Pedagogia
Por: Geuslande • 3/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.507 Palavras (7 Páginas) • 210 Visualizações
Atualmente, em todo o mundo a Educação Especial e mais especificamente a inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais tem induzido interesse de diferentes setores da sociedade, uma vez que essa política tem se constituído numa forma eficiente para a inclusão social e como conseqüência num importante passo para a minimização das desigualdades.
Para debater sobre inclusão escolar, é necessário repensar o sentido que se está atribuindo à educação, além de atualizar nossas opinões e ressignificar o processo de construção de todo o indivíduo, compreendendo a complexidade e amplitude que envolve essa temática.
Mas o que seria de fato a inclusão? O que levaria as pessoas, de fato a terem conceitos e significados tão diferentes? Cabe aqui tecer algumas reflexões, pois dessa forma estaremos contribuindo para uma prática menos segregacionista e menos preconceituosa.
O principal objetivo desse trabalho é responder a quais questionamentos e conhecer melhor sobre o papel e as práticas inclusivas.
2- DESENVOLVIMENTO
Uma educação de qualidade para todos envolve entre outros fatores a necessidade de um redimensionamento da escola que consiste não somente na aceitação, mas também na valorização das diferenças. Então, com a vigência da LDB nº 9394/96 (BRASIL, 1996), que no seu capítulo V define educação especial como modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para portadores de necessidades especiais, observou-se a necessidade de capacitar os professores, principalmente os professores da rede pública, pela responsabilidade que têm em relação ao trabalho desenvolvido com a maioria das crianças e adolescentes em idade escolar.
A inclusão escolar em escolas públicas tem causado muitas discussões e controvérsias, é muito normal ouvir que a Educação Especial passa por momentos críticos em todas as estâncias que permeiam: conceitual, nos aspectos das divergências, no aspecto da atribuição de competências, no aspecto da transição do modelo pedagógico, no aspecto da construção da prática pedagógica, no aspecto qualidade docente, no aspecto da educação para o trabalho e o fenômeno da globalização.
É importante ressaltar que as inovações pedagógicas não se concentrem em unidades que contemplem a grupos já favorecidos apenas, e que se tenha em mente que a escola deve lidar com a formação de pensamento e de valores das gerações futuras. A Própria educação exige maior criatividade, contexto, descoberta e estruturação do conhecimento. O ensino passa a ser centrado no aluno e o professor torna-se estimulador e coordenador.
A introdução de um trabalho pedagógico baseado nas novas tecnologias pode despertar na criança, seja ela portadora de necessidades especiais ou não, o interesse o interesse pela descoberta do conhecimento, por meio do mecanismo do aprender fazendo. É fundamental que os mediadores deste processo organizem suas metas a partir da realidade, das necessidades e dos interesses de sua clientela, tentando despertar o prazer pela descoberta, provocando a mudança de comportamento tão desejada por aqueles que pretendem a reestruturação da educação. A informática e o computador podem se tornar grandes aliados do portador de necessidades especiais. Entretanto, precisam ser encarados de forma realista e não como a panacéia para uma problemática, até hoje ainda sem solução.
Nesse processo de inclusão, é importante destacar que, a linguagem é o meio em que as pessoas usam para se expressar, registrar acontecimentos, socializar-se, o que remete ao estudo de libras para alunos com deficiências auditiva ,aparentemente é a marca registrada da cultura das pessoas, com ela verbalmente ou manualmente é possível expandir conhecimentos. Com a aquisição da língua de sinais permite-se que a pessoa surda tenha acesso aos ouvintes, formando uma maneira de pensar, agir e ver o mundo e suas características culturais.
Nesse sentido a inclusão de crianças surdas é uma grande responsabilidade que vai englobar toda a educação, como secretários, diretores, professores, funcionários, pois essa reestruturação que existe é preciso para atender as necessidades educacionais especiais a todos os alunos, ampliando oportunidades para melhor socialização do surdo no mundo.
É importante frisar que o processo de ensino-aprendizagem se dá em diferentes espaços onde a atuação do educador se faz indispensável. É sabido que a formação humana, em qualquer espaço, escolar ou não escolar, precisa de um profissional que esteja preparado para lidar com a prática pedagógica sistematizada ou não.
A formação do pedagogo está diretamente envolvida com as transformações contemporâneas, enfatizando o desenvolvimento humano, o trabalho em equipe, o aprofundamento teórico, estudando os processos de aprendizagem, as estratégias de ensino, dentre outros requisitos que conferem ao pedagogo sua especificidade.
De acordo FRISON( 2004 P.89 ) o pedagogo gerencia muito mais do que aprendizagens, gerencia um espaço comum, o planejamento, a construção e a dinamização de projetos, de cursos, de materiais didáticos, as relações entre o grupo de alunos ou colaboradores. Isso significa que não basta possuir inúmeros conhecimentos teóricos sobre determinado assunto, é preciso saber mobilizá-los adequadamente. Assim, reduzir o trabalho pedagógico apenas à prática docente é uma ignorância enorme e isso dificulta muito a ascensão do profissional.
O processo de inclusão escolar de crianças e jovens com deficiência têm avançado no País. Há muito a ser feito e é necessário insistir nesse caminho, considerado não só a melhor resposta para o aluno com deficiência, como para todos os demais. A educação inclusiva é sem dúvida, a melhor resposta para o aluno com deficiência e para todos os demais alunos. É uma educação que respeita as características individuais de cada estudante, oferendo alternativas pedagógicas que atendem às necessidades educacionais de cada aluno: uma escola que oferece tudo isso num ambiente inclusivo e acolhedor, onde pode-se conviver e aprender com as diferenças.
Cada aluno tem características próprias e um conjunto de valores e informações que os tornam únicos e especiais, constituindo um ritmo
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