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Pedagogia

Por:   •  30/5/2015  •  Artigo  •  2.796 Palavras (12 Páginas)  •  363 Visualizações

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Burrhner Frederic Skinner (1904-1990) psicólogo Americano comumente tido ironicamente como fundador do behaviorismo foi o mais famoso representante desta corrente da psicologia, fundada por seu compatriota junho Watson. Skinner nasceu em 20 de março de 1904 na pequena cidade de Susquhanna,na Pensilvânia.

 Seu pai era advogado e sua ame um mulher de personalidade forte que o criou segundo padrões muito exigentes de educação.

    Um menino de indo li, intelectual e ante d liberdade, reagiu s exigência domesticas preferindo viver fora de casa, e escolheu a profissão de escritor. Graduou-se em língua inglesa no colégio em Hamilton, no norte dos Estados de Nova York,onde não se adaptou muito bem, por ser avesso ao jogo de futebol e a encontros sócios.

Escrevia no jornal d escola com manifesto radicalismo, atacando professores e colegas estudantes, criticava a própria escola, proclamando que era ateu, apesar de está em uma universidade onde a presença diária no serviço religioso na capela da universidade era obrigatória.

Após se forma montou um escritório na casa dos seus pais, a onde começou escrever para os jornais locais artigos em defesa dos trabalhadores,sem longa maior repercussão com o que escrevia,desistiu de escrever e viveu algum tempo como um boêmio no Greinveich Village, birro dessa classe em Nova York

Seu temperamento inquieto, no entanto não prestava para a boa vez de um boêmio e decidiu retornar aos estudos. Matriculou-se no curso de psicologia na Universidade de Harvard.sua convicção materialista o fez confrontar a universidade,tornando se seguidor de Watson e abraçando com determinação o behaviorismo.   Skinner desenvolveu os princípios do condicionamento operante e a sistematização do modelo de seleção por conseqüências para explicar o comportamento. O condicionamento operante difere do condicionamento respondente de Pavlov e Watson porque,  no comportamento operante,  o comportamento é condicionado não por associação reflexa entre estímulo e resposta, mas sim pela probabilidade de um estímulo se seguir à resposta condicionada.  Quando um comportamento é seguido da apresentação de um reforço positivo ou negativo, aquela resposta tem maior probabilidade de se repetir com a mesma função;  do mesmo modo,  quando o comportamento é seguido por uma punição (positiva ou negativa),  a resposta tem menor probabilidade de ocorrer posteriormente. O behaviorismo radical se propõe a explicar o comportamento animal através do modelo de seleção por conseqüências.  Desse modo,  o behaviorismo radical propõe um modelo de condicionamento não-linear e probabilístico,  em oposição ao modelo linear e reflexo das teorias precedentes do Comportamentalismo.  Para Skinner,  a maior parte dos comportamentos humanos é condicionada dessa maneira operante

Postura do professor em relação ao aluno

Visão pedagógica

Metodologia

Skinner passou a estudar o comportamento operante, desenvolvendo intensa atividade no estudo d psicologia d aprendizagem. Esses estudos levam-no a criar os métodos de ensino programados que podem ser aplicadas sem a intervenção direta do professor, através dos livros, apostilas ou mesmo maquinas.

Desde 1950 vem se expandindo muito o estudo do condicionamento operante, não apenas usando ratos, mais animais e ou tas espécies e ainda seres humanos.

 A aplicação prática que se tem feito dos estudos experimentais do condicionamento, e baseada na eficácia de administração sistemática de recompensa (reforço) a um organismo a qual queremos que ele represente certas reações.

Essa aplicação prática requer que se faça um levantamento e o evento que se reforçam ativando deste modo total o potencial intelectual disponível.

  • Liberta o aluno do controle por meio de recompensa ou do castigo imediato, e assim provoca uma verdadeira motivação para o trabalhador.
  • Permiti o desenvolvimento pessoal por meio de descoberta que podem ser generalizado para as mais variadas situações.
  • Favorecer a inovação de informações já que elas foram tiradas de dentro de uma estrutura cognitiva construída pela própria a pessoa.

Nessa concepção o aluno é colocado em uma situação ativa. O conhecimento do mundo funde-se no modelo representativo da realidade. elaborada conforme três técnicas possíveis a ação (representação inativa), a imagem( representante icônica) e o símbolo,os modelos de realidade desenvolvem-se  uma função da informação proveniente do meio e em função da separação que o sujeito lhe trás graças a suas atividades pessoal.

.    O conceito de “Condicionamento Operante” foi criado pelo escritor e psicólogo Boros Frederic Skinner. Este refere-se ao procedimento através do qual é modelada uma resposta no organismo através de reforço diferencial e aproximações sucessivas. É onde a resposta gera uma conseqüência e esta conseqüência afeta a sua probabilidade de ocorrer novamente; se a conseqüência for reforçadora, aumenta a probabilidade, se for punitiva, além de diminuir a probabilidade de sua ocorrência futura, gera outros efeitos colaterais. Este tipo de comportamento que tem como conseqüência um estímulo que afete sua freqüência é chamado “Comportamento Operante”.

O conceito de Comportamento Operante difere do conceito de Comportamento respondente, estudado por Pavlov, porque o primeiro ocorre em um determinado contexto, chamado estímulo discriminativo, e gera um estímulo que afeta a probabilidade dele ocorrer novamente; o segundo é diretamente eliciado por algum estímulo e é uma reação fisiológica do organismo. Uma resposta fisiológica a um estímulo, como fechar o olho diante de algo que se aproxima dele, retirar o braço diante de uma agulhada, etc.

O comportamento operante é modelado a partir de nosso repertório inato. As respostas que gerem mais reforço em média tendem a aumentar de freqüência e se estabelecer no repertório, ou seja, em um contexto semelhante tendem a ser novamente emitidas. O tipo de conseqüência que aumenta a probabilidade de ocorrência da mesma função de resposta em contextos semelhantes chama-se reforço. O reforço pode ser positivo, quando há a adição de um estímulo no ambiente que resulte no aumento da freqüência da resposta que o gerou; ou negativo, quando a resposta emitida remove algum estímulo aversivo, ou seja, que a pessoa tende a evitar, do ambiente.

Os contextos onde existe probabilidade de uma determinada resposta ser reforçada são chamados estímulos discriminativos, ou SD; os contextos onde não existe a probabilidade da resposta ser reforçada são chamados estímulos delta, ou S∆. O condicionamento operante, também chamado de condicionamento instrumental ou aprendizagem instrumental foi primeiramente estudado por Edward L. Thorndike (1874-1949), que observou o comportamento de gatos tentando escapar de "caixas problemas".1 Na primeira vez que os gatos eram colocados nas caixas, eles demoravam bastante tempo para escapar delas. Mas, com o passar do tempo, as respostas ineficientes foram diminuindo de freqüência, e as respostas mais efetivas aumentavam de freqüência, e os gatos agora conseguiam escapar em menos tempo e com menos tentativas. Em sua Lei do Efeito, Thorndike teorizou que as respostas que produziam conseqüências mais satisfatórias, foram "escolhidas" pela experiência e, portanto, aumentaram de freqüência. “Algumas conseqüências reforçavam o comportamento, outras o enfraqueciam”. Thorndike produziu a primeira curva de aprendizagem com este procedimento. B. F. Skinner (1904-1990)formulou uma análise mais detalhada do condicionamento operante utilizando de conceitos como reforça mento, punição e extinção. Seguindo as idéias de Ernst Mão, Skinner rejeitou as estruturas mediadores de Thorndike requeridas pela "satisfação" e construiu um novo conceito de comportamento sem a utilização de tais referências.

Os reforços primários - como receber alimento ou ser aliviado de um choque elétrico - são intrinsecamente satisfatórios. Os reforços secundários são aprendidos. Se um rato numa caixa de Skinner aprende que uma luz sinaliza de maneira confiável que a comida está chegando, ele vai se empenhar em acender a luz. Dinheiro, boas notas, são exemplos de reforços secundários, cada um das quais está ligado a recompensas mais básicas.

Para ilustrar bem como funcionam esses dois tipos de reforços, pode-se usar como exemplo um experimento de moldagem em que se condiciona um rato a apertar uma barra. Antes de efetuar esse comportamento "desejado", o rato faminto se empenhará numa seqüência de comportamentos "indesejados" - arranhar, farejar, andar de um lado para o outro. Qualquer desses comportamentos que preceda imediatamente o reforço de comida tem mais probabilidade de ocorrer de novo. Se você retarda o reforço da pressão da barra por mais 30 segundos, permitindo que outra compota mentos interfira e seja recompensado, não ocorrerá praticamente qualquer aprendizagem de apertar a barra. 2

Humanos, ao contrário de ratos, reagem a reforços bem mais retardados: o pagamento do salário no fim do mês, a nota no fim do semestre, o troféu no campeonato.

Porém, reforços pequenos, mas imediatos, são às vezes mais atraentes do que reforços grandes, mas retardados. Fumantes, alcoólatras e outros usuários de drogas podem saber que seu prazer imediato é mais do que contrabalançado pelos futuros efeitos perniciosos, mas nem por isso abandonam seu vício.

Reforço Positivo, Reforço Negativo e Punição

Existem duas formas de reforço que são: o positivo e o negativo. Ambos têm como escopo ensinar e reforçar um determinado comportamento. O indivíduo aprende qual o comportamento desejável para alcançar determinado objetivo. Já a punição reforça qual o comportamento indesejável, ou seja, que não deve ser manifestado para evitá-la.

No reforço positivo quando o comportamento desejado é alcançado um elemento de recompensa é adicionado. Para exemplificar o reforço positivo consideremos um experimento onde um rato é privado de comida. Quando este puxa determinada alavanca (comportamento desejado) é disponibilizado o alimento (elemento de recompensa). Com o passar do tempo o rato ao sentir fome irá puxar a alavanca para receber o alimento. Desta forma o indivíduo exposto ao reforço positivo aprende o comportamento adequado.

Já no reforço negativo um elemento punitivo é adicionado ao ambiente e quando o comportamento desejado é alcançado este, é retirado. Para exemplificar temos novamente um experimento com um rato onde é colocada uma corrente elétrica ligada a sua gaiola. Esta corrente provoca um desconforto ao animal (elemento punitivo). Quando puxada uma alavanca (comportamento desejado) a corrente elétrica é desligada. Neste exemplo o choque elétrico é colocado como elemento punitivo que é eliminado ao conseguir o comportamento almejado. Após algum tempo o rato associa o ato de puxar a alavanca a extinção de seu desconforto e sempre que a corrente elétrica é ligada vai direto a alavanca. Como no reforço positivo, o negativo visa que o indivíduo aprenda o comportamento adequado à determinada situação.

A punição é muitas vezes confundida com o reforço negativo, pois o elemento punitivo encontra-se inserido neste. Porém, ao contrário do reforça mento negativo, o objetivo da punição é levar à extinção do comportamento, ou seja, com o passar do tempo, a probabilidade de ele ocorrer novamente diminui. O reforça mento negativo, passa a idéia de uma obrigação: um rato pode puxar uma alavanca (comportamento) para desligar uma corrente elétrica que o esteja infligindo um desconforto (reforço negativo). O reforça mento negativo, não é um evento punitivo: é a remoção de um evento punitivo. Ambos utilizam de estímulos aversivos.

As punições podem ser de dois tipos: por adição (punição positiva), quando experiências aversivas são adicionadas, ou por subtração (punição negativa), quando facilitadores do comportamento são subtraídos. Ambas as técnicas levam a aquilo que chamamos de extinção.

A punição pode acarretar uma série de problemas: esse tipo de estimulação aversiva acarreta respostas do sistema nervoso, entendidas como ansiedade, depressão, baixa auto-estima. Além do mais, o comportamento punido não é esquecido, ele é suprimido. Pode ser que após a estimulação aversiva ter sido eliminada, o comportamento volte a ocorrer: a criança pode simplesmente aprender a não dizer palavrões em casa, mas continuar a usá-los em outros lugares.

Ela também suprime o comportamento indesejado, mas não guia a pessoa para um comportamento mais desejável. A punição diz o que não fazer, o reforço diz o que fazer. Uma punição combinada com um reforça mento positivo de comportamentos desejáveis é mais eficiente.

Em suma, a punição rápida e segura pode ser eficaz, e pode de vez em quando causar menos dor do que o comportamento autodestrutivo que suprime. Mas ele pode reaparecer, se for possível evitar a punição. Essa estimulação aversiva também pode provocar efeitos colaterais indesejáveis, como ansiedade e ensinar agressividade. Os psicólogos preferem dar mais ênfase ao reforço positivo do que à punição

Behaviorismo Radical, postulado por B. F. Skinner e adotado por vários outros psicólogos, como Ferster, Sidman, Schoenfeld, Catania, Hineline, Jack Michael, etc., surgiu na área da Psicologia como uma proposta filosófica e como um projeto de pesquisa em oposição ao behaviorismo metodológico de orientação positivista. O Behaviorismo Radical é o campo filosófico da análise do comportamento.

As questões trabalhadas no Behaviorismo Radical avaliam a repercussão e a validade das pesquisas científicas experimentais no estudo do comportamento. Skinner teve como referência as idéias dos filósofos da ciência, incluindo Percy BridgemanErnst Mach eJules Henri Poincaré. Esses criaram novos modelos de pensamento explanatório que não dependiam de nenhuma subestrutura metafísica. No decorrer de sua obra, Skinner teorizou que a lógica do modelo de seleção natural de Darwin também poderia ser aplicada ao comportamento dos indivíduos como um novo modelo causal diferente do mecanicismo.

Para Skinner, o behaviorismo radical seria um caso especial da filosofia da ciência: "não é a ciência do comportamento humano, é a filosofia dessa ciência” [A análise do comportamento]. Ele busca compreender questões humanas, como "comportamento", "liberdade" e "cultura", dentro do modelo de seleção por conseqüências, e rejeitando o uso de variáveis não-físicas (sem dimensão no tempo-espaço).

Um filósofo behaviorista radical defende que as diferentes explicações sobre o comportamento humano deveriam ser resolvidas na base de evidências refutáveis, e não de abstratas especulações. O behaviorismo radical foi concebido em experimentos realizados sob o rigor da produção de conhecimento científico. Desenvolvido dentro de um laboratório, sob condições controladas, é um método passível de reaplicação.

Entendido como pensamento filosófico, o Behaviorismo radical não deve ser confundido com a análise do comportamento. Isso porque a análise do comportamento é, além de um campo filosófico (Behaviorismo Radical), um campo de Pesquisa Básica (Análise Experimental do Comportamento) e um campo de aplicação de conhecimentos e técnicas (Análise Aplicada do Comportamento). A análise do comportamento é uma ciência do comportamento, e tratando de aplicação de uma ciência do comportamento, sua prática não se dá em ambiente sob condições controladas, e sim, no ambiente comum a todos os homens e mulheres: o planeta que habitamos.

O termo behaviorismo vem do inglês behavior (comportamento) e ilustra bem o objeto de estudo da vertente radical: o comportamento, entendido como a relação entre o indivíduo e seu ambiente físico, químico ou social. O "radical" do behaviorismo se deve ao fato de que as técnicas ali descritas não apelam para estados mentais como causa iniciadora do comportamento, mas os vê como estágio inicial do próprio comportamento. Com isso, adquire o status técnico de resposta emitida, e não de causa autônoma ou mental do comportamento, diferenciando-se, fundamentalmente, das outras correntes de pensamento dentro da psicologia. O behaviorismo radical também é conhecido como skinneriano, pois foi B. F. Skinner quem desenvolveu sua teoria, com base em seus estudos de laboratório.

Por ser uma ciência natural, a análise do comportamento procura entender a relação entre indivíduo/ambiente em termos de comportamentos, que podem ter sua probabilidade de emissão diminuída ou aumentada, conforme a história de condicionamento do indivíduo e a apresentação ou retirada de estímulos ambientais.

Conceitos Fundamentais

Comportamento

Um primeiro aspecto fundamental do Behaviorismo radical é a compreensão do conceito "comportamento humano".

O termo "comportamento" descreve uma relação, um intercâmbio entre o organismo e o ambiente. Mais precisamente, descreve uma relação entre atividades do organismo, que são chamadas de respostas, e eventos ambientais, que são chamados genericamente de estímulos. Define-se "comportamento" como a relação entre estímulo e resposta.

Essa relação só poderá ser bem compreendida se acrescentarmos o fato que não se deve limitar metodologicamente o significado de estímulos e respostas que estabelecem a relação (comportamento). Além disso, para o behaviorismo radical emoção e sentimentos são comportamentos e que podem ser parcialmente observáveis através da análise dos comportamentos verbal e não-verbal do sujeito. Pensamentoconhecimento e memória também são comportamentos, porém são comportamentos tácitos, ou seja, não observáveis diretamente mas que podem ser analisados quando expressados e também estão sujeitos aos esquemas de condicionamento assim como os comportamentos observáveis.

Ambiente

O termo "ambiente", no Behaviorismo radical, deve ser entendido como "a situação" na qual o responder acontece, bem como à situação posterior ao responder, ou seja, a resposta altera o ambiente. Para o behaviorismo ambiente inclui não só o local com o qual o sujeito interage como também todos os objetos e seres vivos incluídos nessa interação e o próprio organismo, nesse caso denominado como ambiente interno.

Respostas

A princípio, um organismo vivente está sempre respondendo, mesmo que tais respostas não sejam acessíveis publicamente. Ou seja, pode-se falar de respostas manifestas, observáveis por mais sujeitos, e respostas encobertas, que podem ser observadas apenas pelo organismo que as emitiu.

Estímulos

Os eventos do ambiente podem ser, no Behaviorismo radical, estímulos físicos e estímulos sociais. Os primeiros são descritos pelas ciências, os últimos se caracterizam pelo fato de serem produzidos por outro organismo. Se forem produzidos por seres humanos, são produtos culturais. Do mesmo modo, pode-se falar de eventos ambientais "públicos" e "privados". Os primeiros são acessíveis de forma independente por mais observadores, os últimos, apenas pelo organismo por eles afetado.

       







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