia
Por: Juliana Albano • 9/4/2015 • Projeto de pesquisa • 2.318 Palavras (10 Páginas) • 350 Visualizações
Faculdade UNIP – Universidade Paulista Integrada
Curso de Pedagogia
A importância dos jogos e brincadeiras na Educação Infantil
Pouso Alegre – MG
2014
Tema
A importância dos jogos e brincadeiras na Educação Infantil.
Justificativas
Os jogos e brincadeiras na Educação Infantil devem constituir em atividades permanentes em um planejamento pedagógico, isto favorece na construção do conhecimento ciêntifico proporcionando vivência nas situações reais e imaginárias.
O professor poderá usar como estratégia as brincadeiras para o ensino- aprendizagem introduzindo as propriedades da ludicidade que contribui para uma melhor assimilação do conhecimento por parte da criança.
Portanto o brincar é uma atividade natural e necessária na Educação Infantil, construindo – se em peça importantíssima, transcende o mero controle de habilidade da criança, por isto a sua importância é notável.
Situação Problema
Nos tempos de hoje, com os crescimentos dos meios de comunicações, exemplos: jogos de computadores, vídeo games, brinquedos eletrônicos, entre outros, as crianças estão deixando de lado as brincadeiras tradicionais, isto ocasiona a perca da sua própria identidade. Os pais também têm que colocar limite em casa, não proibir, e sim colocar horários apropriados.
Brincar sem utilizar método eletrônico, não significa perda de tempo, é uma forma de preenchimento de tempo, uma maneira de se colocar a criança de frente com o objeto, muito embora nem sempre a brincadeira envolva um objeto.
No entanto, na Educação Infantil a brincadeira é muito importante, pois as crianças vão aprendendo vários conceitos que a professora irá ensinar. As crianças aprendem melhor quando o professor faz jogos e brincadeiras lúdicas, elas precisam do concreto e o abstrato na sua aprendizagem ou conhecimento.
Público Alvo
Neste projeto, o público alvo serão os alunos da Educação Infantil de 3 a 5 anos.
Objetivo
O brincar, esta em destaque na Educação Infantil como o simples objetivo de facilitar a construção da reflexão da autonomia e da criatividade da criança, ou seja, exploração dos movimentos básicos.
Para o professor é importante utilizar jogos e brincadeiras nas condições de perceber e incentivar a capacidade criadora da criança, pois este se constitui numa das formas de relacionamento do mundo, na perspectiva da lógica infantil.
Assim, o jogo une a vontade e o prazer dos participantes durante a realização da atividade, criando ambientes gratificantes, atraentes e estimulando o desenvolvimento integral do aluno.
Embasamento Teórico
A importância deste tema foi baseada através das observações feitas no desenvolvimento infantil, entre criança de 3 a 5 anos, tendo em vista que é nesta fase que a criança tem como base seu aprendizado. Para que possamos aprofundar e compreender o uso de jogos e brincadeiras na Educação Infantil, realizamos um resumo da sua origem.
“O jogo surgiu no século XVI , sendo os primeiros estudos na Roma e Grécia, tendo como propósito de ensinar letras, e na mesma época, com o advento do cristianismo, os jogos tiveram uma conotação diferente, pois eram vistos como ofensivos e imorais, ocorrendo assim, a decadência dessa atividade.Logo a após do Renascimento, (que inicio-se em 1453 durante a Idade Média no século XIV Constantinopla e terminou em 1789 com a Revolução Francesa) o jogo perdeu esse caráter e voltou a fazer parte do cotidiano de todas crianças e jovens como diversão, sendo visto, como um facilitador do desenvolvimento da inteligência.”
Como vimos no trecho acima, o brincar é instrumento para educar já era citada pelos gregos e romanos e, desta forma, as relações entre brincadeiras, a educação e o desenvolvimento global da criança são antigas. Apesar de este fato ser reconhecido há muitos anos por pesquisadores e educadores ele é, muitas vezes, negligenciado no universo escolar, sendo substituído por tarefas “mais sérias”, pois no sistema educacional é enfatizada, excessivamente, a aquisição do saber, sendo esta a finalidade da educação.
Sabemos que os jogos e brincadeiras necessita estar presente na relação do processo de aprendizagem buscamos tambem referências teoricas de Vygotsky (1984,1994 e 1998) e Kishimoto (1993) nos quais tem incomum o estudo sobre jogos e brincadeiras na Educação Infantil.
Segundo Kishimoto (1993) o brinquedo e jogo é uma forma de desenvolver a criatividade e os conhecimentos, por isto a necessidade do brinquedo no desenvolvimento infantil, proprocionando prazer e diversão, na função educativa, ensinando a criança a sua aprensão do mundo , de acordo com Kishimoto, foi introduzido nas vidas das crianças brasileiras o folclore português, por meio da oralidade, e assim, foram criados os contos, as lendas, superstições, versos, adivinhas e as pares lendas, e também personagens como o bicho-papão, a mula sem cabeça, a Cuca, Lobisomem, e outros, trazidas pelos portugueses e conseqüentemente se originaram brincadeiras infantis tendo estas personagens.
Por diversos especialista diferentes na área do conhecimento, o tema abordado (brincadeiras e brinquedos), tem com objetivos variados, como; psicólogos, pedagogos, sociólogos que manifestaram e, continua manifestando, interesse pela atividade lúdica, sendo que o brincar possibilita a criança exercitar-se adentrar em mundos que se encontram no seu imaginario.
De acordo com Vygoty (1994), a brincadeira tem um papel fundamental no desenvolvimento do pensamento da criança , sendo assim, a criança aprende a operar com o significado das coisas, sendo importante no seu conceitual.
O jogo e a brincadeira permitem ao aluno criar, imaginar, fazer de conta, funciona como laboratorio de aprendizagem, permite ao aluno experimentar, medir, utilizar, equivocar-se e fundamentalmente aprender.
(VYGOTSKY e LEONTIEV, 1998 p.23).
O jogo não está relacionado apenas em jogar e sim envolvendo com o brinquedo e fantasia, assumindo a função lúdica da criança. Uma das áreas do conhecimento, a educação, refere-se à experiência da ação como fator fundamental ao desenvolvimento de habilidades e à aprendizagem. Nesta área pode-se citar Piaget, que faz menção da criança como um ser que se desenvolve a partir de sua ação sobre o mundo e da interação com o meio físico e social.
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