Pedagogia
Por: Marcelo Monqueiro • 13/4/2015 • Tese • 2.270 Palavras (10 Páginas) • 210 Visualizações
Faculdade Anhanguera Unidade de São José dos Campos[pic 1]
Curso: Pedagogia EAD - 5° Semestre
Disciplina: Organização e Metodologia do Ensino Fundamental
Profa. Tutora Conceição Ferreira
Aline Kelly Mendonça Ribeiro – RA 2873891586
Marcelo Monqueiro – RA 6814015692
Patrícia Fernandes Trombim – RA 7069540434
Regiane Augusta Garcia – RA 6782384126
Silvana da Silva Klemp – RA 6506284815
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
Conhecendo a organização e a estrutura do Sistema de
Ensino Brasileiro
O sistema de ensino é a expressão da forma escolar de produzir o ensino-aprendizagem e este deve ser compreendido como um processo produtivo, capaz de produzir uma estrutura de relações sociais entre os diversos profissionais envolvidos.
Primeiro surgiram às escolas e só depois começa a se perceber as necessidades a serem atendidas. Ao produzir o ensino-aprendizagem, a escola produz também uma estrutura de poder, contudo ela é a base e a razão de ser da ampla organização, a qual pertence.
A escola é um instrumento predominantemente controlado pelo Estado, a serviço da reprodução das condições necessárias ao modelo vigente. O Estado é responsável pelo planejamento do sistema de ensino, excluindo a sociedade civil e os profissionais da educação da escolha da direção e dos compromissos do sistema educacional.
A produção do ensino-aprendizagem é diferenciada na organização enquanto estrutura de trabalho e não nos objetivos, técnicas e métodos. A estrutura atual é caracterizada pela divisão técnica do trabalho entre diversos profissionais que atuam no sistema, divididos em dois grupos. O primeiro é formado por trabalhadores que não “educam” diretamente, mas que planejam, organizam, dominam a política e cuidam do orçamento; o outro grupo é responsável por ensinar, obedecer as diretrizes e condições estabelecidas pelo primeiro grupo.
O planejamento como funciona hoje, não é capaz de unir e completar as diversas formas de trabalho intrínsecas ao sistema de ensino, de responsabilidade dos diversos profissionais de educação que nele atuam.
O professor limita-se a simples execução de tarefas já pensadas e elaboradas pelo planejamento, assim, seu trabalho agrega pouco valor em termos de ensino-aprendizagem. A função mais decisiva, como a definição das políticas, a organização dos processos, o acompanhamento e avaliação estão sendo realizados por outros profissionais e instituições, o trabalho do professor está desvalorizado e isso reflete nos níveis salariais e no reconhecimento social da sua profissão.
O educador não tem o domínio das variáveis que interferem no processo educacional como o conhecimento, a tecnologia e a habilidade política e há uma resistência à produção científica e tecnológica, por medo ou acomodação.
O avanço da tecnologia além de romper alguns códigos de linguagem, pode tornar o ensino-aprendizagem ultrapassado por limitar possibilidades e alternativas mais produtivas e interessantes.
A possibilidade de uma cidadania efetiva está em risco, segundo índice do desempenho escolar, da evasão e da repetência. Atualmente, o sistema com sua forma fragmentada e desarticulada, não consegue garantir que todas as crianças em idade escolar, estejam na escola e não assegura a permanência, nem o bom rendimento das que estão.
A nova LDB responsabiliza a Família, a Sociedade Civil e o Estado na tarefa de educar. O sistema de ensino brasileiro sofreu muitas transformações com o passar do tempo.
O MEC - Ministério da Educação é um órgão da administração federal direta, foi criado em 1930, é responsável pelos assuntos referentes à Educação, como a política nacional de educação; educação infantil; educação em geral, compreendendo ensino fundamental, ensino médio, ensino superior, educação de jovens e adultos, educação profissional, educação especial e educação à distância, exceto ensino militar; avaliação, informação e pesquisa educacional; pesquisa e extensão universitária; magistério; e assistência financeira a famílias carentes para a escolarização de seus filhos ou dependentes.
Há quase 80 anos que o Ministério da Educação busca promover ensino de qualidade. Com o apoio do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), o MEC entende que investir na educação básica significa investir na educação profissional e na educação superior. Contudo, a educação só se tornará um compromisso e uma conquista de todos, com a participação conjunta da sociedade, com o envolvimento de pais, alunos, professores e gestores.
Principais vantagens do ensino fundamental de nove anos:
Esse primeiro ano constitui uma possibilidade para qualificar o ensino e a aprendizagem dos conteúdos da alfabetização e do letramento.
A proposta não é o aumento dos conteúdos, mas a qualificação da aprendizagem, dando à criança um período mais longo para solidificar suas aprendizagens, inclusive a alfabetização. A meta do MEC é que nenhuma criança chegue à quarta série do Ensino Fundamental, aos nove ou dez anos, sem domínio da leitura e da escrita.
O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e a Secretaria de Educação Básica (SEB) continuarão enviando os livros didáticos para as escolas, no âmbito do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). O MEC distribuiu 37.500 kits pedagógicos para 28 mil escolas que ampliaram o Ensino Fundamental para nove anos, com base nas informações do censo 2005.
Principais desvantagens do ensino fundamental de nove anos:
A desvantagem está nas escolas e profissionais despreparados para atuar. É preciso o professor desprender de métodos antigos e trabalhar atividades corporais, noções espaciais e coordenação motora que são habilidades relevantes para desenvolver a oralidade e posteriormente à escrita.
Para a educadora Regina de Assis, “Apesar de todo o potencial para aprender, a criança aos seis anos ainda quer brincar. Não se pode pensar que acabou o tempo da brincadeira e começou o da seriedade”.
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