Pedagogia
Por: lanychris • 14/9/2015 • Seminário • 1.490 Palavras (6 Páginas) • 187 Visualizações
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Introdução
Sabemos que ouvir histórias é um comportamento humano que caminha junto à história da humanidade. Todas as crianças independentes de cor, credo, etnia, e condição social, viajam no mundo da fantasia e se encantam com as histórias infantis. A literatura infantil é um caminho que leva a criança a desenvolver a imaginação, emoções e sentimentos de forma prazerosa e significativa. Aproximar a leitura das crianças em fase de alfabetização, não pressupõe, necessariamente, um problema de decodificação, mas sim, aproximá-las de algo que elas, na sua maioria, já conhecem e que lhes proporciona em geral experiências divertidas e gratificantes que fazem parte de sua vida. O uso do livro em sala de aula, atualmente, tem o objetivo de formar cidadãos críticos e reflexivos, que possam transformar a realidade em que vivem. A escola é o espaço privilegiado, em que deverão ser lançadas as bases para a formação do indivíduo. E, nesse espaço, privilegia-se a leitura, pois de maneira mais abrangente, ela estimula o exercício da mente. A percepção do real em suas múltiplas significações; a consciência do eu em relação ao outro; a leitura do mundo em seus vários níveis e, principalmente, dinamização do estudo e conhecimento da língua, da expressão verbal significativa e consciente, a literatura infantil torna-se, desse, modo, imprescindível. Os professores dos anos iniciais devem trabalhar diariamente com a literatura, pois, esta se constitui em material indispensável que aflora a criatividade infantil e desperta a veia artística da criança. Nessa faixa etária, os livros de literatura devem ser oferecidos às crianças, através de uma espécie de coleção de sentimentos e emoções que favorecem a proliferação do gosto pela literatura, enquanto forma de lazer e diversão. A literatura infantil pode influenciar na formação da criança, que passa a conhecer o mundo em que vive e a compreendê-lo.
Nessa produção textual iremos apresentar a analise do livro infantil escolhido e relaciona-lo a importância da literatura infantil no desenvolvimento cognitivo da criança.
A importância da literatura infantil no desenvolvimento cognitivo da criança
O livro escolhido para analise foi “Reinações de Narizinho” do autor Monteiro Lobato. Esta obra chama atenção pela sutileza que trata a infância, revelando um mundo de fantasias vivido por uma menina chamada Narizinho, na qual vive no Sitio do Pica Pau Amarelo um local mágico, onde tudo pode e nada é improvável no mundo da imaginação. É uma leitura prazerosa, o autor leva qualquer leitor a interação plena com o livro, as figuras ilustrativas ajudam uma melhor compreensão das estórias.
É importante destacar como essas estórias apesar de “absurdas”, faz com que, quem esteja lendo considere tudo natural e possível, instigando a fantasia, possibilitando ou relembrando uma infância com natureza, com liberdade, com simplicidade e acima de tudo com ter infância.
Vale ressaltar, que a linguagem é difícil uma vez que traz palavras que para uma criança é incompreensível, o que não quer dizer algo negativo por que se faz necessário o exercício de um vocabulário culto e por que não já na infância. Talvez seja contraditório, mas o que parece ruim pode não ser.
Outro aspecto que podemos mencionar é com relação ao preconceito desempenhado pelo o autor ao se referir a Tia Nastácia, pela sua condição de negra, Lobato a trata com discriminação, o que hoje nem nunca poderemos julgar a cor da pele de qualquer pessoa e sim respeitar as diversidades. O autor não foi feliz fazendo essas referências, mas é um assunto que o professor pode e deve trazer a torna após a leitura do livro trabalhando a questão racial com seus alunos.
É uma leitura que pode ser feita por qualquer idade, sem preconceito. Seja para crianças, jovens ou adultos o importante é ser ou ter o prazer de viver sua infância usando o elemento que possibilita sua imaginação.
José Bento Renato Monteiro Lobato (Taubaté, 18 de abril de 1882 – São Paulo, 4 de julho de 1948) foi um dos mais influentes escritores brasileiros do século XX. Foi um importante editor de livros inéditos e autor de importantes traduções. Seguido a seu precursor Figueiredo Pimentel ("Contos da Carochinha") da literatura infantil brasileira, ficou popularmente conhecido pelo conjunto educativo, bem como divertido, de sua obra de livros infantis, que constitui aproximadamente a metade da sua produção literária. Podemos citar entre as principais obras: O Saci (1921), O Marquês de Rabicó (1922), A Caçada da Onça (1924), O Noivado de Narizinho (1924), Jeca Tatuzinho (1924) e O Garimpeiro do Rio das Garças (1924), entre outros.
É importante destacar que a Literatura Infantil tem um grande significado no desenvolvimento de crianças de diversas idades, onde se refletem situações emocionais, fantasias, curiosidades e enriquecimento do desenvolvimento perceptivo. A leitura de histórias influi em todos os aspectos da educação da criança: na afetividade: desperta a sensibilidade e o amor à leitura; na compreensão: desenvolve o automatismo da leitura rápida e a compreensão do texto; na inteligência: desenvolve a aprendizagem de termos e conceitos e a aprendizagem intelectual.
Uma criança é capaz de interpretar uma história é capaz de codificar símbolos e significados ligados aos fatos do seu cotidiano, e a afetividade faz parte destes signos, uma vez que o cognitivo e o afetivo estão interligados, como nos diz Pinto, ( 2004, pg. 109). Ainda em relação a literatura Abramovich (1993, pg. 16) que ressalta: "[...] Ah, como é importante para a formação de qualquer criança ouvir muitas, muitas histórias... escutá-las é o início da aprendizagem para ser leitor, e ser leitor é ter um caminho absolutamente infinito de descoberta e de compreensão do mundo[...]". Podemos, assim, começar a compreender a importância da Literatura Infantil no desenvolvimento cognitivo das crianças. Utilizou-se o apoio literário para desenvolver o lado afetivo dos alunos, tanto a afetividade entre professor aluno, quanto em relação aos colegas entre si. Percebemos desta forma quão enriquecedora é a literatura para a construção cognitiva dos alunos.
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